capítulo 23

45 8 8
                                    

Um mês depois...


Uau, esse mês passou tão depressa! Foi tudo muito rápido.

Já se passou um mês e até hoje eu estou tentando entender o que aconteceu naquele banheiro, e é impossível de entender, porque quando eu penso naquele dia o meu fogo cresce, e em vez de eu tentar entender eu me toco pensando naquilo...

Sinceramente, acho que aquela semana foi a mais louca que eu tive aqui... Eu literalmente ensinei meu meio irmão a dar um chupão, fiz uma terapia sem saber, descobri que Matheus era gay( o que eu já sabia)  e o melhor, fiquei em um banheiro junto com aquela peste.

E o pior, Eduardo está agindo como se nada tivesse acontecido! Tá, talvez seja melhor assim, mas não é só isso, ele mal está me olhando, e as provocações? Acabaram!

Ele nem sequer fala comigo, e eu acho isso um pouco estranho.

Não que eu sinta a falta dele, mas eu acho que ele conseguiu o que queria, que foi me ver entregue a ele e tocar em mim.

Foi só isso que ele queria? Bom, é o que parece, porque depois daquilo ele nunca mais falou comigo.

Por que os homens tem que ser tão escrotos? E pior, por que eles tem uma lábia tão boa??? Que ódio!

E outras coisas que aconteceram, Matheus está muito distante também, ele não está sendo aquele Matheus engraçado e feliz, parece que algo incomoda ele, mas ele não quer falar nada.
Já o Leonardo, sumiu, desapareceu, faz dias que ele não aparece na escola, e quando eu pergunto dele para o Matheus, ele simplesmente diz: foda-se ele.
Ou seja... O casal brigou.

E eu e Leandro... Até agora não conversamos o que temos para conversar, eu já estou pronta para falar com ele, mas não sei como chegar nele...

Bom, hoje é segunda-feira e eu estou acabando de me arrumar para ir pra aquele inferno chamado escola.

Não sei pra que existe escola integral, pra que ficar o dia todo dentro aquela prisão??? Não faz sentido!

Saio do meu quarto, e vou para o corredor aonde fica o quarto do Matheus, chego na porta, e bato milhares de vezes.

— ANDA MATHEUS!!!! - Grito batendo.

— Vai descendo! Eu não nasci grudado em você não, chiclete!

— Então vai tomar no seu cu! - Me viro e saio do corredor.

O que está me faltando hoje é paciência, então eu espero que ninguém me perturbe.

Ando até o corredor aonde fica o meu quarto para pegar a minha mochila, chegando no corredor eu vejo o joseph andando por ele, assim que ele me vê, abre um sorriso banguela e corre até a mim.

— Ray Ray!!! - Ele abre os braços para mim pegar ele.

Eu literalmente amo essa criaturinha, pena que o irmão é um otário.

— Bom dia, pigmeu! - Dou um beijo nele, ele me devolve o beijo. — Huum que beijo totoso!!! - Dou outros beijinhos nele, o mesmo gargalha.

— Edu no quarto. - Ele aponta para o quarto do Eduardo.

— Ele está ali né? Sabia que seu irmão é um desgraçado?

Meu Verdadeiro Lar - Cretinos Nível Hard (1° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora