Capitulo 25

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Rayane

Que conversa estranha, que conversa esquisita.

Vou confessar que não entendi muita coisa que ele disse porque estava nervosa, mas eu pensei que se nós conversássemos seria melhor, mas parece que não.
Sei lá, eu fiquei tão nervosa que nem consegui terminar a conversa, mas o bom é que agora estamos de bem, acho.

— E aí??? Conversaram, se acertaram e se beijaram??? - Bruna pergunta.

— Rolou beijo??? - Matheus pergunta dirigindo.

A aula já acabou, e agora estamos indo deixar a Bruna em sua casa.

— Não rolou beijo gente, só nos acertamos. - Respondo. Eu queria que tivesse rolado.

— O que? Nenhum beijinho?

— Gente, não! A esposa do meu pai é tia dele! Como vamos nos beijar?

— Idai? Nada haver isso, Ray. - Mateus junta as sobrancelhas. — E se vocês se conhecessem sem saber que minha mãe e o lê são casados? Daria o que? Nada!!

— Faz sentido! - Bruna assente repetidamente.

— Tá, mas é melhor não acontecer nada entre a gente, é melhor assim e pronto.

— Se você diz... - Matheus da de ombros, concentrado na estrada.

Vejo ele entrando em uma rua nova, nunca vi essa rua...

— Impressão minha ou você entrou na rua errada? - Bruna pergunta.

— Também percebi isso. - Afirmo, olhando confusa para math.

— A rua está certa.

— Minha casa não é aqui!

— Mas a casa do Léo é aqui!! - Ele abre um sorriso  animado.

Eu olho para ele puta, a Bruna que está do lado de trás chega para frente.

— O QUE???? - Ela grita fazendo eu me assustar.

— É! A casa dele é bem ali. - Ele aponta o dedo.

— Filho da puta! Eu disse que não iria vir!!! - Reclamo.

— EU TAMBÉM! MATHEUS!!!! ME LEVA PARA CASA AGORA!!!

Matheus estaciona o carro simplesmente nos ignorando.

— Lá lá lá, não estou ouvindo vocês.

— Você é idiota ou o que???? - Pergunto, aborrecida.

Ele sai do carro e fecha a porta, dá a volta e abre a porta da frente e a porta de trás para nós duas descermos.

— Eu não vou. - Cruzo os braços.

— Muito menos eu.

— Tudo bem, então ficaremos aqui. - Ele se escora no carro. — Eu tenho todo o tempo do mundo mesmo.

Olho para a Bruna ela está vermelha de ódio.

— Eu vou para casa a pé! - Ela ameaça e Matheus gargalha. — Para de rir, seu... Seu incompetente!

— Vocês é quem decidem, como eu disse, tenho todo o tempo do mundo. - Ele olha para as suas unhas mas mão, mexendo nas mesmas.

— Eu não acredito que fiz amizade com você. - Bruna resmunga saindo do carro.

— E eu não acredito que estou sendo obrigada a fazer isso. - Saio do carro também.

— Ótimo!!! Que bom que não vieram por força. - Matheus debocha fechando as portas do carro.

Meu Verdadeiro Lar - Cretinos Nível Hard (1° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora