capítulo 31

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Um pequeno corredor, e no final tem duas portas, um banheiro feminino e outro masculino.

Entro ali, lavo meu rosto e minhas mãos, e com calma tento recuperar o ar que Eduardo acabou de tirar de mim.

Quando fico mais aliviada eu vou para a porta, mas assim que eu abro novamente eu me assusto com essa miséria na minha frente.

Ele sempre faz isso.

— Que susto! - Digo enquanto meu coração bate forte.

Não bate forte pelo o susto, mas sim pela a forma que Eduardo está me olhando, seus olhos encaram os meus intensamente, seu olhar de predador quase me fez desmaiar bem na frente dele.

Eduardo não fala nada, apenas dá passos largos para frente, e eu dou para trás, ele entra no banheiro sem falar nada, tranca a porta e se vira pra mim.

— Você está bem? - Pergunto debochando mas meu deboche vai para a puta que pariu quando ele se aproxima de mim rapidamente.

Dou passos para trás até me encostar na parede, Eduardo coloca seus braços em cada lado da minha cabeça me prendendo, ele olha para mim do mesmo jeito que estava me olhando ali fora, e com apenas a porra dessa proximidade o desconforto no meio das minhas pernas crescem como um passe de mágica.

— O que você acha que estava fazendo? - Ele pergunta e eu sorrio de lado.

— Hum... O mesmo que você? - Pergunto de volta.

— Ah sério? - debocha.

— Oh, ficou com raivinha por se sentir provocado foi? Bom, apenas respondi as suas provocações.

— Por que?

— Porque sim! - Respondo. —Vai me dizer que não gostou? - pergunto me desencostando da parede e colocando minhas duas mãos em volta da sua cintura.

— Não. - Responde. — Não gostei.

— Então por que não me impediu? - Sorrio de lado fazendo a mesma pergunta que ele me fez ontem.

Eduardo tira as minhas mãos da sua cintura e me empurra até eu me encostar na parede novamente, ele prensa seu corpo contra o meu me fazendo arfar, suas mãos firmes descem até a minha cintura e aperta ali, me deixando totalmente sem ar

— Quando você me toca eu enlouqueço, enlouqueço muito. - Ele diz baixo bem pertinho de mim, as borboletas do meu estômago estão em festa. — Então só me toque se for fazer alguma coisa.

— Eu também enlouqueço quando você me toca, Eduardo. - Coloco as mãos na barra da sua calça. — E você não faz nada. - Desço minhas mãos devagar.

Ele olha para baixo vendo a minha mão, depois olha para mim.

— Por que você me provoca e não faz nada? Gosta de me ver louca? - Toco em seu membro, o mesmo fecha os olhos suspirando.

Minhas mãos sobem devagar indo para seu abdômen, e chegando até seu tórax, assim que minhas mãos chegam lá, Eduardo me puxa para ele, e eu sinto sua ereção novamente, igual o dia do banheiro... Meu pai amado, eu quero muito esse homem dentro de mim.

Meu Verdadeiro Lar - Cretinos Nível Hard (1° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora