capítulo 35

35 7 6
                                    

Rayane

se beijaram novamente??? - Bruna pergunta pelo o telefone.

— Am... Sim. Sim! E amiga... Foi tão bom!

Aí droga! Eu queria que vocês dessem certo, mas agora estou com medo, e se alguém descobrir? Am... Espera, não tem nada haver! Ou será que tem? Se tiver...

— Calma! Calma, foi só um beijo.

Um beijo que tecnicamente eu senti seu pau roçando na minha vagina... Só de eu pensar nisso a minha florzinha dá aquele desconforto maravilhoso.

Mas você disse que só não passou do beijo porquê seu pai tinha chegado.

— Sim...

Amiga vocês juntos são uma fofura, mas tomem o devido cuidado...

— Tá bom.

AAAAH QUE TUDO!!!! - Ela grita. — Vocês dois estão dando certo!!!! Que fofos!!! - Gargalho em ver a animação dela.

— Se acalma! Foi só um beijo!

Não!! Foram 3 beijos!!! TRÊS BEIJOS! - Ela grita. — Vocês vão se casar e ter dois cachorrinhos, um gatinho e um aquário de peixes, e três lindos filhinhos e...

— Amiga cruzes! Está lendo muita fanfic. - Ela gargalha.

Enquanto nós conversamos escuto a Daphne chamar ela.

Já vou, docinho! - Ela grita. — amiga vou ter que desligar, depois te ligo, ok?

— Tudo bem, até mais.

Até! Te amo muito minha vidinha!

— Também te amo, vagabunda! - Gargalho vendo ela resmungar um "ai credo" e logo depois ela desliga.

Me jogo na cama.

Eu estava aqui pensando... A poucos meses atrás eu morava no Brasil, quase esfaqueei o marido da minha tia, era fria, chata, vida louca, doente mental, fumava, bebia, era fechada, desobediente e... Nossa, e várias outras coisas.
E literalmente do nada eu vim parar em NY, encontrei meu pai sumido e sua família louca, encontrei a melhor amiga que alguém já poderia ter, o melhor irmão, a melhor madrasta e Psicóloga, e o melhor pai.

Ele sempre foi o melhor pai, mas teve um momento da minha vida que eu duvidei disso, e não era pra mim ter duvidado, nunca.

No Brasil eu odiava o Eduardo por achar ele metido, mas amava ele ao mesmo tempo porquê ele sabia jogar bem.
Meu Deus! No Brasil eu torcia por ele pela a TV, e hoje eu estou aqui em Nova York beijando ele!

Como assim a vida pode revirar desse jeito??? COMO ASSIM???

Eu não entendi como eu vim parar aqui do nada, mas só sei que estou amando cada momento dessa nova jornada.

Encontrei uma família louca, tão louca quanto eu! Aqui temos um gay não assumido, um italiano estranho, uma loira que também está ficando doidinha, um maconheiro... Espera aí... Falando em maconheiro, cadê o Beck que o Lucas me deu? Já faz muito tempo que eu peguei aquele Beck e guardei na gaveta de calcinhas. Será que está ali ainda?? Bom, se ninguém tiver mexido nas minhas calcinhas ele com certeza vai estar ali.

Corro até a minha gaveta e começo a procurar tudo ali, e olha, encontrei!
Pego o baseado sorrindo feliz.

Eu nem preciso fumar isso!

— Espera, não vou fazer isso não. - Jogo o beck ali de volta. — Só vou usar quando eu precisar. - Fecho a gaveta. — Será que eu vou precisar? - Pergunto confusa. — Não, não vou precisar disso, e ele vai ficar aqui guardado para sempre! - Abro a gaveta novamente. — Vou é acabar com isso logo. - Pego o beck, vou fumar isso tudinho, aliás, preciso matar a saudade.

Meu Verdadeiro Lar - Cretinos Nível Hard (1° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora