capítulo 53

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Rayane

Abro os meus olhos devagar, é meio difícil raciocinar assim.
Olho para uma mão minha que está pousada no tórax do Eduardo, olho para cima vendo ele mexer no celular com uma mão só.
Ele me olha e dá um sorriso.

— Bom dia, cinderela.

Fecho os olhos novamente, e abraço sua cintura me acomodando.

— Nós dormimos assim é? - Pergunto.

— Não. - Responde. — dormimos de conchinha, não lembra?

— Que boiolagem. - Ele ri.

Que boiolagem mais gostosa do mundo.

Sorrio internamente quando me lembro que ficamos de carícias depois dos movimentos bruscos.
Eu nem gosto de grude, mas o grude dele eu amo! Eu desejo, eu almejo.

— Bom, continuando, eu acordei, tirei meu braço da sua cintura e peguei meu celular, você acordou e disse: "Vem aqui caralho" - Ele me imita com uma voz fina. — Depois chegou perto de mim e deitou aqui. - Olho pra ele.

— Desde quando eu amo ficar assim com você? - Pergunto. — Com você! Eduardo Styles.

CARALHO! EDUARDO STYLES PORRA! O MELHOR JOGADO DE NY!

EU ESTOU TRANSANDO COM O MELHOR JOGADOR DE NY! PUTA MERDA!

Só agora a fixa caiu?? Não! A fixa ainda não caiu.

— Por que está me olhando assim? - Pergunta.

— Que doideira caralho... - Pisco os olhos várias vezes.

— O que é? - Pergunta confuso.

— É que... Há sei lá quantos meses atrás eu estava no Brasil, assistindo você jogar basquete, gritando "vai gostoso" pra você, e agora eu estou aqui, TRANSANDO com você. - Ele gargalha. — Não, você tem noção??? Eu estou transando com você caralho! É tipo, Impressionante! Eu já vi a rola do melhor jogador de basquete de NY!

— Você é doidinha. - Ele responde parando de rir.

— Eu estou falando sério. - Me sento mas sinto uma dor insuportável no meio das minhas pernas, me deito novamente rápido. — Você me deixou aleijada. - Respondo.

— E você quase arrancou a pele das minhas costas, e na frente também. - Mostra as marcas da minha unha.

— Eu estou sentindo dor na pepeka, é bem pior.

— Não discordo. - Ele se levanta. — Vou tomar um banho. - Me olha.

— Não vou não. - Respondo.

— É só...

— Um banho. - Corto ele e ele me olha com tédio. — Lembra do banho de ontem? Lembra daquele outro banho?

— Me lembro, e você amou. - Chega perto de mim. — E vai amar de novo...

— Eu não vou entrar nesse banheiro com você. - Ele revira os olhos.

— Vai sim. - Responde.

— Meu pai daqui a pouco vai me procurar no meu quarto, eu tenho que voltar.

— Que tal tentarmos a sorte?

— Não quero tentar a sorte, Edu, nunca dá certo.

— Hum... Podemos tentar hoje? Vamos logo.

— Eu não vou.

— Vai sim.

— Não vou nã... Aaaah! - Ele me pega no colo. — Me solta poste de luz! Me soltaaa!!! - Respondo mas não obtenho resposta.

Meu Verdadeiro Lar - Cretinos Nível Hard (1° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora