capítulo 48

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Rayane

Segunda- feira novamente. Aconteceram tantas coisas nessa semana, minha nossa!

Abro os meus olhos lentamente acordando com o barulho do despertador do meu celular, bocejo me virando para o lado pensando que Eduardo estaria aqui, mas não... Ele não está.

Eu dormi no quarto dele...

Me levanto rápido me sentando na cama, sentindo uma dor no meio das minhas pernas. Droga! Eu dormi no quarto dele!
De conchinha... Com ele me abraçando... Foi tão bom...

Não! Meu Deus! Preciso sair daqui, meu pai vai me procurar no meu quarto.

Me descubro e vejo que estou só com peças íntimas. Puts grilo.

Visto minha roupa rápido e chego na porta do quarto dele, abro a porta devagar, e olho pela a greta para ver se tinha alguém, quando não vejo ninguém, saio do quarto dele rápido e corro para o meu.

Fecho a porta respirando fundo com os olhos fechados.

— RAYANE!

— AAAAH! - Grito de susto vendo o Matheus na minha frente rindo pra desgraça. — PARA DE ME ASSUSTAR ASSIM!

— Aonde você estava? - Pergunta, mas logo depois sorri de lado. — Mas que perguntinha idiota a minha, não é mesmo?

— O que você está fazendo aqui?

— Vim te acordar, oras. - Diz o óbvio. — Mas pelo  visto hoje não precisou, por que você acordou de uma forma diferenciada, né? - Pergunta e depois mexe as sobrancelhas.

— Eu acordei com o despertador, Matheus.

— O despertador é pica?

— PARA DE SER IDIOTA! - Grito rindo. — Realmente acordei com o despertador. - Digo indo para o banheiro. — Ele não estava na cama quando acordei!

— Aah sim! Ele acorda mais cedo que nós mesmo.

— Tá, vou tomar banho!

— Isso! Você está cheirando a sexo. - Reviro os olhos entrando no banheiro.

— Sábado você transou pacas com o Léo e eu não falei nada! - Digo fechando a porta.

— Foda-se! - Ele diz. — Estou saindo já, te encontro lá embaixo!

— Tá bom.

Tiro minhas roupas e entro no box.

...

Desço as escadas e vou direto para a mesa do café, enquanto eu me aproximo escuto vozes e risadas.

— Rayane não acordou ainda, Math? - Meu pai pergunta.

— Aah... Acordou sim, ela foi para o banho.

— Hum... Bati na porta dela algumas vezes, ela não me atendeu. - Escuto Eduardo tossir no mesmo momento em que meu pai diz, com certeza se engasgou.

— É mesmo? - Matheus pergunta. — Sono pesado, não?

— Com certeza.

Chego na mesa aonde eu vejo todos sentados e comendo, Jéssica está do lado do Edu que está segurando o Joey.

— Bom dia, gente. - Digo entrando na sala de jantar.

— Bom dia! - Todos respondem.

— Está bem, Edu? - Pergunto. — Escutei tu engasgando de longe. - Olho para o Math que coloca a xícara de chá na boca escondendo a risada.

Meu Verdadeiro Lar - Cretinos Nível Hard (1° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora