Capítulo 56

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Rayane

Duas semana depois...

TUDO ESTA SE RESOLVENDO!

Eu estou tão feliz! Tão feliz em saber que está tudo se consertando e ficando tudo bem.

Já se passou duas semanas, como eu esperava, a Jéssica não apareceu, nem na escola e nem em nenhum lugar.

O que está me deixando muito incomodada é a Amanda, a ruiva que andava com ela, ela ainda está no colégio, e está tão sozinha, tão triste, isso me incomoda tanto!

Mas bem, voltando aqui... Eu e o Eduardo não estamos nos falando muito por conta daquele pequeno desentendimento, mas nessa madrugada eu acho que...

Flashback (madrugada)

Entro no corredor do meu quarto no mesmo momento em que Eduardo sai do seu quarto, meu estômago se revira e as borboletinhas acordam, mas eu começo a andar como se não tivesse visto ele.
Enquanto eu andava até meu quarto, Eduardo anda apressadamente até a mim, quando eu ia entrar no meu quarto, ele segura meu braço, me viro para ele.

— O que é? - Pergunto.

— Para de ser besta! Aquilo nem sequer foi uma briga direito. - Puxo o meu braço de sua mão.

— Você me estressou! Você é irritante e eu estava nervosa naquele momento!

— Como assim eu te estressei, Rayane? - Coloca as duas mãos na cintura. — Você nasceu estressada, viveu estressada, acorda estressada, passa o dia estressada e dorme estressada! - Levanto uma sobrancelha. — Nosso corpo é 80% água, mas o seu é 80% raiva, parece um pinscher caralho! - Dou um tapa no seu braço.

— Eu não sou estressada, você que me estressa! E eu não pareço um pinscher! - Digo com raiva.

— Ah, não é não? - Debocha me vendo estressada.

— Olha aqui ó, me pede desculpas e tá tudo bem. - Digo e ele semi cerra os olhos.

— Você me deu um tapa forte no rosto, ficou uma marca vermelha e ardeu pra caralho, EU QUE TENHO QUE PEDIR PERDÃO? - Pergunta indignado e eu me esforço para não rir.

— Foi sem querer, não era pra ser tão forte, e bem feito! Você mereceu.

— Você mereceu. - Me imita fazendo uma voz fina.

— Vai. - Cruzo meus dois braços. — Estou esperando.

— Esperando o que?

— O pedido de desculpas, oras!

— Eu não vou pedir desculpas por nada, eu não fui o culpado. - Da de ombros.

— Ótimo, então me dá licença. - Me viro para entrar no quarto, mas ele pega no meu braço e me puxa para ele fazendo nossos corpos se colarem, minha respiração pesa enquanto suas mãos apertam minha cintura. — Me solta. - Peço baixo mas não faço nenhum esforço para sair dos seus braços.

Meu Verdadeiro Lar - Cretinos Nível Hard (1° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora