07 | MIGUEL CAZAREZ MORA

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- CARA, VOCÊ PASSOU SEU NÚMERO PRIVADO
pra ela? - ele fica boqueaberta.

- É o que parece, né? - até eu fiquei confuso com que eu fiz.

- Cara, você não passa ele pra quase ninguém! Não sei como eu tenho ele.

- Não é pra tanto também.

- Não é pra tanto? Se brincar nem a Alondra tem seu número privado. - ele fala brincando.

Realmente não sei o quê deu em mim... tenho costume de passar meu número secundário, quase ninguém tem meu número privado. Só minha família e alguns amigos bem íntimos tem. Senti que eu poderia confiar nela, por isso dei meu número privado pra ela.

- Senti que eu poderia confiar nela. - falei e suspirei junto, me jogando no sofá.

- Espero que ela não passe pra ninguém. - ele fala.

Um dos meus maiores medos é disso acontecer, por esse motivo uso o secundário. O número privado é pra minha família e amigos bem próximos, mas ela é diferente, só... senti que eu deveria e então passei.

- Bora jogar? - ele joga o controle pra mim.

- Só se for agora. - pego e sorrio.

- Vou pegar algo para comermos para não ficarmos de lá para cá toda hora. - Mason fala e vai em direção a cozinha.

Ouço passos vim da escada, olho pra lá e vejo Brooke descendo com uma mochila enorme no seu ombro direito.

- Miguel, você poderia avisar pro meu fã incubado que me encontrar com as meninas? Que vou treinar especificamente.

- Bele... - Sou interrompido pelo mesmo.

- Fã de quem exatamente? - ele coloca as coisas em cima da mesa.

- Meu. - a ruiva joga um beijo pro irmão mais novo e sai da mansão.

- Alguém avisa pra essa cabra avermelhada que não sou fã dela? - ele se senta no sofá e coloca refrigerante na mesinha.

- Cabra avermelhada? - ri.

- É, sempre que vou nos espetáculo dela durmo na maior parte do tempo, mas assisto um pouco. Ela vive pulando de lá para cá, e o "avermelhada" é por causa do cabelo dela.

- Não sei como ela ainda não te bateu. - ri.

- Como é?! O tanto de tapa que já levei da cabra avermelhada não está escrito. - falei. - Não sei qual é a necessidade de me bater tanto, sou um amorzinho com ela.

- E você ainda tem a audácia de perguntar. - ela entra dentro da mansão novamente.

- Um amorzinho? Foi pra dr, miojo estragado? - sorri.

Alguém começa a chamar a ruiva lá fora, ela sobe as escadas na velocidade da luz pra pegar algo. Mason me entrega a controle e eu pego. Ele coloca o jogo na televisão e começamos a jogar.

𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘 | Miguel Cazarez Mora Onde histórias criam vida. Descubra agora