Reunião - Valentina

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Oi gente, muitos rostos novos por aqui. Bem vindas ❤❤❤.

Quero avisar que posto um dia sim, um dia não, porque escrevo e reviso sozinha, por isso que as vezes tem uns errinhos kkkkkk, mas nada que vocês não relevem. 

Também queria agradecer pelo feedback que estou recebendo. Vocês são sensacionais. Estou aberta a críticas construtivas.

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Se não fosse meus atritos familiares o dia poderia ter terminado perfeito. A Luiza se abriu pra mim, finalmente falamos sobre a barreira invisível que pairava sobre nós. Dizem que os opostos se atraem, mas como equilibrar essa contraposição? Se é que tem como balancear isso. Duas pessoas completamente diferentes podem mesmo ter uma relação harmônica? Não podemos nos anular, mas queremos persistir. Isso já é um bom começo.

Chamo o Igor pra conversar, sentamos nos banquinhos em frente a casa, ele começa a falar.

- Olha... o Israel vai pedir desculpas a vocês.

- Não quero desculpas, sei que vai ser da boca pra fora. Se não fosse seu aniversário eu expulsaria ele daqui.

- Também não é pra tanto.

- Porque não foi com sua namorada que ele mexeu.

- Ah... então é por causa da Lu.

- Por mim também, ele foi homofóbico. Essas brincadeirinhas inocentes estão carregadas de preconceitos, as vezes vem de "amigos", mas não é pro isso que temos que relativizar. E eu não estou falando só disso, tá? Se fosse algo com a Duda talvez você se abalaria mais, mas a gente não pode só se importar com as coisas que afetam a nós mesmos.

- Nossa. Calma... eu concordo com você. Tá parecendo a Luiza falando.

- Nada a ver. Só estou dizendo que seu amigo passou dos limites.

- Realmente. Eu falei com ele sobre isso. Na cabeça dele foi um elogio.

- Ele é um babaca. Se a Luiza derramar mais uma gota de lágrima por causa desse verme, resolvo de outro jeito.

- Vai resolver como, marrentinha? (Igor fala sorrindo.)

- Você vai ver.

- Espero que não... você quer mesmo que eu mande ele ir embora?

Olho pra ele pensativa...

- Quero... mas só faltam 2 dias. Deixa pra lá, só não quero ele perto da Luiza.

- Tudo bem. Sem pedido de desculpas então.

- Você sabe que não é por isso que te chamei, né? (Olho séria pra ele.) Imagina minha cara ao chegar aqui e ver o carro da nossa mãe estacionado.

- Tina, juro que não sabia que ela apareceria antes. Ela me disse que só chegaria no Brasil amanhã e que viria só na segunda pra comemorar o aniversário.

- Você está me dizendo que ela não te disse no dia que ligou pra você?

- Eu juro. Por que eu mentiria pra você?

- Talvez ela te pediu. Você sempre faz tudo o que a imaculada Catarina quer.

- Ela é nossa mãe. Não digo que ela é perfeita... ela é um ser humano e erra como todos nós. Tudo o que ela quer é o melhor pra mim... pra você. Talvez falte tato ao falar, ela teve uma vida complicada, você sabe disso. Teve que lutar muito pra ser respeitada, pra ser alguém de peso, pra construir tudo isso pra gente junto com o pai. Talvez ela cobre tanto de nós dois porque a vida cobrou muito dela.

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