Capítulo 3

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🌡Maria Luiza🌡

Já está de madrugada, chegamos do jogo e comemos algo e depois vim logo descansar estava muito cansada

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Já está de madrugada, chegamos do jogo e comemos algo e depois vim logo descansar estava muito cansada.

Mas eu não consegui dormi, estou com muita falta de ar por ter corrido tanto. Meu pulmão ainda tá decidindo se ele funciona ou não, essa indecisão vem desde meu nascimento.

Estou sentada na cama, puxo a respiração com dificuldade ouvindo o peito assobiar, jeito gentil de falar que tô na merda. Tenho certeza que mesmo nesse mundo aonde tudo é mortal eu vou morrer é de asma.

Preciso de remédios e nebulizador, me levanto da cama e pego um casaco o vestindo.

Abro a porta devagar e saio, já estou quase saindo do nosso abrigo quando sinto mãos em minha cintura.

- Fugindo na madrugada? Sua cara isso. - A voz de Karube soa baixa.

- Preciso ir na farmácia, não estou me sentindo bem. - falo com dificuldade.

- Ei, o que aconteceu? - ele me arrasta para sentar ali perto.

- Crise de asma. - falo.

- Vou chamar o Arisu e nós vamos buscar o que você precisa. - fala rápido se levantando.

Minutos depois ele volta com o Arisu com uma cara de sono e meio cambaleante.

- Escreva aqui tudo o que precisa. - Karube me entrega um papel e caneta.

- Eu não sei escrever na sua língua não, falar é uma coisa rabiscar é outra. - brinco.

- Você fala e eu escrevo. - ri.

Após dizer os nomes e lembra-lo do nebulizador, ele e Arisu que já estava mais acordado andam em direção a porta.

- Descanse. - Arisu sorri.

Apenas concordo e deito no sofá, coloco mais uma almofada deitando a cabeça. Acho que assim melhora mais a respiração.

Só percebo que peguei no sono quando Arisu me acorda, pisco meio perdida e ele me ajuda a sentar.

- Não queria te assustar mas você não respondeu. - ele diz.

- Foi mal, acho que estou mais cansada do que pensava. - Respondo.

- Aqui, achamos muitos desses remédios acho que ninguém pensou que seria útil. - Karube diz.

Ele me entrega a máscara do nebulizador e tenta ligar, só esquecemos de um detalhe.

Não tem energia.

- Se juntar os três não dá um, como não lembraram disso? - resmungo. - Arisu você é o inteligente aqui, faça seu papel por favor.

Eles dois riram e eu fui junto, merda realmente o jogo acabou com a gente para não lembrarmos disso.

- Ainda tem as bombinhas. - Arisu me entrega uma.

- Valeu. - falo.

Depois de tomar minha respiração volta ao normal o que é um grande alívio já que dá agoniar tentar respirar e não conseguir direito.

- Vem, precisa dormir. - Karube diz.

- Vocês também, desculpa te acordar Arisu. - falo.

- Sempre que precisar. - ele sorri.

Karube me pega no colo me tirando uma risada alta que logo controlo para não acordar os outros.

- Você não bate bem. - sussurro.

- E você também não. - responde me colocando na cama.

Me ajeito me cobrindo e ele deita ao meu lado pegando metade da coberta.

- Ei! Quem te chamou intrometido? - falo.

- Só para me certificar que você não vai morrer enquanto dorme. - diz.

- Mentiroso. - me viro de frente para ele. - Nem você acredita nas coisas que fala.

- Você é ruim comigo em. - faz drama.

- Apenas verdades. - respondo.

- Tá vendo? Eu te ajudo e só ganho isso, nem um beijinho me deu. - sorri de lado.

- Golpista mentiroso. - o olho rindo.

Me aproximo do mesmo que segura meu rosto com uma das mãos e me beija.

Seu beijo é forte e quente o que me deixa anestesiada, sua mão desce para minha cintura dando um aperto no local.

O beijo esquenta e ele sobe em cima de mim, paramos o beijo apenas para que ele desse atenção ao meu pescoço.

Ele lambe e beija o local me fazendo gemer baixinho enquanto ele solta uma risada saindo de cima.

- Quando você estiver melhor continuamos. - sorri.

- Golpista safado. - Murmuro e o mesmo ri me puxando para deitar em seu peito.

- Qualquer coisa me chama. - avisa.

- Ok. - falo.

Sinto sua mão acariciando meu cabelo e logo volto a dormir, agora respirando bem melhor.

Fatal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora