Capítulo 1

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🌡Maria Luiza🌡

Dois dias nessa merda e descobrimos ser um jogo, não sabemos o objetivo e muito menos quem inventou isso

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Dois dias nessa merda e descobrimos ser um jogo, não sabemos o objetivo e muito menos quem inventou isso.

Na verdade, não sabemos de nada. Só que precisamos jogar para não morrer, o detalhe é que você pode morrer no jogo.

Chota por exemplo está com a perna toda queimada depois do nosso primeiro jogo.

Shibuki ajudou a cuidar da queimadura, não gostei dessa garota e tenho certeza que vai tentar usar um de nós e Karube concorda comigo.

Esses meninos são incríveis e parecem crianças brigando toda hora, o que é muito engraçado.

Karube tem a personalidade um pouco parecida com a minha o que nos fez ficar amigos bem rápido.

Ou estamos conversando e rindo ou gritando um com o outro, depois ele pede desculpa claro.

- Precisamos jogar novamente e tentar achar um médico. - Arisu diz.

- Vamos. - falo me levantando.

- Você fica. - Karube cruza os braços me olhando.

- Dois tapa na sua cara faz você mudar de ideia rápido, quer ver? - levanto a sobrancelha.

- Não comecem por favor. - Arisu resmunga.

- Vamos logo, pega minha faca aí. - peço para o Karube.

O mesmo bufa e me entrega uma e fica com a outra, guardo a faca na calça e vou até o quarto aonde Chota está e ele sorri assim que me vê.

- Você está péssimo. - falo rindo.

- Vindo de você isso é um elogio. - diz me tirando uma risada.

- Vamos tentar achar um médico ok? Se cuida. - abraço o mesmo. - Seja lá o que essa garota disser não escute ela entendeu? Ela vai tentar manipular você, tenho certeza, não cai no papo dela.

- Sim senhora. - ele responde rindo.

Dou um peteleco na sua testa e saio, Chota tem o coração bom demais e é muito gentil.

E tenho a impressão de que ela vai tentar se aproveitar disso em algum momento.

- Vamos? - Arisu sorri.

Assinto e passo meu braço pelo do Karube enquanto andamos, não demorou até achar um lugar para jogar.

Entramos e vimos algumas pessoas lá, pegamos o celular na mesa e nos encostamos em uma parede.

Sinto olhares em mim e ouço alguns burburinhos, não é todo dia que se vê uma brasileira gostosa da cor do pecado como eu.

- Não morram ok? - Karube nos diz.

- Você também. - Arisu diz.

- Eu não prometo nada. - falo e ele me olha indignado. - Qual é, correr de assalto e dar perdido na minha mãe não são exatamente dons que podem ser aproveitados aqui.

- Brasileiros sempre fazem piadas em momentos errados? - Arisu pergunta sorrindo.

- É o nosso charme! - mando um beijo para ele.

- Eu esperava mais de você. - Karube brinca.

- Eu não sei nem descascar laranja, você é idiota se espera mais de mim. - falo e ele gargalha.

- Puta merda, se o jogo for descascar laranja você morre então né? - Karube diz.

- Exato, e arranco um dedo no mínimo durante o processo. - ele ri mais e eu lhe dou um tapa.

Inscrições encerradas.
Total de 14 participantes.
Dificuldade - 5 de espadas.

- Espadas? - pergunto.

Um homem brota do chão explicando sobre os naipes e a dificuldade. E adivinha só, é um jogo físico mas o pior pelo que entendi é copas.

- Happy, Happy, Happy. - falo rindo de nervoso.

- Copas é o pior então. - Arisu diz.

- Esse físico é pior, odeio correr e tenho asma. - bufo.

- Mas copas você precisa matar pessoas. - o homem diz.

- Nesse caso é melhor você não cair junto comigo em um desses. - pisco na sua direção.

- Malu. - Arisu me repreende.

A voz continua dando as regras enquanto eu penso no que eu posso fazer para salvar nós três sem precisar correr e subir escadas.

Subimos juntos mas eu preferi esperar o jogo iniciar no último andar, ao chegar lá me aproximo do muro vendo os outros correndo pelos corredores.

- Você não é daqui. - tomo um susto olhando para o platinado que estava me olhando lá embaixo.

- Poxa como descobriu? Eu sou tão parecida com vocês. - debocho sorrindo.

Ele me da um sorriso de lado me olhando de cima a baixo. Volto meu olhar para onde meus amigos estão e vejo os dois conversando.

Eles olham para aonde eu estou e me chamam com a mão, aceno com a cabeça.

- Tchau loirinho, nos encontramos no próximo jogo. - mando um beijo com a mão.

- Como tem certeza de que vou sobreviver? - pergunta com indiferença.

- Com essa cara de nerd tenho certeza que vai. - ri e desci.

O jogo vai começar agora.
Tempo limite: 20 minutos.
Jogo iniciado.

Fatal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora