Maria Luiza é uma brasileira que viajou para Tóquio com seu melhor amigo para conhecer o lugar e talvez arrumar um emprego.
Mas o que ela faria se em um dia comum fosse parar em uma Tóquio paralela?
Perdida e sem seu fiel amigo ela terá que sobrevi...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Está pronta? - Last Boss pergunta.
- Sim, já vamos. - falo beijando o mesmo.
- Acho que você não deveria ir. - Chishiya aperta minha cintura.
- Vou cuidar dela. - Aguni diz.
- Cuidem da Ema ok? - mando.
- Sim senhora. - Niragi passa a língua no meu pescoço me fazendo rir.
- Guarda essa língua idiota. - dou um selinho no mesmo.
Ema estava quietinha no colo do Aguni apenas observando, sorrio para ela e pego a pequena apertando seu corpo em um abraço fazendo a mesma rir.
- Você não vai me deixar igual a mamãe né? - pergunta baixinho.
- Claro que não princesa, ela vai voltar logo logo. - Niragi pega a menor.
- Isso aí, quando você menos esperar já estaremos aqui. Se comporte e cuide deles. - digo.
- Vou me comportar. - junta os dedos beijando em promessa nos fazendo rir.
Saimos do quarto e encontramos o chapeleiro nos esperando no carro junto da multidão.
- Podemos? - ele nos pergunta e concordamos.
O carro da partida e Aguni coloca a mão na minha coxa apertando em seguida, sua cara como sempre sem expressão.
Descemos na arena e ele segura minha mão nos levando para dentro.
🃏
Saímos da arena já estava de noite, foi um jogo físico e eu estou esgotada.
Aguni segura minha cintura me ajudando a andar, chapeleiro se arrasta junto com a gente.
- Vamos descansar um pouco ali. - chapeleiro aponta para um prédio na frente.
Seguimos até lá e Aguni me ajuda a deitar no sofá do saguão, suspiro sentindo meu corpo doer.
- Esta bem? - pergunto.
- Sim, não se preocupe. - responde se sentando no chão ao meu lado.
Chapeleiro se joga na outra poltrona suspirando. Estava tão cansada que nem percebi quando dormi.
Acordo escutando gritos e barulhos altos, levanto assustada e suspiro com a dor do movimento repentino.
Olho ao redor vendo Aguni e Chapeleiro apontando a arma um para o outro, me levanto com um pouco de dificuldade chamando a atenção dos dois.
- Que merda vocês estão fazendo? - pergunto. - Larguem isso!
- Ele tentou te matar! - o olhar de Aguni estava sombrio.
- Do que está falando? - pergunto confusa.
- Acabei dormindo ao seu lado e acordei vendo ele com a arma apontada para você. - diz.
- Ela está acabando com tudo o que construímos! - chapeleiro grita me deixando chocada. - Você, Niragi e os outros estão deixando a praia de lado por causa dela! Niragi até parou de matar todos a sua volta.
- Você está louco. - falo negando. - E mentindo, qual o motivo verdadeiro?
- Como assim? - Aguni pergunta.
- Ele disse uma meia verdade, mas o real motivo não é esse. Ele é o líder e poderia simplesmente mandar vocês voltarem ao posto da mesma forma de antes, está arrumando uma desculpa. - falo.
- Você roubou ele de mim! - chapeleiro diz. - Aguni era meu melhor amigo e desde quando você chegou ele mudou completamente.
- Deixa eu ver se eu entendi. - falo incrédula. - Você queria me matar por que está com ciúme? Você é doente!
Só pode ser brincadeira. Esse lugar acabou com a sanidade dele mais do que eu esperava.
- Cala boca! - Chapeleiro aponta a glock na minha direção mas antes que possa atirar Aguni faz o acertando em cheio.
Chapeleiro cai no chão e Aguni fica olhando o corpo, vejo lágrimas saindo do seus olhos.
Corro até o mesmo o abraçando e ele soluça no meu pescoço, querendo ou não chapeleiro foi o melhor amigo dele por anos.
- Sinto muito, sinto muito mesmo. - o aperto contra mim.
Me sinto péssima vendo ele assim, sentamos no chão ainda abraçados. Não sei em que momento mas acabei chorando junto com ele, ver ele tão frágil assim estava acabando comigo.
Me senti culpada.
- Desculpa. - peço beijando sua testa. - Sinto muito.
- Não é culpa sua, ele se perdeu depois que criou a praia. Estava ficando cada vez pior. - Aguni diz sério. - Vamos, os outros vão estranhar a demora.
Aguni pega o corpo do chapeleiro e coloca dentro do carro, o caminho todo foi feito em completo silêncio.
Aguni estava sério mesmo com o carinho que eu fazia para tentar acalma-lo.
Assim que chegamos Tatta ajudou a levar o corpo pela parte aonde os milicianos ficam para os outros não verem.
- Você voltou. - Ema pula em cima de mim.
Pego a pequena e dou um sorriso, retribuindo seu abraço.
- Vamos deixar a Malu descansar um pouco. - Chishiya pega a mesma, me da um selinho e sai do quarto.
- Vamos, vou te ajudar com o banho. - Last Boss me pega no colo me levando para o banheiro.
