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🌡Maria Luiza🌡
- Papai guni, melhorou o dodói? - Ema pergunta.
- Sim querida, já está quase bom. - Aguni responde deitado na cama.
Estamos em um prédio abandonado, desde que saímos da praia.
Aquele dia foi um caos, Chishiya tocou fogo em um miliciano o mesmo que me entregou lanche uma vez a pedido dos meninos.
Chishiya disse que já tinha visto ele conversar com Momoka o que o tornou um suspeito.
Acabou que ele voltou mesmo queimado e metralhou muita gente, ele tentou matar a Usagi e Aguni entrou na frente jogando ele no fogo e dando um tiro no mesmo por garantia.
Ele tomou um tiro no ombro e dois de raspão o que rendeu muita reclamação da minha parte e da parte de Ema.
Ela brigou com ele tanto quanto eu, os meninos riram dizendo que o pouco tempo de convivência fez ela se tornar uma cópia minha.
"Papai não pode ficar dodói! Agora quem vai cuidar da neném sem ser os outros papais?"
Ela bufou e ficou emburrada por uns quinze minutos até ele conseguir o perdão dela.
- Estou melhor sim princesa. - ele acaricia seu cabelo.
Niragi, Last Boss e Karube foram atrás de suprimentos para todos e os outros foram para a estação do metrô.
Após assistir um vídeo no celular da garota que se matou. Sim, no final a bruxa era a própria garota já que ela se matou.
Está tudo muito calmo o que não é normal, temos todas cartas do baralho. Menos as cartas com figura e isso me deixa apreensiva.
- Amor, vem descansar um pouco. - ele diz. - Está a dias cuidando de mim e quase não dormiu.
- Estou bem, preciso ficar de olho caso alguém apareça. - falo.
- Eu fico de olho, foi apenas um tiro no ombro e outros dois de raspão e você está me tratando como se eu fosse inválido. - ele diz.
- Ninguém mandou não me obedecer, eu mandei ficar no caralho da sala mas ninguém me escuta. - falo puta.
- Você está muito bipolar gatinha. - Niragi surge com os outros dois.
Carregam algumas bolsas e mochilas.
- Não achamos muita coisa mas pegamos os melhorzinhos. - Karube diz.
- Olha o que o papai Last trouxe. - o mesmo tira uma boneca nova da mochila e Ema corre o abraçando.
- Obrigada papai, é muito bonita. - Pula feliz o abraçando.
- Esse aqui é para você estressadinha. - Last se aproxima me puxando pela cintura enquanto mostra uma caixinha com uma aliança linda e provavelmente caríssima.
Faço bico e o abraço agradecendo, é realmente lindo. Ele coloca no meu dedo e mostra que pegou várias alianças iguais para ele e os meninos.
- Você queria um anel e chocolate, então aqui está. - Niragi tira um bombom do bolso. - Não é a melhor coisa do mundo mas...
- Tá brincando? É perfeito! - abraço o mesmo sorrindo. - Eu amo vocês.
- Nós também te amamos. - falam juntos.
- Lindos né? - Karube finge chorar com Ema no colo.
- Idiota. - dou língua
Eles guardam as coisas que encontraram, vejo algumas roupas e miojos e outras comidas estranhas.
Uma hora depois os outros voltam, após comer ficou decidido que Last Boss, Niragi e Karube ficariam com Aguni e Ema aqui enquanto nos iríamos até o centro atrás de alguma coisa sobre os jogos.
Sempre bom lembrar que quem decidiu foi eu, eles reclamaram mas com apenas um olhar concordaram.
Me despeço deles e da Ema, ela parece um pouco incerta querendo falar algo. Me abaixo ficando da sua altura e sorrio lhe passando confiança.
- Não vai ficar dodói igual o papai né? - pergunta.
- Eu sou forte lembra? - ela concorda e sorri.
- Volta logo mamãe. - me abraça.
Aperto ela contra mim e sorrio, era a primeira vez que ela me chamava de mãe.
Pelo que sabemos ela não tinha pai, apenas mãe então foi mais fácil ela chamar eles de pai.
Não ligaria se ela continuasse me chamando de Malu, mas estou feliz por ela me considerar sua mãe.
- Pode deixar. - beijo sua testa.
- Vamos. - Chishiya segura minha mão e saimos do prédio.
O caminho até o centro foi em silêncio, todos observavam ao redor desconfiados.
Assim que chegamos ficamos em torno de meia hora conversando e nada acontecia.
Até os carros que eram da praia aparecer no nosso campo de visão.
- O que estão fazendo aqui? - Arisu pergunta.
- Ouvimos dizer que vai começar a segunda fase. - um garoto responde.
Eles falam mais algumas coisas antes de um tiro atingir o garoto na minha frente.
Todos começaram a gritar e correr, Chishiya me puxa pela mão e corremos tentando nos esconder.
- Se escondam nos carros. - um menino diz entrando no carro mas logo é acertado na cabeça.
- É um fuzil antitanque! - Chishiya grita. - Se esconder nos carros não adianta.
Continuamos correndo e nos escondemos atrás de um carro, olhamos para o início da rua aonde estávamos e logo uma pessoa com uma capa e um fuzil apareceu.
Ele atirou nas pessoas que corriam e continuou andando calmamente.
- É o rei de espadas. - Alguém diz.
- Droga! Jogo físico não é meu forte. - reclamo.
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Fatal Love.
FanfictionMaria Luiza é uma brasileira que viajou para Tóquio com seu melhor amigo para conhecer o lugar e talvez arrumar um emprego. Mas o que ela faria se em um dia comum fosse parar em uma Tóquio paralela? Perdida e sem seu fiel amigo ela terá que sobrevi...