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(Sem ponto dona Júlia)🤪
🌡Maria Luiza🌡
O tempo esgota e nós nos olhamos e bebemos junto com a Ema, em seguida fui rápida ao dar o antídoto para Ema beber.
- Aqui, bebe. - Aguni me dá o antídoto e eu sinto vontade de vomitar.
Apoio as mãos no joelho sentindo vontade de vomitar.
- Você está bem pequena? - pergunta a Ema.
- É ruim. - ela faz careta.
Jogo zerado, parabéns aos ganhadores.
Vejo alguns jogadores caídos outros gemendo de dor e alguns já mortos, acho que deu certo.
Olho para o menino que nos ajudou e aceno com a cabeça agradecendo, ele apenas retribui.
- Vamos, precisamos chegar a praia e garantir que esta tudo bem. - Aguni está com Ema no colo.
Ele vem até mim segurando minha cintura e nos conduz para fora, pego a metralhadora de Niragi que havia escondido ali e vamos para o carro.
Durante o caminho meu calor aumenta e o de Ema também, Aguni nos olha preocupado porém, suava muito igual nós duas.
O caminho parecia mais longo do que nunca, meu estômago embrulha e sinto vontade de vomitar mas estou fraca demais.
- Pequena, você está bem? - pergunto baixinho.
- Minha barriguinha tá dodói. - fala.
- Aguni, minha visão está escurecendo. Vai mais rápido. - falo.
- Tenta não dormir ok? Vai ficar tudo bem. - sua voz era preocupada.
- Ema. - tento balançar a menina que apenas resmunga.
Os minutos passam e eu me sinto cada vez mais fraca, acho que minha pressão está abaixando estou com tanto sono.
- Malu? Malu? - escuto a voz de Aguni longe. - Ei, pequena. Fica acordada, não fecha os olhos Malu! Conversa comigo! Estamos chegando.
Responder exige muito esforço e eu estou tão cansada.
- Cuida da Ema. - murmuro e fecho os olhos.
🃏Morizono Aguni🃏
- Não! Malu! - grito enquanto acelero mais. - Não fecha os olhos, droga!
Merda.
Meu corpo parece febril e me sinto cansado, mas preciso ajudar as duas. Paro o carro rapidamente na entrada da praia e grito para o meliciano na ronda chamar Niragi, Last Boss e Chishiya.
Saio do carro com dificuldade e abro a porta de trás, me apoio no carro tentando me manter em pé.
Não demora muito até os três chegarem correndo. Niragi pega Ema em seu colo e Chishiya pega Malu, Last Boss me ajuda a chegar até Ann.
- O que aconteceu? - Ann pergunta. - Porra, uma criança.
- Veneno. - falo e deito na maca tentando me manter acordado.
- Eu cuido da menina, você cuida da Malu. - escuto a voz do Chishiya de longe.
Sinto meus olhos pesaram e logo acabo caindo na escuridão.
🃏
Acordo vendo o teto branco e suspiro, meu corpo ainda parece meio pesado mas ainda sim me levanto.
Procuro Malu e Ema com o olhar e vejo as duas deitadas e aparentemente dormindo de forma serena.
Vejo os outros na sala, Chishiya mexia no soro de Ema e logo se afasta.
- Elas estão bem? - pergunto.
- Vão ficar. - Ann diz. - O jogo de vocês envolvia veneno? Aonde acharam a menina?
Explico como Malu achou a pequena e sobre o jogo, Niragi quase arranca o cabelo de tão forte que puxa bufando de raiva.
- Como uma criança está no jogo? - Last Boss diz.
- Nem eu sou tão filha da puta assim. - Niragi fala indignado. - É só uma bebê.
Logo a pequena menina resmunga na cama e se senta esfregando os olhos e bocejando.
Assim que ela vê todas as pessoas na sala a olhando suas bochechas ficam vermelhas.
- Oi pequena. - Chishiya se aproxima. - Está se sentindo bem? - pergunta.
- Sim. - concorda. - Ela vai ficar bem?
- Vai sim. Ela é uma mulher forte, e você a menininha mais forte. - Niragi diz.
- Eu sou forte? - pergunta.
- Claro que sim. - Last Boss diz. - Cuidou muito bem da Malu.
Ela sorri e bate palmas, eles começam a conversar e fazer perguntas a ela que responde todas.
Observo Malu dormindo e suspiro, nunca fiquei tão preocupado.
Estou apaixonado por ela, e não adianta negar ou tentar correr. Fiquei com raiva em saber que ela não queria só a mim.
Ignorei a mesma a semana toda, foi difícil. Quase impossível eu diria, mas meu orgulho é ciúmes falavam mais alto.
Não quero ficar longe dela, não quero pensar na possibilidade de perder a Malu. Nunca mais.
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Fatal Love.
FanfictionMaria Luiza é uma brasileira que viajou para Tóquio com seu melhor amigo para conhecer o lugar e talvez arrumar um emprego. Mas o que ela faria se em um dia comum fosse parar em uma Tóquio paralela? Perdida e sem seu fiel amigo ela terá que sobrevi...