Capítulo 24

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🌡Maria Luiza🌡

Depois de muita discussão e votação decidimos entrar em algum outro jogo para fugir do rei de espadas

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Depois de muita discussão e votação decidimos entrar em algum outro jogo para fugir do rei de espadas.

O jogo escolhido foi o rei de paus, jogo em equipe é nossa melhor opção no momento.

Descemos do carro e observamos a arena, pegamos os celulares e vimos as pulseiras em cima da mesa.

- Está faltando uma. - falo.

- Achou que eu ia te deixar sozinha por muito tempo? - me viro vendo Niragi com os braços abertos.

Corro até ele pulando em seu colo, o mesmo me aperta em seus braços e beija meu rosto.

- Fiquei preocupado, te procurei por horas. - fala. - Aguni foi para um lado e eu para o outro, como não achei você nas ruas vim para cá já que era o lugar óbvio que vocês viriam.

- Por que caralhos o Aguni não estava descansando? E os outros? Ema? - pergunto.

- Estão bem, o rei de espadas passou não muito longe de onde estávamos então Aguni os mandou para uma parte segura da cidade com Ema. - fala.

Ele me coloca no chão e tira uma bombinha do bolso, coloca em minha boca e logo sinto o alívio.

- Você fica tão gostosa quando está irritada e mandona, que nem percebemos que esqueceu suas bombinhas. - sorri malicioso.

- Idiota. - o beijo.

- O casal, precisamos jogar. - Kuina diz.

- Vamos. - coloco a pulseira junto com os outros e entramos na arena.

Recebam a equipe do rei de paus.

Um grupo com cinco participantes se aproximam, um deles está nu.
Sim, ele está peladão. Pelo jeito esse aí é o rei de paus.

- Rei de paus combina com você. - gargalho e logo Niragi me puxa tampando meus olhos.

A risada da Kuina soa por toda a Arena e não me seguro rindo também.

- Vai colocar uma roupa porra! A mãe da minha filha não é obrigada a ver isso ai não! - Niragi fala puto nos fazendo rir ainda mais.

- O nudismo existe há séculos. É um estilo de vida legítimo! Usar roupas é uma construção social sem nenhuma justificativa biológica. - o homem sorri.

- Niragi deixa de ser surtado e me solta. - tiro sua mão do meu rosto.

- Olha pelo lado bom, se fosse o Aguni ou o Last Boss o rei de paus já estava com uns cinco tiros e sem o órgão que deu o título. - Kuina ri

- Namorados psicopatas. - Usagi cantarola.

- Namorados? - um cara do outro time pergunta.

- Tenho quatro psicopatas. - falo. - Quer dizer namorados.

- Uou. - ele riu.

Depois disso o rei de paus começou a explicar o jogo, no começo eu não tinha entendido e no final parecia que eu tava no começo.

Depois do Arisu me explicar por mais uns vinte minutos entendi o básico, cada equipe tem dez mil pontos.

Nós precisávamos dividir entre o grupo, essa divisão é extremamente importante por isso está fora de questão dividir igualmente.

Como Niragi ainda estava cismado com o rei de paus resolvemos ficar juntos, na verdade eu vou garantir que o ciúme dele não nos mate.

O jogo é igual pique bandeira, de cada lado dos times tem uma torre aonde um dos jogadores vai ficar vigiando.

Quando o jogador toca na torre tem pontos infinitos, e se alguém do time adversário atacar o guardião da base enquanto esse esta encostado na torre - com pontos infinitos - o jogar do time adversário morre.

E tem alguns brindes, alguns botões escondidos em alguns dos milhares de containers que tem por aqui. Os botões tem pontos que não sabemos quantos são, mas já é de grande ajuda.

Niragi e eu temos cinco mil pontos juntos, Arisu preferiu dar mais pontos a quem corre menos.

Vimos um homem do outro time que correu, nos damos as mãos mãos perseguimos ele.

O homem xingou e sumiu no meio dos containers.

- Ele deve ter poucos pontos. - Niragi diz. - Quer descansar?

- Não podemos agora. Vamos. - o puxo.

Vimos outro adversário e damos as mãos cercando ele, foi uma luta conseguir encostar nele sem desatar nossas mãos mas conseguimos.

A equipe dos Jogadores estão com quatro mil pontos de vantagem.

- Isso. - comemoramos.

🃏

Tempo restante: 20 minutos.

A equipe do rei de paus está com três mil pontos de vantagem.

Estamos todos na base conversando, estamos na merda. Não tem mais o que fazer e essa sensação é desesperadora.

- A gente vai morrer e a culpa é dele! - Niragi empurra Tatta.

- Ei, chega. A culpa não é dele Niragi. - abraço o mesmo que retribui na hora.

- Vou procurar mais botões. - Usagi diz e corre.

O tempo passava e eu me sentia cada vez pior, meus olhos enchem de água e solto um soluço.

- Amor. - Niragi me olha preocupado.

- Eu prometi a Ema que iria voltar, agora ela vai ficar sem nós dois. E eu nem sei se Chishiya e Aguni estão vivos. - ele me aperta.

- Me desculpa. - sussurra.

- A culpa não é sua. - seco o rosto. E beijo ele. - Amo vocês, mais que tudo.

- Você e Ema são as pessoas que mais amo no mundo. - ele me olha. - Nunca pensei que teria um amor ou uma família e você me deu isso, obrigada.

Nos abraçamos e ficamos ali apenas esperando o tempo se esgotar, será que o Ren vai saber que eu morri?

Espero que meus outros namorados fiquem bem e cuidem da nossa bebê.

Fatal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora