Capítulo 6

2.2K 225 42
                                    

Meta: 25 comentários.

🌡Maria Luiza🌡

Assim que chegamos observamos Arisu deitado no canto, corremos até ele e Karube do seu jeitinho carinhoso o chacoalhou fazendo o mesmo abrir os olhos na hora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que chegamos observamos Arisu deitado no canto, corremos até ele e Karube do seu jeitinho carinhoso o chacoalhou fazendo o mesmo abrir os olhos na hora.

- Pelo amor de Deus Karube, hoje você invocou a polícia do Brasil. Olha como acordou a gente. - falo segurando sua mão fazendo ele soltar Arisu. - Você está bem?

- E-eu... - ele gagueja nos olhando.

- Cadê o Chota? - Karube pergunta.

- Foi culpa minha. - Arisu diz e abaixa a cabeça começando a chorar.

- Não, não, não! O que aconteceu? Fala Arisu! - Karube se levanta e puxa Arisu pela gola da caminha e volta a chacoalhar o menino.

- Karube para! - falo me colocando entre os dois. - Sei que está triste mas ele também está, não é hora de brigar.

- Não se meta! - Grita. - E-ele...o Chota.

Karube passa a mão no cabelo puxando de nervoso, o puxo para um abraço e logo ele circula minha cintura colocando a cabeça em meu pescoço.

Puxo Arisu com a outra mão o abraçando também.

- Sinto muito, mas vocês não podem surtar agora ok? Vocês conhecem ele a muito tempo sabe que ele não iria querer ver vocês assim, pelo contrário tenho certeza que estaria xingando os dois. - falo. - Vocês são amigos e precisam se apoiar não brigar e muito menos se culpar, não foi culpa de nenhum dos dois.

- Obrigada. - Arisu sussurra.

- Desculpa incomodar mas precisamos jogar. - A menina diz.

- Desculpa eu nem perguntei seu nome. - digo.

- Sou Usagi. - diz.

- Maria Luiza, mas pode me chamar de Malu. - falo.

- Vamos meninos. - falo.

Dou mais um abraço em Arisu e sussurro em seu ouvido que a culpa não é dele.

Ele vai na frente com Usagi, e acompanho mas logo sinto Karube me abraçar.

- Desculpa, não queria gritar com você. - diz baixo.

- Tudo bem, sei que estava nervoso e abalado. Mas se gritar comigo de novo corto sua língua ouviu. - falo e lhe dou um selinho.

- Mandona e marrenta, gosto disso. - ele solta uma risada.

Seguimos os dois até um túnel, andamos até um ônibus aonde tinha alguns homens.

- Vocês não parecem iniciantes. - um dos homens diz.

Pego o celular fazendo reconhecimento facial enquanto eles conversam.

As inscrições estão encerradas.
Dificuldade quatro de paus.
Jogo: distância.

- Distância? - Arisu pergunta.

Regras: Resista a prova e atinja a meta no tempo limite.
Condições para vencer: Atingir a meta com segurança.
Jogo iniciado.
Tempo restante: 120 minutos.

- A gente precisa correr? - Arisu

- A sério isso? - Bufo.

- Correr? - o homem com a perna machucada arregala os olhos.

O outro tenta ligar o ônibus mas não consegue por falta de combustível, estão todos nervosos e sem saber o que fazer.

Como eu tive uma crise de asma a muito pouco tempo não posso fazer isso ou vou ter crise no meio do caminho.

- Eu dou um jeito de sobreviver, vou ficar aqui. - o homem diz.

- Pois eu lhe faço companhia. - sento em um dos lugares.

- Nem fudendo que você vai ficar aqui. - Karube diz.

- Seu carinho é bem brasileiro viu. - debocho.

- Precisamos começar a correr. - Usagi diz.

- Sobe. - Karube vira as costas.

- Não vai conseguir correr por dez minutos comigo nas costas Karube. - falo.

- Vamos revezar. - Arisu diz.

- Tu não aguenta nem o peso do seu osso garoto. - Rio tentando melhorar a situação.

- Ei! - ele diz.

- Não vou deixar você aqui, anda. Sobe. - Karube se abaixa.

- Por que ela não vai correr? - um dos homens pergunta.

- Problemas respiratórios. - digo e ele concorda.

Subo nas costas do Karube passando o braço pelo seu pescoço, o mesmo segura minhas coxas e sai do ônibus.

Após correr por vários metros desço das costas dele para dar um descanso e corro sozinha por uns dez metros antes de pedir arrego e subir nas costas de Arisu.

O menino é magrelo mas me aguentou por vários metros até acharmos uma mesa com água.

Usagi tira uma garrafa de água e vai passando pelos meninos.

- Toma. - Karube diz.

- Quero não, obrigada. - falo.

- Bebe um pouco pelo menos. - insiste.

- Quem correu foi vocês, eu tô suave. - brinco.

Karube me faz subir em suas costas novamente, continuamos correndo até um lugar escuro.

- Parem. - mando.

- O que aconteceu? - Karube pergunta.

- Tem algo ali. - desço de suas costas.

Não demorou até uma pantera saltar na nossa frente.

Eles começam a correr e Karube me puxa.

- Não corram! Não corram! Se escondam, esse bicho corre mais que todos juntos. - grito e puxo Karube para dentro de um caminhão.

Nos fecho ali dentro enquanto respiramos com dificuldade.

- Desculpe. - peço o olhando.

- Por que? - pergunta.

- Por estar sendo um peso para vocês dois. - digo. - Isso vai acabar dando merda para vocês, não vão poder fazer isso todos os jogos que envolverem corridas.

- Não diga isso. - me puxa para seu colo. - Você é minha melhor amiga, não vou deixar você morrer também.

- Karube...- começo.

- Não. Foda-se o que esteja pensando em fazer, não vou deixar. - beija minha testa.

Escutamos um barulho no caminhão que logo é aberto por Arisu.

- Vamos. - diz.

- Vou andar até aonde estão as garrafas, vou ficar lá. - digo.

- Já disse que...- Karube começa.

- Olha só, não sabemos o quanto é para se afastar ou se lá na frente realmente é a saída. - digo.

- Tem um jeito. - Arisu diz olhando para uma moto.

Fatal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora