No dia seguinte, Tom, o dono do pub, acordou Meredith e Hermione, que dividiam o quarto, com o seu habitual sorriso banguela e uma xícara de chá. As garotas se vestiram e desceram para tomar café e encontraram o Sr. Weasley lendo a primeira página do Profeta Diário com a testa franzida e a Sra. Weasley descreveu para elas e Ginny a poção do amor que preparara quando era moça. As quatro não paravam de rir.
Mas aquele foi o único momento em que tiveram oportunidade de conversar devido ao caos da partida. Ficaram demasiado ocupados, descendo as malas pela estreita escada do Caldeirão Furado e empilhando-as perto da porta, com Edwiges e Hermes, a coruja de Percy, encarapitadas no alto das gaiolas. Uma cestinha de vime fora deixada ao lado da pilha de malas, de onde alguma coisa bufava ruidosamente.
-- Tudo bem, Bichento. -- tranquilizou-o Hermione pelas frestas do vime. -- Vou soltar você no trem.
-- Não vai, não. -- retorquiu Ron. -- O que vai ser do coitado do Perebas, hein?
O menino apontou para o próprio peito, onde um grande calombo indicava que Perebas estava enroscado no bolso interno da veste.
-- Você podia deixar ele em casa, já que está tão doente... -- Meredith disse, fingindo preocupação ao que Ron respondeu com um olhar enraivecido.
O Sr. Weasley, que estivera à porta aguardando os carros do Ministério, meteu a cabeça na entrada do Caldeirão.
-- Eles chegaram. -- anunciou. -- Harry, vamos.
Eles seguiram o Sr. Weasley e Harry até o trechinho de calçada entre a hospedaria e o primeiro dos dois carros verde-escuros e antiquados, cada um dirigido por um bruxo de aparência furtiva, vestido de veludo verde vivo.
-- Para dentro, Harry. -- disse o Sr. Weasley, verificando um lado e outro da rua movimentada.
-- Por que será que o Sr. Weasley está tão preocupado com Harry? -- cochicou Hermione para Meredith.
-- Não sei, mas tenho uma suspeita de que envolva Black... Ouvi mamãe falando algo sobre ele...
Elas e Ron se reuniram com Harry no carro e, para desgosto de Ron,
Percy foi também.A viagem até King’s Cross foi muito mais tranquila do que eles imaginaram. Os carros do Ministério da Magia pareciam quase comuns. O grupo chegou à estação de King’s Cross com vinte minutos de antecedência, os motoristas do Ministério apanharam carrinhos, descarregaram a bagagem, cumprimentaram o Sr. Weasley, levando a mão ao chapéu, e partiram, conseguindo, sabe-se lá como, tomar a dianteira de uma fila de carros parados no sinal luminoso.
O Sr. Weasley manteve-se colado no cotovelo de Harry todo o percurso até a estação.
-- Certo então. -- disse ele olhando para todos os lados quando pararam entre as plataformas 9 e 10. -- Vamos fazer isso aos pares, porque somos muitos. Eu passo primeiro com Harry.
Hermione e Meredith se entreolharam. Duvidavam muito que essa era a única razão pela qual ele iria querer fazer a travessia com Harry.
Depois que todos finalmente atravessaram a barreira, eles saíram andando em direção à gigante locomotiva vermelha que os levaria até a escola e, antes de embarcarem, se despediram do Sr. e da Sra. Weasley.
A Sra. Weasley beijou os filhos, depois Meredith e Hermione e, por fim, Harry. Ela e o marido puxaram Harry para um canto e segredaram-lhe algo misteriosamente, fazendo as duas se entreolharem novamente enquanto entravam no trem com Ron.
O vapor saía da chaminé da locomotiva em gordas nuvens, o trem começara a se mexer e Harry finalmente apareceu.
-- Preciso falar com vocês em particular. -- ele murmurou para Ron, Hermione e Meredith quando o trem ganhou velocidade.
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Harry Potter: Red Blood, Dark Soul I
AventuraHarry Potter provavelmente teria tido uma vida relativamente normal para um bruxo de sua idade se não fosse por Voldemort. O Lorde das Trevas foi o grande responsável pela morte dos pais de Harry, e agora, seu maior objetivo é dar o mesmo fim ao "Me...