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Miguel on

Continuava no hospital esperando por notícias, nossos amigos já tinham ido embora por ser tarde da noite, mas eu e brady não saímos dali. Meia hora depois o médico sai do quarto e logo em seguida tia alicia, a mulher se senta ao meu lado e respira fundo.

Alicia: o corte foi fundo, pelo menos chegamos a tempo para o doutor dá pontos. O único problema é que era perdeu sangue, terei que cuidar bastante dela.

Miguel: eu ajudo, afinal isso é culpa minha.- abaixo a cabeça.

Alicia: Miguelito, vocês dois são apenas adolescentes e adolescentes cometem erros, não se culpe por favor.

A mulher passava a mão em meu cabelo, senti lágrimas escorrerem em meu rosto e por impulso abraço tia alicia, a mulher beija minha cabeça e me abraça.

Miguel: obrigado, precisava escutar isso.

Saio dos braços da mais velha e passo a mão em meu rosto, minha mãe vem até mim e se senta do meu outro lado, segura minha mão e beija. Tia alicia nos chama para entrar no quarto para ver s/n, assim que entro no quarto e vejo s/n em cima daquela cama meu coração aperta.

Me aproximo da garota e a vejo com seus olhos fechados, dormindo feito um anjo depois de tanta coisa. Seguro sua mão e passo minha outra mão em seus cabelos sem encostar nos pontos, brady se aproxima também e apenas a observa.

Tia alicia e brady ainda estavam com as roupas sujas de sangue, minha mãe diz que podia ficar com s/n para eles poderem tomar um banho e descansarem.

Wendy: hijo, vai com eles.

Miguel: não mãe, vou ficar aqui com ela.

Minha mãe entrega as chaves de casa para tia Wendy para que ela possa pegar umas coisas para mim, a mesma sai com brady e eu fico ali ao lado de s/n.

Wendy: Miguel, eu sei que está se sentindo culpado, mas nem pense em parar de se cuidar pra ficar ao lado de s/n o tempo todo, eu tô aqui meu filho.

Miguel: eu sei mãe, mas eu não estou fazendo isso por peso na consciência e sim porque eu quero.

Wendy: tudo bem, eu vou comprar algo para você comer, não saia daqui.

Miguel: eu não saio daqui nem se a senhora me pedir.

Minha mãe sai e eu continuo ali com s/n, começa a ficar frio e eu cubro melhor a garota, beijo sua testa e a deixo dormir quieta, me deito no sofá que havia ali e acabo adormecendo também.

S/n on

Acordo lentamente e um pouco assustada, não sabia onde estava, tudo que eu via eram paredes brancas e tia Wendy se aproximando de mim.

S/n: mãe?- falo rouca.

Wendy: calma meu amor, ela já está voltando.

S/n: cadê brady?- continuo rouca.

Wendy: ele está voltando com sua mãe.

S/n: Miguel? cadê ele? Eu preciso falar com ele.- tento me levantar.

Wendy: s/n, calma. Você acabou de acordar, Miguel está dormindo ali no sofá, ele não saiu daqui para nada.

My guitarist || Miguel Cazarez Mora Onde histórias criam vida. Descubra agora