capítulo 2: Dia eterno

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Bom vamos lá cap 2 não houveram muitos comentários no cap passado , quero saber o que vcs estão achando comentem e veremos se eu posto mais rápido olhe o final para notas

Pov's Meredith

Aquele dia parecia eterno não eram nem meio dia e tudo o que eu queria era estar na minha casa na minha cama com meus filhos em volta de mim dormindo mas, estar de plantão complicava as coisas eu detestava não estar no hospital quando estava de plantão, sendo atendente e dona do hospital eu tinha essa liberdade porém a vida me ensinou que coisas ruins acontecem quando o médico de plantão não está totalmente disponível, e estar ou não no hospital durante o período integral do meu plantão pode fazer total diferença para uma família.

Deixo de pensar em coisas ruins que apenas fariam meu dia parecer ainda mais longo e vou até meu escritório, haviam coisas dos residentes que precisavam ser tratadas, não sei onde eu estava com a cabeça quando aceitei essa função, estava ok quando eu não podia operar mas agora era apenas demais, passei alguns minutos no escritório resolvendo a papelada que os chefes de departamentos me deram sobre os residentes, estava quase na hora de receber mais uma turma de internos e isso precisava ser arranjado também, olhei para o meu sofá super desconfortável e ele me parecia tão convidativo, eu realmente devia estar exausta para cogitar dormir ali, antes que eu possa sequer pensar nisso pego meu celular e vejo que já estava na hora da aula dos residentes, arrumo os papéis que já estavam revisados e assinados e deixo os outro do outro lado da mesa e vou ao laboratório .

Quando cheguei todos estavam lá, meu olhar caiu direto sobre ele, Andrew parecia exausto ainda mais do que eu isso queria dizer muita coisa, mas seu olhar vidrado me dizia que ele infelizmente não descansaria ou comeria nem tão cedo, pelo menos não sem incentivo, como não havia nada que que pudesse fazer por ele naquele momento afinal era uma aula obrigatória me concentrei na tarefa em mãos e comecei a aula. Assim que a aula acabou ele saiu, provavelmente prevendo que eu tentaria o convencer a dormir ou algo do tipo, tivemos uma discussão semana passada quando ele percebeu que sincronizei nossos plantões era a única forma de eu ter certeza que ele estava se cuidando, eu era namorada dele pelo amor de Deus não permitiria que ele se acabasse trabalhando, o trabalho que fazíamos era importante e eu tinha ciência disso mas não valia apena se acabar por ele. Quando vejo Helm deixar a sala eu a paro talvez ela pudesse me ajudar .

-Helm preciso de um favor.-falei assim que ela parou na minha frente.

-Claro doutora em que posso lhe ajudar?-ela me perguntou com aqueles olhinhos apaixonados eu achava graça a queda que a mesma tinha por mim.

-Preciso que fique de olho em Andrew, ele não me parece bem, quero que se certifique que ele coma, o chame para almoçar com seu grupo, compre algo e dê para ele sei lá, só preciso que ele coma ok?-perguntei e tenho certeza que Helm notou meu desespero, mas a essa altura nem era mais uma de minhas prioridades esconde-lo.

-Claro Drª Grey ajudo em algo mais?- ela me perguntou e eu só imagino como não deve estar minha cara, se ela aparentar estar tão cansada como me sinto a qualquer momento alguém pode me internar.

-Não só isso obrigada....-eu disse e ela começou ir embora.-e Helma qualquer coisas que vocês comerem ponha em minha conta no hospital ou use esse cartão.

Comecei a buscar o cartão que havia trago no bolso do meu escritório, pois já havia pensado naquilo talvez a ideia de comer parecesse melhor quando apresentada por causa outra pessoa

- Não será necessário Drª sempre nos juntamos para comer e sempre há mais do que o suficiente.-a loira mais jovem aclarou.

Eu ia protestar mas meu pager tocou avisando que havia uma emergência, não havia tempo para ficar e convencer Helm que eu estava certa, eu teria que compensar-la depois, corri para a emergência e de lá para o trauma, não demorou muito e levamos para a cirurgia, perdemos o paciente, fui pessoalmente informar a família eu buscava ir sempre que algo assim acontecia para dar suporte não aos internos mas as famílias, as vezes não se tratava de eu dizer e sim me certificar que a informação chegasse da melhor forma possível, eles eram médicos e coisas ruins acontecem o tempo todo, eles precisam estar preparados para isso para dar esse suporte as famílias.

A namorada do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora