Luz, Câmera, Ação - Jenna Ortega

To esperando você decifrar o meu olhar

Jenna

Sn: Tem certeza que consegue? - ela fala após me colocar na cadeira

Jenna: Tenho, já tenho força pra girar a roda o suficiente! - digo sorridente

Sn entra pra dentro do banheiro indo escovar os dentes, sigo então até a sala onde percebo uma caixa de remédio bagunçada na mesinha de centro

Jenna: Amor, você andou mexendo com algum remédio?

Sn: SIM - a mesma grita de dentro do banheiro

Jenna: Tava passando mal? - eu falo quando ela se aproxima

Sn: Ontem, eu não...eu não conseguia parar de pensar neles - ela fala segurando o choro - então eu tomei um remédio pra dormir

Jenna: Neles quem?

Sn: No Otávio e na Silvana.

Jenna: Seus pais?

Sn: Sim...

Jenna: Por que não o chamam de pais?

Sn: É mais fácil tratar eles como desconhecidos a dor diminui - ela encara o chão fixamente - Eu vou juntar a caixa - ela pega a caixa e entra no quarto mais uma vez.

(...)

Jenna: Drizzle! Venha cá pônei! - eu chamo o mesmo

Sn: Ele não vai te obedecer, presta atenção como se faz, O PÔNEI, VEM COMER ESSA GOROROBA AQUI LOGO! - a mesma fala em português, e por alguma ironia do destino o mesmo vem até nós.

Jenna: Mas como pode? Se não fosse por mim gatuno! Você nem aqui estaria - eu digo revoltada

Sn: É por que eu entendo a língua dos gatos, por exemplo gatinha a sua, eu entendo e conheço muito bem.

Jenna: Tem certeza, vamos fazer um teste mais uma vez, e que a sua, eu ainda preciso compreender umas coisinhas melhor, o que acha.

Sn: Claro senhorita, agora pra facilitar - ela me pega da cadeira e me senta na ilha da cozinha - assim fica muito melhor, não é verdade?

Jenna: Tem razão - eu falo e a mesma logo começa a me beijar.

Eu adorava o fato de Sn e eu parecermos dois adolescentes em seu primeiro relacionamento, em que tudo é um conto de fadas.

Não demorou tanto até o beijo se tornar mais rápido, assim que a mesma pediu passagem com a língua, ela me puxou para mais perto ainda, nessa altura do campeonato eu nem estava mas sentada no balcão, mas sim "apoiada".

Somos interrompidas pelo som do interfone, Sn rapidamente vai atendê-lo, me ajeito melhor sobre o balcão, tentando adivinhar quem estaria

Sn: Sim, pode deixar subir, ela é a fisioterapeuta da jenna! Obrigado, tenha um ótimo dia - ela coloca o interfone mais uma vez no gancho - Sua amiguinha chegou, ela vai até a porta abrindo a mesma.

Catarina: Bom dia jennazinha! Como foi seu resto de dia ontem? Balcão da cozinha virou cadeira foi?

Sn me lança um olhar de como iria matar a mesma ali