Vergonha

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Jenna

Já era 3 da manhã, eu estava na sala, preocupada com Dorothy, que até então, não havia chego, mas felizmente a mesma aparece em casa, mas não no estado que eu esperava.

Ela tava machucada, cheia de hematomas e cheirava álcool.

Jenna: O que é isso?

Dorothy: Mamãe, me desculpa - a mesma me abraça chorando.

Jenna: Vamos pro quarto, você precisa de um banho - eu falo puxando a mesma.

(...)

Dorothy: Me deram um copo que tava com um gosto estranho, e depois disso me assaltaram, eu tentei reagir,mas aí eles me bateram.

Jenna: Dói muito? - eu falo passando um algodão com álcool

Dorothy: Não....me desculpa mamãe, eu...eu fui uma trouxa, eu de fato amo ela, e acho que me apaguei demais a ela, o suficiente pra se tornar um marionete dela.

Sinto um déjà-vu vir em minha cabeça, me lembrando de como era meu relacionamento com Gabrielle

Dorothy: Ela viu eles me agredindo, ela não fez nada, meu coração tá doendo mãe, tá doendo muito, mas eu não consigo largar ela, entende? - ela dizia soluçando de tanto chorar.

Eu continuava escutando tudo deixando ela desabafar e cuidando da mesma.

Dorothy: Vocês deveriam me abandonar, eu não sou digna de ter o amor de vocês.

Jenna: Ei, não fala isso pequena! Eu nunca faria isso, você é MINHA filha, embora tenha feito bastante merda com a sua outra mãe.

Dorothy: Ela deve tá um fera comigo

Jenna: Não tenho dúvidas, mas deve ser por que ela só tá preocupada... Você não era daquele jeito, pelo contrário, você sempre foi tão doce, mas águas passadas, deita aí, vou te fazer dormir.

Dorothy: Como?

Jenna: Cantando a música que você adorava quando era mais nova, não dormia sem! - eu falo deitando ao lado da mesma, começando a fazer um cafuné.

Eu de fato estava desconfortável ali, o cheiro forte de Giulia predominava aquele quarto.

Mas de todas as formas, quem estava ali era minha filha, e ela precisava de mim.

Depois de um longo tempo Dorothy finalmente pega no sono.

Sigo em direção ao meu quarto, onde mal consigo dormir, por tais malditas lembranças.

(...)

Dorothy: Bom dia - ela aparece na sala se sentando na mesa.

Sn: Eu não sei se deveria perguntar sobre esses hematomas, já que você tem sua própria vida, e eu não posso encher a porra do seu saco.

Dorothy: Mamãe....a gente pode conversar?

Sn: Não, apenas me de se telefone, e nem quero saber se está carregando.

Luz, Câmera, Ação - Jenna Ortega Onde histórias criam vida. Descubra agora