Somos o que somos

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Quando o sol nasceu, Ava acordou e viu que os sonhos que tinha tido durante a noite não tinham sido atoa. Ela estava mesmo em outro lugar, longe de sua família. Tudo que ela queria naquela manhã era acordar e perceber que tudo não tinha passado de um sonho.

"Como será que está o meu filho?" Beatrice se fazia essa pergunta o dia inteiro.

Tudo que ela queria era saber como o menino estava. Por mais que soubesse que sua mãe cuidava bem dele, não saber como ele estava, não acompanhar seu dia a dia, era a coisa mais difícil que ela tinha que enfrentar.

Ava levantou da cama, tomou banho e organizou seu café da manhã. Depois lavou a louça que tinha sujado pra isso e foi para o local do curso de jardinagem que queria iniciar.

Fez sua matrícula e aproveitou para tirar algumas fotos do local. Tinha uma variedade de plantas e flores, o que fazia com que Ava ficasse ansiosa para dar início e colocar a mão na massa.

A tarde, Ava resolveu postar uma foto em seus stories do Whatsapp, mesmo sabendo que a única pessoa que veria seria Beatrice, já que era seu único contato salvo na agenda.

Não demorou muito para que a visualização de Beatrice a foto de Ava acontecesse.

A arquiteta tinha também especialização em paisagismo, o que a tornava uma amante das paisagens naturais

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A arquiteta tinha também especialização em paisagismo, o que a tornava uma amante das paisagens naturais. Ava tinha conseguido chamar a atenção de Beatrice com apenas uma foto.

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Depois que Ava brincou sobre Beatrice precisar ter certeza que ela não era uma assassina, psicopata, a arquiteta ficou com peso na consciência, já que escondia de Ava e de todos os outros que ela matava pessoas por dinheiro

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Depois que Ava brincou sobre Beatrice precisar ter certeza que ela não era uma assassina, psicopata, a arquiteta ficou com peso na consciência, já que escondia de Ava e de todos os outros que ela matava pessoas por dinheiro. Mas será que era por dinheiro, ou por que gostava?

Beatrice usou o resto da tarde para terminar o projeto do escritório do amigo. No início da noite já havia terminado e o enviou por email.

Hugo adorou o projeto e não via a hora de vê-lo se concretizar. No dia seguinte, Beatrice faria a pesquisa com as construtoras e já deveria fechar o contrato.

-Oi. - Beatrice atendeu a ligação de Hugo.

-Precisamos sair para comemorar esse projeto magnífico que você me mandou. Eu adorei. Ficou exatamente como eu queria. Obrigado! - Hugo estava muito animado.

-Estou cansada pra sair. Trabalhei muito pra te entregar o projeto hoje. - Beatrice não tirava a "brincadeira" de Ava da cabeça.

-Ah! Sem essa. Se arruma que passo aí pra te pegar as 20h.

Hugo desligou o telefone pra que Beatrice não lhe desse outra desculpa para não ir.

As 20h, Hugo estava na frente do hotel, esperando Beatrice. Dentro do carro tinham mais três pessoas que foram apresentadas a Beatrice assim que ela entrou no carro.

Uma das mulheres lhe chamou a atenção. Era uma mulher alta, dona de uma elegância incomparável e que também teve sua atenção cativada pela presença de Beatrice.

Durante a noite, foi impossível que as duas não se rendessem a tensão que se instaurou entre elas desde que se viram. Beatrice não namorava ou ficava com alguém a um bom tempo, devido seus problemas de sociabilidade que seu trabalho exigia. Pelo menos era isso que ela pensava.

No fimnda noite, Hugo e seus amigos precisaram sair mais cedo. Beatrice quis ficar um pouco mais e se despediu de sua nova amiga com um beijo demorado, prometendo que se veriam novamente em breve.

Algumas horas depois, Beatrice saiu da boate em que estavam e caminhava pela rua em direção a uma praça para pegar um táxi quando ouviu alguns gritos de socorro.

Um homem alto e forte tentava estuprar uma moça que muito provavelmente estava de saída da boate quando foi abordada pelo sujeito.

-Ei! Solta ela! - Beatrice gritou.

O homem levantou a cabeça e continuou segurando a mulher.

-Eu já falei pra soltar ela, seu asqueroso.

-Você veio se juntar a ela, vadia? - O homem disse ainda segurando a mulher.

Beatrice se aproximou do homem que não fazia ideia de quem era aquela mulher que estava interrompendo o cometimento daquele crime.

Quando se aproximou mais, Beatrice percebeu que a mulher, na verdade se tratava de uma menina de no máximo 16 anos.

-Solta ela, agora! - Beatrice falou pela última vez.

O homem soltou a menina e segurou Beatrice pelo pescoço. A garota saiu correndo, procurando ficar o mais longe possível de Beatrice.

Quando a asiática percebeu que a menina estava longe, levantou e golpeou o homem, lhe quebrando o pescoço nos segundos seguintes. Ela não podia permitir que aquele homem ficasse livre para machucar outras mulheres.

Já em seu banheiro no quarto do hotel, Beatrice olhava para si, através do espelho e concluía que por mais que se esquivasse, ela era o que era. Uma assassina que agia por dinheiro ou por justiça, mas ainda assim uma assassina.

Avatrice - Assassina De Aluguel Onde histórias criam vida. Descubra agora