Esqueceu completamente o "machucado"

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-Tá melhor agora? - Beatrice perguntou.

-Mais ou menos. - Ava respondeu com bico - Precisa de mais beijo - Ava levou a mão até os lábios de Beatrice.

As duas permaneceram sentadas no sofá verde que era responsável pelo destaque da singela decoração da sala de visitas da modesta casa aos fundos da floricultura que Ava morava há alguns meses.

Beatrice tinha fascínio em observar o semblante de Ava que era acessível aos seus olhos, através da luz da lua que atingia o cômodo desde que Beatrice levantou para apagar as luzes.

Estar ali, com Ava nos seus braços, fazia com que Beatrice sentisse que podia conquistar o mundo, ter o que quiser do mundo, afinal, ele estava bem ali ao alcance de suas mãos.

-Você é perfeita! - Ava disse depois de alguns segundos observando o rosto de Beatrice, que teve seus cabelos retirados de sua bochecha por Ava, colocando-os atrás da orelha, devagar.

Ava encontrou os lábios de Beatrice, mais uma vez. O beijo era tão intenso, e ao mesmo tempo tão leve, que caso fosse visto por qualquer outra pessoa, ficaria exposto de uma vez por todas, o verdadeiro significado do amor.

Não havia espaço para nenhum outro sentimento, naquela sala ocupada por aqueles dois corpos, além do amor. Ava sabia exatamente o que estava sentindo por aqueles olhos puxados a lhe agarrar. Nunca tinha sentido aquilo por ninguém, nem mesmo pelo pai de seu filho, a quem até ali, acreditou que um dia o amou.

-O que eu sinto por você, Bea, eu nunca senti por ninguém. Eu acho que te amo! - Ava interrompeu o beijo entre as duas.

Beatrice segurava seu maxilar com a mão esquerda, quando ouviu a voz de Ava dizer aquelas palavras, que por mais que fosse o que Beatrice mais queria ouvir, não acreditou que fosse acontecer.

-Eu te amo! - Beatrice disse de uma vez. Tudo que não podia, era deixar que algo acontecesse naquele momento e impedisse Ava de ouvir aquilo. Não sabia ao certo, mas tinha medo de sua amada não ouvir um "eu te amo". Um portal poderia se abrir a qualquer momento e Ava atravessaria sem ouvir.

Depois de retribuir com todo seu coração aquelas palavras, os lábios das mulheres voltou a se encontrar, agora com mais desejo.

Beatrice segurava Ava pela cintura, puxando sua blusa para acabar com a distância entre aqueles corpos que já estavam colados.

Ao passo que seus corações aceleravam, era possível ouvir pequenos gemidos saídos da boca de Ava. Não podia mais aguentar. Tudo que queria era coragem de pedir a Beatrice fazer aquilo de uma vez. Lhe arrancar as roupas, era tudo que Ava queria que acontecesse ali.

Beatrice tirou a boca da de sua namorada. Como se tivesse que interromper o sexo que estava em suas preliminares.

-O que foi? - Ava perguntou.

-Nada. Eu só... Não quero que faça nada que você não quer.

-Eu quero! - Ava falou sem rodeios. - É tudo que eu quero nesse momento.

-Eu tenho que te falar uma coisa...

-O que quer que você tenha a falar, pode ficar pra depois? - Ava não podia deixar nada atrapalhar.

-Tá... Beatrice disse olhando para baixo, levantou os olhos rápido e retomou os lábios de sua amada.

Ava era tudo que existia de mais precioso na vida de Beatrice. Mulher nenhuma nunca a fez se sentir daquele jeito.

Beijou o pescoço de Beatrice, descendo por seu peito, até passar direto daquela região, chegando ao meio, entre os dois pelos par de seios a sua frente, ainda cobertos pela roupa da outra.

-Você tem certeza, não é? - Beatrice perguntou.

-É a minha única certeza nesse momento. - Ava puxou Beatrice para voltar a beijá-la.

Os lábios de Beatrice eram macios como Ava nunca tinha visto ou tocado. Um beijo gostoso, onde sentia sua língua ser acariciada quando Beatrice a deslizava dentro de sua boca.

As duas sentiam que poderiam passar horas naquele beijo, mas o desejo ali entre elas, mostravam que tinha que ser algo a mais.

Beatrice abria os botões da camisa de Ava devagar, começando da parte de cima, deixando os seios de Ava parcialmente a mostra, já que era ainda cobertos pelo sutiã branco que era vestido pela mulher de cabelos castanhos, quase loiros.

Com a boca úmida, Beatrice passeada pelo tórax de Ava, beijando o lugar, abrindo os botões da camisa aos poucos.

Quanto mais botões eram abertos, mais Beatrice descia, chegando ao fim da camisa.
Beatrice retomou os lábios de sua amada, enquanto puxava a camisa pelos braços de Ava, que por uma questão de justiça, tratou de tirar a de Beatrice. Ava viu os seios de Beatrice, menores que os seus, e lindos como não foi capaz de imaginar.

-Você é perfeita! - Ava disse, passando as mãos entre os seios da asiática.

Beatrice retomou o beijo, com uma mão na nuca de Ava e a outra na cintura, indo em direção ao fecho da sutiã, o abrindo em instantes. Beatrice puxou o sutiã com delicadeza, segurando os seios de Ava em suas mãos, os beijando delicadamente, sem se aproximar dos mamilos.

Ava sentiu seu ar falhar. Era como se seus pulmões, seu coração, seu estômago... Como se seus órgãos fossem afetados por aquele tesão que era sentido por ela.

Ava levou as mãos as nuas costas de Beatrice, sentindo cicatrizes naquele lugar. Milhares de pensamentos surgiram em sua cabeça quando sentiu aquilo. O que aconteceu? Por que aquelas marcas existiam?

Beatrice só conseguia pensar no que se passava pela cabeça de Ava naquele momento. Se ao menos Ava tivesse lhe permitido falar quando pediu.

-Era disso que eu queria falar. - Beatrice disse.

-Está tudo bem. - Ava a interrompeu. Podemos falar sobre isso depois.

Beatrice apenas assentiu, tornando a beijar sua mulher e abrindo sua calça devagar.

Ava levantou do sofá, tirou sua calça na frente de Beatrice, que também levantou a puxou pela cintura e andou até o quarto, enquanto lhe beijava a boca.

Beatrice deitou Ava na cama, a segurando pelo pescoço, com carinho. Suas mãos deslizaram pelo seio de Ava, seguidos por sua boca que lhes beijava os peitos com delicadeza e desejo.
Beatrice juntou os dois seios de Ava com as mãos, chupando um mamilo, enquanto massageava o outro com os dedos molhados com a umidade trazida da vagina de Ava, que tinha sido acariciada segundos atrás, quando Beatrice colocou a mão ali, por dentro da calcinha.

Ava gemia gostoso enquanto segurava os lençóis azuis da cama em seu quarto.

-Por que demoramos tanto? - Ava perguntou.

Beatrice apenas lhe puxou a calcinha, como se fosse suficiente para responder. As coxas de Ava tremiam enquanto eram beijadas por Beatrice, que lentamente se aproximava da virilha de Ava.

Ava aumentava a frequência dos gemidos, ao passo que Beatrice se aproximava do ponto.

Quando Beatrice finalmente lhe beijou o clitóris, Ava sentiu prazer como nunca antes. Era como se o desejo, a tensão e o sentimento entre as duas, acentuasse ainda mais tudo que fosse capaz de sentir.

Beatrice beijava o lugar com amor, devagar, na medida certa para fazer Ava se contorcer, lentamente.

Avatrice - Assassina De Aluguel Onde histórias criam vida. Descubra agora