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Capítulo 13: O esperado jantar

Uma piada de mal gosto.

Era assim que Beomgyu resumia a situação enquanto decidia se entrava, ou não, dentro daquele maldito carro. Certo que havia firmado um acordo de que não precisaria mais ver sua mãe por um bom tempo, talvez para sempre, se apenas fosse naquele jantar, porém... se perguntava se valia o esforço.

Estar perto dela era péssimo.

Acabou jogando o corpo no estofado confortável e não se deu o trabalho de corresponder a nenhuma das investidas para conversar partidas de Haseul. Queria deixar bem claro que, entre eles, nada além de um laço partido havia.

O caminho foi lento em sua concepção. Sua mente girava em como aquela noite seria insuportável e na quase briga entre sua avó com aquela mulher que se dizia sua mãe, mas o abandonou assim que teve a oportunidade. A mais velha não queria que Beomgyu fosse àquele jantar, era uma pouca vergonha, e sequer permitiu a entrada de Haseul na casa onde moravam.

Havia uma guerra coexistindo ali.

Suspirou.

Por que as coisas passaram a desandar daquela maneira?

O automóvel foi estacionado num restaurante grande e refinado no centro, ele desceu e bateu a porta do carro. Cruzou os braços e não esboçava estar afim de dizer uma palavra que fosse. A senhora Hong estava impecavelmente arrumada... Só de pensar que era para ver aquele cafajeste, Beomgyu tinha náuseas.

— Vamos, desfaça essa cara. — ela pediu conforme iam caminhando para dentro do ambiente.

— Não me obrigue a te dar uma resposta. — olhou-a pelo canto do olho. — Espero que esse jantar não dure muito.

— Não vai. — ela se aproximou da recepção para checar a reserva.

Beomgyu sentiu uma descarga de ódio ao ouvir que a mesa já estava sendo ocupada pelos outros convidados. O corpo chegou a tremer e pensou que não suportaria estar na presença do homem que destruiu sua família.

Desejava que ele simplesmente desaparecesse.

A cada passo, era como se caminhasse no corredor da morte. Eram passos fundos, a pose dura e a feição contendo desprezo.

Girou os olhos em torno de todo o restaurante ao mesmo tempo que partia de um ponto a outro acompanhado de Haseul, e só se atentou à uma das mesas ao notar um rosto conhecido.

— Ali está. — ela caminhou naquela direção.

Não poderia ser.

Beomgyu estava paralisado.

Fora como se a mente desse um jeito de parar de funcionar corretamente, os neurônios pifaram. Os olhos se arregalaram e mal conseguia respirar.

As três pessoas presentes na mesa se levantaram para cumprimentá-lo. Diretamente os olhos de Beomgyu fixaram-se apenas em uma única presença.

Não pode evitar de esbanjar um pequeno sorriso presunçoso.

— Muito prazer. — Junghyun, o dito cujo namorado de Haseul estendeu a mão para Beomgyu, que simplesmente a ignorou. O rapaz era realmente novo, tinha não muito mais que vinte e seis anos. — Estou feliz em conhecê-lo.

Recebeu um olhar de puro desdém em resposta.

— Mas eu não. — foi curto e grosso, recebendo um olhar repreensivo de sua mãe. — Taehyun, quanto tempo! — Taehyun o encarou assustado, quase que num rompante de desespero. — Achei que nunca mais fossemos nos ver.

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