SUSAN
- Não tô gostando disso. - declaro. - Sério, linda, minhas pernas tão começando a doer. Já falei, não sou flexível.
A risada de Emily vibra através do meu corpo. Meu corpo nu, devo acrescentar, porque estamos no meio do sexo. Do qual acabo de confessar não estar gostando.
Talvez eu seja mesmo uma assassina de climas.
Mas quer saber? Não estou nem aí. Ainda sou contra esta posição. Emily está ajoelhada na minha frente, e meus tornozelos estão em seus ombros. Talvez se ela não fosse uma jogadora de hóquei forte e alta, eu não me sentiria como se minhas pernas estivessem descansando no alto da porcaria do Empire State, morrendo de câimbra.
Ainda rindo, Emily se inclina para a frente e meus músculos respiram aliviados quando escorrego as pernas e as engancho atrás de sua bunda.
Na mesma hora, o ângulo muda, e um gemido escapa de minha boca.- Melhor?- pergunta, com a voz rouca.
-Meu deus. Sim.
Então desliza seus dedos para dentro de mim. Toda vez que me preenche, meu corpo aperta seus dedos. Toda vez que sai, me sinto vazia, dolorida, desesperada. Estou viciada nessa garota. Nos seus beijos e no seu gosto, na sensação do seu cabelo sob meus dedos, e o tendão suave em suas costas quando cravo as unhas nela.
Ela flexiona o corpo e captura meus lábios, sua respiração se acelera e ela entra com mais força, mais fundo, transformando minha visão numa névoa branca.
Então leva o polegar e esfrega meu clitóris, e lá vamos nós. Em seguida, se levanta e entrelaça nossas pernas, fazendo nossas intimidades se tocarem. Passo a rebolar vagarosamente meu ventre contra o dela. Nossos clitóris se roçavam facilmente devido à nossa intensa excitação.
Enquanto nossas bocetas se deliciosamente, nossos olhares se engancham deixando o momento ainda mais excitante. Meu gozo era iminente, mas consegui segurar, porque queria chegar à plenitude das sensações juntamente com Emily. Após alguns instantes de uma esfregação delirante, percebo que seu orgasmo estava querendo lhe arrebatar. Puxei-a para mim e a beijo, me roçando ainda mais nela. Ela goza primeiro, mas continua esfregando em mim, tremendo com a sensação de alívio. Seu clímax me excita, e estremeço mais forte, mordendo o lábio para não gritar e transparecer para os suas amigas as deliciosas sensações que percorrem meu corpo agora.
Depois disso, ela gira, ficando de costas na cama, e deito em cima dela, escalando seu corpo como um macaco, para dar beijinhos em seu rosto e pescoço.
- Por que você sempre tem muito mais energia depois do sexo?-resmunga.
-Não sei. Não importa. - Beijo todo seu corpo, até deixá-la rindo de alegria. Sei que gosta da atenção. Ainda bem, porque não consigo me conter. Por alguma razão, viro uma máquina de fazer carinhos quando estou perto dela.
A vida está boa de novo. Uma semana se passou desde o dia de Ação de Graças, e Emily e eu ainda estamos firmes e fortes. Apesar de ocupadas. O prazo para a entrega dos trabalhos de fim de curso está chegando, inclusive o da matéria de Tolbert, com a qual venho ajudando Emily. A agenda de treinos delas está mais abarrotada do que nunca, e a minha de ensaios também, com a preparação para o festival. Mas pelo menos estou animada com isso de novo.
Jae e eu fizemos um arranjo maravilhoso, e estou confiante de que vai ser um show e tanto. Mas ainda não perdoei Ship e Lauren pelo que fizeram. Lauren me mandou várias mensagens, perguntando se podemos nos encontrar e conversar, mas tenho ignorado. E como Fiona arrumou um lugar exclusivo para eu ensaiar, numa das salas de coro dos alunos do último ano, não vi Lauren nem Ship desde que me abandonaram.
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O ACORDO - EMISUE
RomanceEmily e Susan. Ambas são o opostos: Sue, faz parte do grupo dos músicos e artistas, tem poucos amigos, e passa seu tempo na faculdade focada em superar o passado e ajudar financeiramente seus pais. Já Emily é a garota mais popular do pedaço, sabe ap...