Twenty-five

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Patrick

Ele me chutou, me socou, me enforcou me jogou na parede ele fez de tudo enquanto eu gritava por ajuda, mas ninguém aparecia, como é possível alguém ser tão mal assim? Era só o que se passava na minha cabeça, eu não aguentava mais de tanto apanhar, estava fraco, sangrando, machucado demais, quando ele disse.

XXX- O viadinho gosta de dar o cu né? Vamos ver se você da direitinho? - Ele diz isso e eu me paraliso, eu tento me levantar mas não consigo, estou muito fraco e machucado para isso, ele me ergue em seus braços e me coloca na cama, e começa a rasgar a minha roupa, eu só fecho os meus olhos e aceito o que está por vir, ele me coloca de bruços e quando eu sinto ele na minha entrada quase entrando e escuto sirenes.

*Algum tempo antes*

Noah

Mãe- O que foi isso? Cadê o Patrick?- A olho chorando e corro para abraçá-la.

- Mãe, a mãe do Patrick apareceu aqui de repente e levou ele, eu tenho medo do que ela pode fazer com ele - Digo aos prantos.

Mãe- Como assim? - Ela pergunta.

- Ela anda batendo nele muito mãe, depois que ela descobriu sobre nós, ele está cheio de machucados e hematomas pelo corpo todo, e agora que ela viu que ele estava aqui ela pode ser pior desta vez.

Mãe- Filho, de isso for verdade eu vou ter que chamar a polícia.

- Se isso for verdade? CHAMA LOGO MÃE!!! - Na mesma hora em que gritei eu me espantei junto com a minha mãe, eu nunca gritei com ninguém antes.

Mãe- Okay filho, eu acredito em você.

Um tempo depois

Eu e a minha mãe vimos os policiais que demoraram um século para chegar aparecer na frente da casa do Patrick, e então a gente foi junto, eles arrombaram a porta quando escutaram um grito de socorro do Patrick, eles entraram na casa dele e se dividiram, um pegou a mãe dele e eu fui direto no quarto dele, quando eu abro a porta, me coração quebra em ver aquela situação de um homem grande pelado em cima do meu namorado, mas quando me dei conta, os policiais já se adentraram no quarto e algemaram o homem, eu corri até o Patrick e ele me abraçou assim como eu o abracei.

- Amor calma, eu tô aqui, eu estou aqui okay? - Ele sorri e fecha os olhos, por sorte ainda sentia os seus batimentos, então não me desesperei, os policiais chamaram a ambulância e diferentemente deles ela chegou rapidamente, eu fui com ele na ambulância, não podia deixá-lo, a minha mãe foi de carro logo atrás, ele foi internado logo quando chegou.

Algumas semanas depois

-O Patrick irá receber alta hoje ele está bem melhor, as marcas de foram, e ele está menos chocado com tudo o que aconteceu, eu venho tentado ao longo das semanas acalma-lo, pois ele anda tendo muitos pesadelos noturnos, e sim, desde que ele entrou neste hospital, eu não o deixei uma noite se quer sozinho, ele não fala sobre o que aconteceu comigo e com ninguém, e eu nem posso imaginar, ele também não pergunta da mãe, bom... só uma vez, e eu respondi que ela estava na cadeia, e ele apenas virou para o lado, eu percebo que as vezes ele evita o toque, não só o meu, mas sim de todos. Ele está passando por tanta coisa internamente, mas eu não entendo, porque eu estou aqui conversando com o senhor ao invés dele?

Psicologo- Porque estou prezando da saúde mental não só de uma mas duas crianças que sofreram.

- Eu não sofri como ele!

Psicólogo- Mas mesmo assim você sofreu, e também, eu quero ouvir um pouco mais sobre o que aconteceu com ele, pois como você mesmo disse, ele não fala muito sobre o que ocorreu.- Fico triste porque ele não está mentindo- Mas olha, por hoje e só, espero você na próxima semana.

- Okay, tchau!

Saio da sala do Doutor, e vou em direção a porta onde a minha mãe está a minha para irmos buscar o Patrick no hospital, chego perto dela e ela diz.

Mãe- Oi filho, como foi?

- Tudo bem mãe, agora vamos lá buscar o Patrick.

Fomos então encontrar com o Patrick, ele sorri em nos ver, ele vem nossa direção me abraça e abraça a minha mãe.

Mãe- Vamos para casa querido- Ele concorda e vamos para o carro.

Na ida para a casa, ele estava bem comunicativo, nem parecia que tinha acabado de sair do hospital, ou vivenciado tais coisas, ele não soltava a minha mão nem por um segundo, as vezes apertava mais, as vezes não apertava, será que isso quer dizer alguma coisa?

Mãe- Chegamos, vamos descendo e eu quero ver os dois banhados.

Saímos do carro e subimos para o meu quarto, peguei duas toalhas, entrei no banheiro e o Patrick não.

- Você não vem?- Pergunto

Patrick- Não não, eu vou depois de você- Diz meio desajeitado e rindo, mas isso foi estranho, será que eu questiono o porquê? Ou eu deixo ele e tomo o meu banho sozinho?

- Tem certeza?- Ele assente- Tudo bem.

Não fecho a porta e vou para o meu banho, ambos nesta casa já me viram pelado, então não tem razão de eu ficar com vergonha da minha nudez, mas eu achei muito estranho isso, ele ama tomar banho junto a mim, será que deve ser por causa do que ocorreu, melhor eu nem tocar no assunto, quando ele estiver pronto ele vai falar. Terminei o meu banho e sai do banheiro, imediatamente ele entrou e se trancou lá. Estou muito preocupado com ele.

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Hey guys, bom espero que vocês estejam gostando da história, desculpa por fazer o Patrick sofrer assim, ele não merecia🤧
Vejo vocês no próximo capítulo...🫶🏽

Quando eu te viOnde histórias criam vida. Descubra agora