Um ponto final, um novo começo

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Capítulo 13: Um ponto final, um novo começo

*Autora*

Com a cobertura que as altas e robustas árvores forneciam, o homem se forçou a relaxar, até porque não estava fazendo nada de errado. Finalmente teria aberto mão do controle e da falsa moralidade que o assombrava, e se posicionando em cima do pequeno corpo da mulher...

Ah isso o deixava duro e ansioso.

Tinham todo o tempo do mundo, pelo menos era isso que havia afirmado a Sakura. Iria provar e tocar cada centímetro de pele exposta, iria devagar mesmo que isso o deixasse louco, entrar tão lentamente por aquele buraco intocado, para que a mulher não sentisse um pingo de dor. Estava mais que devotado a fazê-la sentir apenas prazer.

Sua grande mão direita deslizou para o zíper que abriria a parte inferior do uniforme ninja da moça, abaixando-o devagar e dando todas as chances para a mulher o fazer parar. O tecido ficou solto e largo no corpo dela agora e com um puxão simples já estava jogado em um ponto qualquer do gramado, juntando-se com a camisa da ninja.

Sakura estava aérea, tudo o que ela sabia era que alguns segundos antes ele parecia relutante, quase sem vontade de tocá-la, e agora... não. Ele estava comandando o show, o protagonista do princípio ao fim. Envolvendo suas grandes mãos em volta da cintura fina e imaculada dela, deslizando as pontas dos dedos sob o elástico de sua calcinha de renda simples e beijando-a.

Ele beija, Sakura pensou, como um homem faminto. Como se ele tivesse esperado todo esse tempo. Se segurando, contendo-se. Como se a possibilidade de os dois fazerem isso tivesse ocorrido a ele no passado, mas ele a deixou de lado, armazenada em um lugar profundo e escuro onde se tornou algo assustador e fora de controle.

Mal ela sabia que era exatamente assim que ele se sentia. Kakashi estava em chamas, louco para se enterrar nela com uma avidez monstruosa, ele tinha medo de destruir tudo em sua volta quando sentisse o calor húmido da buceta rosada dela.

Seus olhos são escuros, como a escuridão em torno dela, sentia seu mundo girar na órbita dele. Estava perdida, tão perdida na escuridão.

Braços fortes a pegam, a prendendo contra um corpo masculino musculoso. Ela sabia que deveria estar aterrorizada, com medo antecipando o momento final, contudo quando olha para cima e encontra o olhar bicolor daquele homem, é inundada de um calor inexplicável.

Seu rosto é duro, todos os músculos esculpidos em pedra, mas seus olhos vermelhos- negros-acinzentados seguram o tipo de calor que ela não sentia há anos. Há uma promessa de segurança lá, e algo mais. Algo que ela deseja com toda a sua alma.

Ele havia retornado a beijá-la, na verdade, não havia parado um minuto sequer desde o banco. E já estava começando a ficar acostumada com sua boca sobre a dela...

Ainda assim, algo em sua barriga vibrou e se derreteu quando a língua dele lambeu a dela novamente, quando ele mordeu um ponto sensível em seu pescoço, quando ele fez um ruído gutural no fundo de sua garganta enquanto seus dedos seguravam sua bunda através de sua calcinha.

Sob sua camisa, a mão de Sakura viajou até sua caixa torácica. A rosada se engasgou e sorriu em sua boca. Tão sordidamente próxima.

- Você é tão deliciosa. - O homem diz como uma oração em seu ouvido.

Ela estava ficando tonta. Pode ser o quão perto ele estava, ou o calor do seu corpo. Ou o fato de que ela estava quase nua, parada na frente dele com nada além de calcinha e sutiã e ansiedade.

Ela era fogo e tensão e frio ao mesmo tempo. Ela sentia tudo e um pouco mais a cada momento, a cada toque e a cada vibrar do homem.

- Sakura. - Sua boca viajou para cima, menos de meio centímetro, os dentes arranhando a pele e o osso. - É aqui? Me diga, amor.

Perdida na SolidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora