Capítulo Dezessete

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Leonardo Ferraz

Joaquim acerta um soco no rosto de um deles e Gael faz a mesma coisa. Minha prima chuta o outro nos países Baixos.

__ Atira logo no cachorro - Humberto reclama.

O braço dele estava sangrando, enquanto Luke mantinha a boca em uma mordida poderosa.

Minha cabeça estava girando ainda, mas eu entendi muito bem o que ele queria dizer.

__ Não atira nele - entro na frente.

O barulho de um disparo é ouvido e eu fecho os olhos. Ao não sentir dor, os abro lentamente.

O homem estava com uma faca cravada na mão. A arma no chão e o tiro pegou no vidro do carro.

__ Me desculpe a demora - Hana fica na minha frente - não vai acontecer novamente.

Luke finalmente solta o homem que corre para o outro lado, perto do carro.

__ Quem é essa vadia?

__ A vadia que vai bater tanto em você que o fará correr chorando para a mamãe - ela fica em posição de ataque - Luke, bolas!

Eu não tinha entendido, mas então eu vi. O cane corso corre até o Humberto e morde as bolas dele.

Eu pude sentir a dor dele. Aquilo deve ter doído para caralho.

Hana chuta a mão do homem que iria atirar. Ela envolve o braço dele mas pernas e puxa com tudo para trás. O osso estala e logo estava quebrado.

Ela o pega pelo terno e alguma coisa a fez parar.

__ Vão embora! - eles se levantam e rapidamente sai correndo.

Ainda foram capaz de pegar o chefe que estava jogado no chão, chorando de dor.

__ Você ficou maluca? A gente estava ligando para a polícia - Joaquim reclama.

__ Não iria adiantar.

__ Não iria adiantar? Eles atacaram o meu irmão.

__ Explicar seria difícil, sua estupidez não deixaria você raciocinar.

__ O que? - Gael começa a rir.

Hana vem na minha direção. Ela segura o meu rosto e olha nos meus olhos.

__ Você os conhece, Hana?

__ Fazem parte do Conselho, não sei o que estavam fazendo aqui. Tenho que relatar isso para o Dimitri. Mas assim que ele permitir a morte deles, eu vou entregar para você o pênis daquele cara de presente!

Dou uma risada com o que ela diz. Hana parecia assustadora e eu estava um pouco nervoso.

__ Dimitri veio com você?

__ Ele está viajando - assinto.

Gael vem na minha direção e olha nos meus olhos.

__ Acho que alguém drogou você. Está sentindo alguma coisa de diferente?

__ Estou tonto, fraco e um pouco aéreo.

Então eu começo a chorar. Parece que finalmente caiu a ficha. Aqueles homens iriam abusar de mim?

__ Não chora, Leo - Joaquim passa a mão na minha cabeça - nem que eu tomasse um tiro, eu ainda iria atrás de você.

Sinto meu corpo ficar mole e caio nos braços do meu irmão. Fecho meus olhos e acabo desmaiando.

***

Ouço vozes um pouco alteradas. Alguém estava discutindo fervorosamente.

__ Como você não viu?

Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora