Capítulo Doze

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Dimitri Petrov

Me jogo na cadeira e suspiro. Estou com uma terrível dor de cabeça.

Isso é tudo culpa do Leonardo. Ele não poderia simplesmente aceitar ficar aqui comigo?

Pego alguma bebida que está atrás de mim e jogo em um copo. Levo a minha boca e tomo de uma vez. Era um conhaque.

__ Entra! - mando assim que alguém bate na porta.

__ Você me chamou? - Vince pergunta depois de entrar.

__ Sim. Você mandou limpar o apartamento?

__ Você vai voltar para lá?

__ Não, mas Leonardo vai - ele assente.

__ Acho que ele vai ter que esperar um pouco. Depois que saímos mais alguns homens apareceram. Infelizmente o apartamento dele está sujo.

Me encosto na cadeira e suspiro mais uma vez.

Se Leonardo realmente quiser ir embora, então ele irá. No começo pensei realmente em o prender aqui. Mas então ele não iria reagir bem, e isso não vai me agradar.

Mas isso não significa que eu vou me manter afastado. Serei mais rígido do que nunca com a sua segurança.

__ Quanto tempo?

__ Dois dias e vamos estar tudo limpo.

__ Tudo bem. Mande Hana se preparar, nós vamos sair. Isso significa que você vai também.

__ Isso é sobre a família do Leonardo? - arqueio a sombrancelha - a casa que me mandou investigar, é a família dele que mora lá. Eu consegui algumas fotos.

Ele coloca a imagem de três pessoas na minha mesa.

__ Quando foi para lá, ele voltou com o rosto machucado. Me disse que um homem bateu nele e roubou seu dinheiro.

__ Bom... Tem uma gangue naquela região. Talvez tenha sido uma dívida? Pesquisei e descobri que o irmão dele tem problemas com drogas.

__ Ótimo, vamos dar uma passada lá então.

__ Ok. Ah, e avisa para o Leonardo, que infelizmente ele está sem roupa. Tiveram que colocar os corpo no guarda-roupa dele. Está tudo cheio de sangue e cérebro.

Saio do meu escritório e subo as escadas. Entro no meu quarto, vou até meu closet e acendo uma luz que fica dentro dele. Pego um terno novo e uma arma que ficava em uma caixa.

__ Dimitri, é você?

__ Sim, sou eu. Volte a dormir!

__ Você me acordou. O que está fazendo?

__ Pegando uma roupa. Estão todas aqui. Vou ficar em outro quarto.

__ Não precisa, esse é o seu quarto. Eu durmo em outro.

Esse era o único lugar da casa em que Suzane não entra. Então ela não poderia o perturbar.

Por isso que também prefiro que ele não saia do quarto. Até que eu ameace ela para que não faça nada a ele.

__ Eu não durmo muito. Não tenho preferência. Você pode ficar ai.

__ Ah, tudo bem então.

Fico em silêncio por um tempo e resolvo falar.

__ Daqui a dois dias.

__ O que?

__ Seu apartamento vai estar bom para você voltar.

Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora