Capítulo Setenta e Nove

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Dimitri Petrov

__ Senhor, eu posso entrar?

__ Entre!

Meu chefe de segurança entra no meu escritório.

__ Pediu para me chamar?

__ Eu disse claramente para mandar o menino de volta para casa. Como ele acabou dormindo no quarto do meu irmão?

__ Eles se trancaram no quarto. Eu iria arrombar a porta, mas seu esposo disse...

Levanto a mão e ele para de falar. Faço um gesto indicando para que ele saia.

__ Está irritado que um menino de 17 anos passou por cima de você? - Vince da um sorrisinho.

__ Mason tem muita sorte de ter Leonardo como primo, ou ele já estaria morto.

__ Por que exatamente?

__ Vir até aqui mesmo sabendo que eu não permiti.

Saio do meu escritório e vou para a sala de jantar.

Meu esposo tem uma mania chata de achar que todos temos que fazer as refeições juntos.

__ Não fique chateado, meu amor - Leonardo me abraça por trás assim que eu me sento.

Olho para a mesa e estranho todos aquelas coisas.

__ O que é isso?

__ Comida saudável. Max precisa fazer uma dieta balanceada.

__ E o que eu tenho com isso?

Meu esposo me olha como se eu fosse louco.

__ Dimitri, nosso filho precisa que a gente o ajude nisso.

__ Não nessas coisas.

__ É melhor comer isso - ele aponta para a mesa - ou não vai comer isso aqui - ele aponta para si mesmo.

Suspiro e me encosto na cadeira. Sabendo que aquilo era um sim, Leonardo me abraça e beija meu rosto.

__ Obrigado pela compreensão.

Quando ele sai de perto andando, eu sigo meu olhar para suas nádegas fartas.

__ Por que o Mason não está aqui? - Benjamin olha em volta.

__ A mãe dele veio o buscar, querido - Leonardo responde.

__ Olha, Leo. Mason fez um chupão em mim - ele mostra o pescoço.

Meu esposo me olha e eu cravo o garfo na mesa.

__ Não vai fazer nada.

__ Eu vou sim - Leonardo balança a cabeça em negação.

__ Padrinho! - Ellie grita para mim.

Ela vem correndo na minha direção. Pula na cadeira ao meu lado e coloca alguma coisa em cima da mesa.

__ O que é isso?

__ A lista do meu aniversário. Para você comprar tudo - arqueio uma sombrancelha.

__ E eu preciso comprar? Você tem um pai.

__ Mas quando meu pai morrer o dinheiro vai para mim. É preciso preservar. Sou uma mulher de negócios.

Olho para o pai dela que balança a cabeça em negação.

Não sei onde essa menina aprende essas coisas. Ela me deixa um pouco impressionado para ser sincero.

__ Sou um homem de negócios também. Tem 1 minuto para me convencer.

Ela olha para mim e da um sorriso. Vendo que não deu certo, ela abre a boca e grita tão alto que me causa dor de cabeça.

Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora