Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)

Capítulo Setenta e Oito

Leonardo Petrov

De todas as dificuldades que pensei em passar quando fosse adotar uma criança. Não pensei que fazer ela entrar na casa fosse uma delas.

Max estava se recusando a sair do carro. Eu tenho paciência, mas meu marido...

__ Sai logo daí garoto.

O menino volta a chorar e eu piso no pé do Dimitri.

__ Ele está assustado. É uma casa nova, com pessoas novas. Não estressa! - me agacho perto do carro - Max, eu não vou deixar ninguém fazer mal a você, tudo bem?

Dimitri já sem paciência, resolve entrar em casa.

Eu permaneço ali, esperando que o menino se acalme.

Depois de 1 minutos mais ou menos, meu marido volta com uma coberta nas mãos.

__ Se for dormir ai, pelo menos use isso - ele joga a coberta para o menino.

Eu reviro os olhos. É claro que não vou deixar ele dormir aqui do lado de fora.

__ Não precisa ter medo, Max - estendo meus braços para ele - venha comigo.

Pensei que o menino fosse recusar novamente, mas estranhamente ele vem.

Eu o seguro nos meus braços e coloco a coberta envolta dele. O seguro contra meu corpo de forma protetora.

Dessa forma, finalmente entramos na casa. Ao ouvir nossos passos, Luke corre na nossa direção.

Ao ouvir o latido do cachorro, Max olha para o chão. Ele não aparentou medo do Luke, apesar de ser grande.

__ Novo membro da família, Luke.

O cachorro sobe nas minhas pernas e olha atentamente para o menino. Então o cane corso balança o rabo feliz.

Vince vem na nossa direção e sussurra alguma coisa no ouvido do Dimitri. Meu marido fica com uma expressão de estresse.

Eu logo soube, alguma coisa não estava bem.

__ Preciso sair - ele beija meus lábios - te amo!

__ Também te amo.

Aponto para o menino. Dimitri então da dois tapinhas na testa da criança que volta a chorar.

__ Dimitri!

__ Era mais fácil ter adotado a menina.

Ignoro ele e subo as escadas. Abro a porta do quarto dele e o coloco sentado na cama.

__ Vamos tomar banho e nos livrar desses piolhos, ok? - ele assente.

O deixo ali e entro no banheiro. Encho a banheira e encho de sabão. Coloco o patinho de borracha que comprei.

Pego ele no colo e me livro das roupas. O coloco na água e entrego o pato. Max fica entretido para que eu possa cuidar do cabelo dele.

Alguém bate na porta e vou abrir a porta.

__ Eu trouxe o que me ordenou a comprar.

__ Sim, obrigado - agradeço ao segurança.

Volto para o banheiro. Pego o shampoo feito para piolhos.

__ Quando seu tio Gael teve piolhos, foi isso que usamos. Ele não gosta de comentar desse assunto e se nega a aceitar que teve.

Pego um banco e coloco ali. Me sento atrás dele e pego o chuveirinho.

__ Quem é Gael?

__ Gael é meu irmão, seu tio. Você tem muitos tios, tem avô, avó e muitos outros.