Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)

Capítulo Noventa e Dois

Leonardo Petrov

1 Mês Depois

Faz alguns minutos que escuto a discussão do meu marido com o irmão dele.

__ Mas eu não quero ir, Dimitri - Benjamin coloca as mãos no rosto.

__ Galina morreu, além de mim, você é o único Petrov de sangue, que está vivo.

É uma festa da máfia, com assassinos maníacos, e eu vou levar meu filho, porque segundo meu marido, vai ter crianças lá.

__ Eu não quero ir na festa.

__ Quer ficar de castigo? Sem ver aquele menino estranho?

__ Mason é meu namorado. E você não pode me controlar.

__ Enquanto você for meu irmão, vai fazer tudo o que eu disser!

Benjamin estava de olhos fechados, o rosto vermelho de raiva.

__ Odeio você! Você é malvado.

Que fofo ele falando malvado, com o rosto vermelho e um bico fofo.

Dimitri apenas da risada com o que Benjamin fala.

__ Papai - Max puxa minha camisa - quero uva.

Vou até a cozinha, abro a geladeira e pego um pote com as uvas já higienizadas. Entrego na mão dele e meu filho sorri feliz.

Ele estava a coisa mais linda com aquele terno em miniatura para seu tamanho pequenino.

Quando volto para a sala, Dimitri tinha convencido Benjamin a ir.

Demora um tempo antes que a gente entre no carro.

__ Vince vai estar lá?

__ Por que quer saber? - seu olhar de ciúmes estava ali.

__ Porque a Ellie se da muito bem com o Max, só por isso.

O carro era grande, e tinha um banco de frente para o meu, era onde a cadeirinha do Max estava. Ao lado dele o Dimitri e Ben ao meu lado.

__ Sim, ele vai - sorrio.

A festa iria ocorrer em uma mansão enorme, só que dessa vez, sem pessoas mortas, eu espero.

O motorista abre a porta do carro para a gente. Eu o agradeço gentilmente e pego meu filho da cadeirinha.

__ Quero ir embora - Ben reclama.

__ Onde estamos papai?

__ Uma festa de gente chata e sem noção - levo um susto quando Gael aparece atrás de mim.

__ Gael, que susto - dou uma risada - o que faz aqui?

__ Ellie insistiu para que eu viesse com ela, então eu vim.

Sorrio de lado e levo um tapa dado por ele. Entramos no lugar, bonito e elegante, com pessoas que parecem normais, mas guardam armas por debaixo da roupa.

Fico em um canto com Dimitri, meu filho, Ben e Gael. Até um homem aparecer, cumprimentando o Dimitri.

__ E quem é esse? - o homem olha para Max, que se esconde atrás de mim.

__ Maximiliano, meu filho! - Dimitri fala todo orgulhoso.

O homem o chama, e Dimitri se vai, levando o Ben com ele.

__ Você falou com o Joaquim? - Gael me questiona.

__ Sim, e ele está muito bem. Estou feliz pelo nosso irmão.