Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)

Capítulo Cinquenta e Nove

Dimitri Petrov

Assim que Leonardo sai para visitar o irmão, Vince me liga, avisando que achou o que eu precisava.

Como eu não posso me livrar de um corpo aqui, então vou para outro lugar.

Assim que chego ao galpão, saio do carro e deixo meu motorista e um segurança vigiando.

Entro no lugar com passos lentos. Um segurança abre a porta para mim e eu entro.

Vince estava segurando Jamal em uma cadeira. O homem parecia querer sair correndo dali. Seu olhar fica em desespero assim que ele vê que estou ali.

__ Dimitri! - o sheik grita.

__ Eu soube que você... - pego uma cadeira e me sento - me irritou bastante.

__ É tudo por culpa daquele maldito menino. Eu não fiz nada, caralho!

__ Está falando isso porque eu não me lembro das coisas - sorrio ao perguntar - quem te contou isso? Meu tio ou minha irmã?

Quanto falo sobre eles o homem fica ainda mais assustado.

__ Não sei do que está falando.

__ Está achando que além de ter perdido a memória eu também perdi a inteligência?

Vince solta ele depois de finalmente ter conseguido o prender na cadeira.

__ Eu nunca me comuniquei com o seu tio. Aquilo na festa não passou de um mal entendido, eu não fiz nada. Você tirou conclusões precipitadas.

__ Fico impressionado em como você tem a capacidade de mentir tão bem. Quase me fez acreditar.

Me levanto e vou até a mesa que fica de frente para ele. Abro a gaveta e retiro o que tem dentro.

Espalho pela mesa todos os meus utensílios de tortura.

__ É porque você não se lembra do que aconteceu que está me culpando.

__ Quem disse que eu não lembro?

Escolho uma faca pequena, mas bem afiada e com uma boa ponta.

__ Você perdeu a memória.

__ Para o seu azar, eu venho recuperando ela aos poucos.

Aquilo não era mentira. Eu estou lentamente recuperando minhas memórias.

Logo estarei lembrando de tudo. Lembro dos problemas com minha irmã, a festa em que o Jamal mandou se livrar do meu menino, do problemas com meu tio, de tudo isso.

Apenas não me lembro muito do Leonardo. Mas em cada memória que eu recupero, ele está lá.

__ Não foi inteligente da sua parte tocar no Leonardo, não acha? Mas depois disso você começou a andar com meu tio. Tem que ser muito burro.

Pego a mão dele, enquanto Jamal se debate. Então lentamente enfio a ponta da faca entre sua unha e o dedo.

Ele grita com a dor, mas eu apenas continuo. Quando vou até o fim, começo a arrastar a faca de um lado para o outro, até tirar a unha do dedo.

__ Porra, Dimitri!

__ Agora me responda, que porra vocês estão planejando?

Eu não sabia o que era, mas em todo o caso estou tomando o máximo de precaução possível. Tento evitar ao máximo que o menino saia de casa.

__ Já disse que não fiz nada.

Pego a mão dele e faço o mesmo processo até arrancar mais uma unha.