Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)

Capítulo Sessenta e Dois

Leonardo Petrov

O disparo da arma pega no chão e a bala fica por lá mesmo. O homem aproveita esse momento de distração minha para me empurrar no chão.

Ele aponta a arma para mim, mas Luke puxa o braço do homem com mais força, ao ponto dos ossos quebrar.

Com medo, eu pego a faca de dentro da minha calça.

Meu Deus, o que eu faço com isso?

Minhas mãos estavam tremendo de medo. Eu não quero morrer e nem deixar ele matar o meu cachorro.

__ Cachorro maldito, me solta! - ele chuta Luke e meu cachorro o solta.

O braço do homem estava ensanguentado e quebrado.

Quando eu vejo ele mais uma vez apontar a arma para o meu cachorro, eu reajo instantaneamente.

Me levanto de uma vez e pulo sobre seu corpo. Coloco a faca no pescoço dele, como Hana falou, mas nada acontece.

__ Seu maldito! - ele aponta a arma para mim.

Faço como Julien ensinou eu levanto a faca que estava escondida. A pressão foi o suficiente para entrar no pescoço do homem.

__ Meu Deus!

O corpo dele começam a tremer e sangue jorrar do pescoço.

O homem leva a mão ao pescoço tentando de alguma forma parar o sangramento. Seus olhos se arregalam e ele começa a tremer ainda mais.

Então seu corpo para, seus braço ficam jogados para o lado, seus olhos arregalados e sua boca cheia de sangue, ao ponto de vazar para os lados.

Olho para minhas mãos e as vejo com sangue.

__ Eu matei uma pessoa - sinto lágrimas pelo meu rosto - eu sou um assassino.

Saio de cima dele e me jogo no chão. Ainda estou paralisado com o que aconteceu. Eu matei esse homem. Deus, eu matei uma pessoa.

Começo a me arrastar no chão, me afastando do corpo.

__ Eu não quero ver - fecho os olhos.

Dessa vez é diferente, não foi ninguém que conheço que fez isso. Foi eu mesmo que o matei.

__ Hana! - grito por ela - acorda, por favor!

Ela ainda estava jogada no chão, com a cabeça cheia de sangue.

__ Hana! - empurro o corpo dela de um lado para o outro.

O cachorro vem até mim e lambe o meu rosto, limpando minhas lágrimas. Luke choraminga querendo atenção.

__ Eu matei uma pessoa, Luke - aliso o pelo dele.

Ouço barulho de passos. Me agarro ao cachorro com medo de ser mais um desses malditos homens.

__ É melhor você estar vivo, ou seu pai me mata - o francês aparece na minha frente - então você está aí.

__ O que você quer, Julien?

__ Os homens lá dentro já foram controlados, Dimitri veio muito bem preparado. Seu pai mandou eu achar você, ou eu vou estar morto por te deixar sair sem segurança.

Ele olha para mim, depois par Hana e então para o homem morto no chão.

__ Você...

__ Claro que não fui eu, Luke fez isso - o cachorro late concordando.

__ Tem uma faca no pescoço dele.

__ Mas não fui eu.

Julien suspira e vai até o corpo. Ele se abaixa e avalia o corpo do home.