Meu Misterioso Vizinho (Romance Gay)

Capítulo Trinta e Dois

Dimitri Petrov

__ Você queria falar comigo?

__ Sim... Você fez o que eu pedi?

__ Sim, dei um jeito no exame.

É claro que eu não iria deixar as coisas assim tão fácies. Nunca que eu iria deixar alguém falsificar ele. Então mandei fazer outro, com alguém que confio e o resultado certo.

__ Ótimo. Você tem o resto do dia de folga.

__ Espera... O que? - Vince da uma risada - acho que não entendi direito.

__ Estou desistindo disso, em 3... 2... - ele sai sem falar mais nada.

Pego os panfletos que que Leonardo deixou jogado em cima da cama. Ligo para os lugares e faço reservas.

Vince deveria fazer isso, mas então me lembro que ele quer folga. Nem eu tenho folga.

Tive umas duas discussões para conseguir o que eu queria. Nada que dinheiro não resolva.

Vejo se está tudo bem com o meu irmão. Ele estava com Hana e com a cuidadora. Estava bem, eu não preciso me preocupar.

Subo as escadas e vou até nosso quarto. Leonardo estava deitado de bruços.

Aquela posição não era agradável para mim.

__ Oi - toco em sua perna.

__ Ah, é você.

__ Estava chorando? - ele limpa o rosto.

__ Você tinha razão quando falou que meus pais sabiam. Deveria se sentir orgulhoso por ter acertado em cheio.

__ O que aconteceu?

__ Minha mãe vai me contar a verdade quando a gente voltar. Quando vamos voltar?

__ Eu não sei, talvez amanhã. Você não quer esperar o resultado?

__ Não! - Leonardo puxa as pernas e as abraça.

__ Temos pouco tempo aqui. Vou levar você aos lugares que queria ir.

__ Esquece, eu já nem estou animado para isso.

Estico minha mão para tocar nele, mas me lembro que Leonardo não queria isso. Então logo recuo minha mão.

__ Tem paisagens muito bonitas. Tem certeza que não quer registar esse momento? Só esqueça essa coisa por um tempo, e vem a um encontro comigo.

Ele fecha os lábios em uma linha reta, escondendo o sorriso.

__ Vai ser um encontro?

__ Sim!

Leonardo se levanta e corre para o banheiro.

Dou um sorriso ao ver que consegui o convencer a sair um pouco.

***

Pago pela câmera e entrego a meu namorado que da um sorriso de felicidade. E se ele está feliz, eu também estou.

Leonardo tirava foto de tudo que vía. Ele parecia muito concentrado no que fazia, e parecia estar gostando.

__ Eu amo tirar foto das mais belas paisagens. Só para ficar admirando depois.

Pego a câmera da mão dele e tiro uma foto do seu rosto. Ele se assusta e então eu tiro mais uma.

__ O que está fazendo?

__ Se é para tirar foto das mais belas paisagens, seria um desperdício não tirar fotos suas também.

__ Eu não sou uma paisagem - ele da uma risada.