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Metade de 2006, Alemanha
— Uau o hotel aqui é bem grande — Adrak e Thalles se juntaram para correr juntos pelo hall do hotel. É bizarro lembrar que Adrak tem 16 e Thalles 20?
— Achei bem interessante para um hotel.
— Vai explorar também, né?
— Eu quero saber se eles tem alguma coisa interessante aqui, tipo uma biblioteca ou um laboratório.
— Eles obviamente não tem isso aqui, Pollo.
— Vai que o universo conspire ao meu favor, né?
— Vai sonhando.
Vi Pollo seguir caminho a frente, enquanto Adrien e eu estavamos terminando o Check-in. Nathan se aproximou de leve, ficando atrás de mim.
— Precisam de ajuda?
— Só nisso aqui. Acho que só.
Me virei para trás para deixar o Nathan ter espaço suficiente para terminar de preencher a ficha.
— Adrien, eu já volto. Vou procurar nosso quarto.
— Tudo bem, só não se perde, ok?
— Pode deixar.
E então deixei meus irmãos para trás enquanto segui caminho. Subi as escadas para o segundo andar.
Quarto 234 - Eu repetia na minha cabeça.
O corredor era bem bonito. Um tapete vermelho que seguia até o fim. Todas as portas numeradas com números em prata. As paredes tinham papéis de parede limpos e com aparência de novos. O cheiro era de lavanda fresca. Provavelmente tinha sido limpo há pouco tempo.
Mais para frente avisto uma copa. Entro e pego um copo de água. É um desafio lidar com Adrak ligado nos 220 sem precisar se hidratar.
Os copos de plásticos estão empilhados em duas colunas em cima de um pequeno armário. O filtro de água está em cima da pia, prontinho para que alguém o usasse.
— Finalmente. — Pensei alto.
Quando termino de beber a água, jogo o copo fora na pequena lixeira e vou para fora da copa, quando esbarro em alguém.
— Desculpa, eu não tinha te visto. — Falo ao ajudar o garoto a se levantar.
— Sem problemas, gatinha.
Osh, que garoto estranho.
— Te machuquei?
— Meu ombro dói um pouco. Você tem bastante força né?
— Foi mal, eu tava meio apressada.
O garoto é claramente mais alto que eu. Chuto que uns 16 cm. Seus dreads estão arrumados em um rabo de cavalo que é acompanhado de um boné e uma bandana. Ele também tem um piercing na boca e agora está com um olhar estranho para mim.
Suas roupas também são bem largas, se botar ele no vento fica parecendo um boneco de posto.
— Achei interessante que de duas frases, nenhuma você surtou por mim. — Ele sorriu com confiança.
— Por que eu surtaria por você?
— Ahm, não vai me dizer que você é do tipo de fã que finge que não me conhece?
— Eu realmente não te conheço. — Olhei estranho pra ele, mas para a minha surpresa, ele me olhou de volta com um sorrisinho. — Você é famoso?
— Ah, para!
— To falando sério. — Soltei uma risadinha leve.
— Viu! Está rindo! Claramente você está mentindo.
— Eu juro que não! Eu nem sou daqui.
— Então tá. — Me olhou de cima a baixo com a sobrancelha direita levantada. — Prazer, me chamo Tom.
— Me chamo Aylin.
— Então você é de onde?
— Grécia.
— Ata, provavelmente o sucesso da banda não chegou em Sócrates ainda, mil perdões!
— Você não meteu uma dessa não né? — Dessa vez eu ri mais.
— Desculpa, mas eu não pude perder a oportunidade.
— Enfim, sabe me informar onde fica o quarto 234?
— Ah, sim. Fica no fim do corredor.
— Muito obrigada.
Eu já estava me virando para ir, quando ele me chama.
— Aylin.
— Eu?
— Sim, ué, não foi assim que você acabou de se apresentar minha filha?
— Sim. O que foi?
— 234 é o seu quarto?
— Sim...
— Que sortuda, está no quarto de frente pro meu.
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𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | Tom Kaulitz
Fanfic❄️ ─── 𝐀𝐘𝐋𝐈𝐍 𝐌𝐀𝐋𝐋𝐈𝐒 é uma compositora de prestígio da Grécia, e junto de seus dois gêmeos, foi convidada para fazer parte da banda alemã recém debutada Tokio Hotel. ❄️ ─── 𝐎 𝐓𝐑𝐀𝐁𝐀𝐋𝐇𝐎 era simples: ajudar a compor e na preparação...