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Horas mais tarde, Grécia

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Horas mais tarde, Grécia

Terminamos de colocar nossas malas na casa dos Mallis em pouco tempo.

Se um dia eu achei que eles fossem pobres, retiro isso nesse exato momento. A casa é tão grande que chega a ser quase um hotel. Três andares, piscina, churrasqueira, um gramado, uma quadra de basquete e uma área só de jogos.

Ou seja, agora eu posso literalmente me declarar um pobre sem teto. Isso aqui compra minha família toda!

Apollo entrou em casa correndo, pulando de alegria.

— FINALMENTE! — Ele se jogou no grande sofá branco, quase chorando de felicidade.

— Casa. — Disse Adrien, olhando para todos os cantos, como se estivesse aliviado. Alguém avisa o querido que ele morava aqui antes?

— Bem vindo à minha casa, Tomickey. — Disse Aylin, chegando por trás de mim.

— Uau. — Olhei em volta, admirando tudo. A decoração, os quadros de família, as fotos deles pequenos... tudo. — Eu achei a Disney Clandestina.

Ela riu, me dando um tapinha no braço.

— É bom estar em casa novamente, admito.

— Deve ser mesmo, como vocês conseguiram passar meses naquela casa minúscula?

— É tudo questão de costume. Com o tempo você também acostuma com o espaço daqui. — Ela suspirou. — Mas só funciona se a casa estiver cheia. Quando apenas algumas pessoas estão aqui, se torna totalmente solitário.

— Entendi... é aqui que vai ser a nossa lua de mel, senhorita?

— Ai que ódio eu nunca mais bebo nada perto de você!

— Vem cá! — Abracei seu pescoço, beijando seu rosto todinho.

— Da pro casal se pegar em um local privado? — Adrak chegou perto de nós, dando um peteleco na minha testa.

— Quando é você e Bill pode né? — Perguntou Aylin.

— Claro. Ou você não gosta? — Ele colocou as mãos no peito, indo para trás. — Sua homofóbica!!!

— Ai Adrak, eu já faço demais em te aturar todos os dias! — Afastou o irmão mais ainda.

— Tom, vem, eu vou te mostrar meu quarto! — Apollo me puxou pelo punho, me levando para o segundo andar da casa. Aylin veio junto, observando nós dois.

— Aqui é o meu quarto — Apollo deu uma risadinha breve, indo direto para perto da estante de livros. — Minha parte favorita do quarto! Meus livros são parte de mim, com certeza. Aqui ficam os de física, química, física quântica e alguns de ficção. Na biblioteca do andar de cima tem o resto.

  Apollo passava a mão pelos livros, quase mostrando um a um. Sem nem perceber, eu estava ouvindo tudo o que ele falava com um sorriso enorme nos lábios. Além disso, lembrei de Aylin ontem, falando que passaria horas olhando para nós dois juntos. E ela está no batente da porta, com um sorriso largo também, braços cruzados e um olhar leve.

  — Os dois, se sentem na minha cama, ainda não acabei! — Ele ordenou, deixando Aylin soltar uma risada fofa até o caminho da cama.

  — Claro, chefinho. — Então ela se sentou ai meu lado, apoiando a cabeça no meu ombro e ouvindo Apollo falar.

  — Aqui tem 1.340 livros. Eu contei. Lá em cima deve ter o resto dos meus 4 mil. Sim, eu leio muito. — Ele sorriu. — Aliás, ali ficam os meus...

  E ele continuou falando. Acho que ele é a única pessoa na qual consegue me fazer gostar de química, matemática ou física. Ouvir esse menino falar sobre suas experiências, pesquisas e estudos é tipo sentar na frente de um professor da Stanford e deixar ele te humilhar.

  Mas a diferença é: Ele é Apollo Mallis.

  — O que significa essa bandeira? — Apontei para uma bandeira triangular azul pendurada em cima da cama de Apollo.

  — Bandeira da Stanford, a universidade que eu quero entrar.

  — Caralho, que foda! — Exclamei. — Tenho certeza que você vai conseguir, mini Einstein.

  Ele se aproximou, deixando com que eu e Aylin pudéssemos abraçá-lo.

  — Prometam que nunca mais vão brigar.

  — Prometemos, Pollo.

  — Tem que ser de verdade. Da o dedinho.

  Dei meu dedinho para ele, que entrelaçou com o seu e o de Aylin.

  — Prometam.

  — Nós prometemos. — Dissemos juntos.

 

[...]

  O jantar foi preparado por Thalles e Nathan, que quase queimaram a comida, mas ela passa bem!

  Todos sentados a mesa como uma grande família, servindo-se e comendo exatamente como uma grande família.

  O prato escolhido foi um típico daqui da Grécia, mas não foi devidamente apresentado para nós, meros Alemães.

  — Quero propor um brinde. — Disse Adrak.

  — Não vamos brindar pela sua beleza, Adrak. — Adrien revirou os olhos.

  — Deixa ele terminar! — Thalles disse para seu irmão mais novo.

  — Continuando... um brinde à nós!

  — Brega, porém fofo. Um brinde! — Disse Bill.

  Então todas as taças se colidiram no centro da mesa, fazendo aquele barulho de vidro aumentar em 4 vezes.

  É estranho falar que eu não me sinto desconfortável?

  Lembro da primeira vez em que tive um jantar com os Mallis.

  Eu estava tão nervoso que não conseguia me sentir confortável por nenhum momento. Aylin me ajudava, mas mesmo assim era inútil. E hoje eu estou tão tranquilo.

  É, acho que finalmente achei o meu lar.

  Casa. Os Mallis são a minha casa.

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𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora