❄️ ─── 𝐀𝐘𝐋𝐈𝐍 𝐌𝐀𝐋𝐋𝐈𝐒 é uma compositora de prestígio da Grécia, e junto de seus dois gêmeos, foi convidada para fazer parte da banda alemã recém debutada Tokio Hotel.
❄️ ─── 𝐎 𝐓𝐑𝐀𝐁𝐀𝐋𝐇𝐎 era simples: ajudar a compor e na preparação...
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Noite do mesmo dia, Alemanha
Já estou em casa faz umas duas horas jogando videogame sozinho no silêncio de casa. As luzes estão apagadas, apenas a luz do corredor que liga a porta de entrada com a sala está ligada, além da luz da televisão, que ilumina parte da sala com uma luz azulada. A mesa de centro carrega algumas latinhas de refrigerante que eu tomei durante as últimas cinco partidas e alguns salgadinhos que eu também comi. Estou deitado no sofá, largado como se não tivesse amanhã.
Perdi a última partida jogada, então estou mais focado nessa, mas ainda sim não permito que minha cabeça fique totalmente no jogo. Sinto minha cabeça viajar nos meus pensamentos algumas vezes, o que me desconcentra demais, mas não consigo evitar.
Viajo em coisas como o último mês. Cara, como a minha vida mudou tanto com apenas três pessoas novas. Tá, são mais, mas as três principais fizeram tudo mudar. Não que seja para ruim, porque realmente não é, parece que eu estou em uma nova temporada da minha vida.
Tem também esse relacionamento falso que eu estou vivendo com Aylin. Sei que é falso e que provavelmente isso uma hora vai acabar (o que particulamente me da um sentimento de vazio total), porém para pra pensar, eu era um mulherengo que pegava qualquer uma que vinha pela frente, ficava com cinco meninas na mesma noite e agora eu estou aqui. E eu não sinto falta da minha antiga vida, nem um pouco. Realmente, o garoto que for o verdadeiro namorado de Aylin vai ser o menino mais sortudo do mundo. Espero que ela não corte contato total comigo depois de tudo.
Isso também me atormenta. Tipo, pensar que uma hora o albúm vai ser lançado e ela estará livre para voltar para casa, livre de mim e livre de todo esse ódio gratuito. Por um lado vai ser muito bom, ver ela feliz é a primeira e única coisa que eu quero. Por outro lado, ela voltará para casa e provavelmente iremos cortar contato, onde ela vai achar outra pessoa que a faça feliz e a deixe segura. Espero que essa pessoa seja consciente o suficiente para não machucar a minha pequena.
A questão que fica é: como eu consegui sair de uma vida tão perturbada para uma tão calma em questão de dias? Não tão calma, principalmente com a chegada daquele Henry, que me da ódio apenas de pensar nele. Aquele menino consegue me tirar do sério tão fácil. Eu sei que ele conhece Aylin há mais tempo que eu, mas isso tira o meu direito de odiá-lo por ser... ele? Por estar perto demais dela? Por querer uma amizade na qual eu sinto que não vai dar certo? Por querer um toque físico forçado da menina que supostamente namora comigo há quase um mês? Ele não se toca de que ela não quer nada? OU ELA QUER? Meu Deus será que ela quer o Henry?