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Alemanha

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Alemanha

Entro no quarto e levo o maior susto da minha vida. Apollo estava sentado na cama me olhando, como se estivesse me esperando.

— AI QUE SUSTO SEU INFELIZ

— Também te amo maninha

— Como você entrou aqui se a chave está com o pai?

— Ele tava tagarelando com uma entrevistadora e eu fiquei agoniado, então peguei a chave escondido e entrei aqui.

— Há quanto tempo você esta aqui?

— Vinte minutos. Acredita que eles não têm um laboratório ou uma biblioteca? Que sacanagem!

— Oh tadinho, que triste

— Realmente muito triste, tá?

Ele levantou e começou a desfazer as malas.

— Já volto. — Fui em direção ao banheiro, pegando o sabonete para lavar minhas mãos, quando escuto a porta abrir e fechar com força.

— POLLO EU VOU SURTAR, OLHA ISSO

Ao ouvir Thalles gritando, me aproximei dos dois.

— "Trigêmeos Mallis vão à Alemanha para seguirem carreira no ramo artísti... — Apollo o olhou de cima à baixo. — Não entendi.

— ELES ESQUECERAM DA NOSSA EXISTÊNCIA NA FAMÍLIA! — Thalles se jogou na cama do meio.

— Eu to de boa com isso, não quero ser alvo de tablóides como Nathan e Brooke foram.

— Mas eu quero ser lembrado!

Me aproximei mais ainda dos dois.

— Tadinho, a estrela foi apagada... — Me juntei de Pollo e olhei para o jornal. — Meu Deus que foto horrível do Adrien, coitado. — Ri.

— Que vida injusta!

— Realmente.

Escutamos uma batida na porta. Era Nathan. Ele entrou e se sentou na mesma cama de Thalles.

— E ai Nate

— E ai baixinha

— Como está sendo sua vida de estrela aqui na Alemanha, hein?

— Quantas mulheres já se apaixonaram por você hoje, Nathan? — Apollo questionou enquanto terminava de dobrar suas camisetas.

Essa pergunta me fez ficar curiosa também. Nathan é um menino de 1,96m de altura, loiro, olhos azuis vibrantes e um físico impecável. Brooke tem muita sorte em tê-lo.

— Olha, acho que umas 15

— Não bateu seu recorde, faz de novo, faz direito!

Ele riu.

— Só não te chamo de ridículo porque você é o protegido da Linn.

— Tenho minhas vantagens, né? — Apollo se gabou.

— Nathan, acredita que não saímos na manchete junto dos trigêmeos?

Thalles sentou e olhou nos olhos de Nathan.

— Que triste. Se bem que eu to feliz ficando fora dessas coisas.

— NOSSA NINGUÉM ME ENTENDE MEU DEUS

— Uma hora sai uma sua.

— Igual a do ano passado?

Thalles olhou sério para Apollo.

— Nem me lembre daquilo. Me tiraram do armário à força.

— Armário de vidro só se for né.

— Não, até porque ninguém suspeitou.

Nathan olhou para mim.

— É, foi só ano passado que ele se assumiu gay.

— Assumiu o que Nathan? A pessoa pra assumir, ela tem que ter negado, Thalles é gay explícito!

— Ah, sua ridícula!

— Você que não soube esconder direito.

— Se eu te taco um chinelo na car...

Cansei. Saí do quarto deixando Thalles falando sozinho. No fim do corredor, encontro Adrien e Adrak conversando com um menino de cabelos longos e pretos.

— Linn! — Adrak veio até o meu lado. — Como estás?

— Estou bem. Olá! — Cumprimentei o menino.

— Oii! — Ele abriu um sorriso confortante para mim.

— Prazer, Aylin

— O prazer é meu! Me chamo Bill.

Apertei sua mão e então completei:

— Pode me chamar de Linn, se quiser.

— Claro!

Ele sorriu e continuamos a conversa, até Adrien dar um fim nela nos chamando para o quarto por causa da coletiva que teremos mais tarde.

— Até mais Bill, foi um prazer te conhecer.

— Até mais trio, vejo vocês mais tarde!

𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora