00 - prólogo

11.6K 675 197
                                    

───

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

───

Começo de 2006 - Atenas, Grécia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Começo de 2006 - Atenas, Grécia.

  Eu e minha família (que é bem grande para uma família comum aqui da Grécia) estamos reunidos na sala. A famosa "reunião de família" inventada por alguém que provavelmente era carente.

  Envolta da mesa de centro, vejo papéis espalhados. Adrak e Adrien, meus gêmeos, estão sentados no sofá tentando entender o que estava acontecendo. Thalles e Nathan olham para um papel fixamente enquanto conversam. A pequena diferença de altura deles faz com que Nathan seja obrigado a ficar levemente corcunda.

  Eu estou sentada no chão ao lado de Apollo, que está se apoiando no meu colo, então estou fazendo carinho em seus cabelos mesclados.

  — Crianças, temos uma notícia ótima! — Meus pais levantam um dos papéis e o mostram para nós. Thalles olha rapidamente.

  — Se for o que estou pensando, eu aceito — Disse ele largando o papel que estava a segurar junto de Nathan.

  — Se você estiver pensando em se mudar para a Alemanha para poder tocar a carreira de cantor e a carreira dos seus irmãos, você fez a escolha certa.

  — O que? — Adrien pensou alto, como sempre fazia.

  — NÃO ACREDITO, VAMOS MESMO PRA ALEMANHA? — Nathan pulou para frente, deixando um espaço vazio entre Thalles e o braço do outro sofá.

  — Uhum — Stella, minha mãe, confirmou enquanto fechava os olhos levemente.

  — Que daora — Adrak falou. — Vou poder continuar tocando guitarra junto da Aylin?

  — É ai onde eu queria chegar.

  — Senta que la vem pedrada — Falei para o Nathan que por sorte minha realmente se sentou.

  — Vocês tem um convite de contrato com uma banda alemã. Eles precisam de um produtor e compositor, que no caso seria a Aylin, e mais um guitarrista a mais, que seria o Adrak. O Adrien iria pra ajudar com a comunicação, já que é muito bom nisso.

  — CARALHO QUE PROPOSTA INCRÍVEL! — Adrak pulou.

  — Hm, e qual seria essa Banda? — Perguntei confusa.

  — Tokio Hotel. São quatro integrantes: Bill, Tom, Georg e Gustav.

  — Ah, eu já ouvi falar — Apollo apareceu DO NADA na conversa, o que me fez lembrar de que eu ainda fazia carinho em seus cabelos.

  — Já?

  — Eles estão ficando famosinhos la na Alemanha. Provavelmente é questão de mais uns dois anos para chegarem em sucesso mundial. Bill, o vocalista, tem uma voz muito bonita e que junto dos intrumentos fica relamente muito bom. Além de serem bem gente boa.

  Todos o olharam com cara de choque. E eu também.

  — Que foi? Eu posso ser o mais novo, mas não o mais burro. — Apollo olhou para Adrak com intenção de fazer uma brincadeira.

  — Eita como faz piada né pirralho

  — Adrak te aquieta ai vai. — Falei.

  — Enfim, vocês dois topam fazer uma coletiva com eles para tomarem uma decisão? Pensem bem, vocês podem escalar uma boa carreira, além de fazerem novas amizades.

  Será mesmo que é uma boa ideia? O que mais me deixa pensativa é o fato de que fama é um jogo de sorte, e se você não souber jogá-lo, provavelmente acabará esquecido como inumeros outros.

  — E como fica nossa vida aqui?

  — Como assim? — Thalles me olhou confuso, repreendendo minha "hesitação" com a ideia.

  — Como fica a escola? Nossas amizades? Eu não vou deixar Taeyang e Tashiro para trás.

  — E nem vai precisar — Hector (meu pai) veio até mim. — Quando eles vieram falar comigo, eu já tinha deixado claro que Tash e Tae iriam contigo como acompanhantes.

  Abri um sorriso inconsciente. Talvez seja uma boa ideia.

  — E sobre a escola, vocês vão completar lá. Provavelmente junto dos gêmeos.

  — Adrak e Adrien?

  — Bill e Tom, burra.

  — Nem sabia que eles eram gêmeos. Além do mais NÓS TRÊS SOMOS TAMBÉM NÉ

  — Ela tem um ponto.

  — Somos TRIgêmeos.

  — Se continuar viramos só gêmeos mesmo.

A sala fica em silêncio por um tempo, até que eu e Adrak nos pronunciamos.

  — Então eu topo.

  — EU TAMBÉM! — Adrak tropeçou no pé de Adrien e foi ao encontro do chão.

  — Mas é uma anta mesmo.

  — Eu to bem sim viu, obrigado por se importar

𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora