Capítulo 35

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Eu tento fazer com que as coisas ficam no meu controle , mas a muito tempo que eu não sei o que é auto-controle , meu Tio juntamente com Arthur fizeram questão de tirar isso de mim , e ai me tornei essa pessoa fria que sou hoje , e um pouco mais debochada que o normal , mas na verdade eu até me prefiro assim , dessa maneira ninguém pisa em mim.

Olho a Giovanna e olho a reação do Arthur que ficou tão desconfortável tadinho , os olhares trocados são de pura falta de vergonha na cara.

Gio
- Cheguei bem na hora! - Sorrio e me sento.

Sandra
- Bem - vinda , querida. - Olho e sorrio.

Lua
- Olha ,  Arthur sua sobremesa chegou! - Olho ele.

Arthur
- Lua! - A repreendo com o olhar.

Lua
- Disse algo errado? Até porque errado foi o que vocês fizeram. - Olho eles.

Bil
- O que houve? Arthur? - Olho eles.

Arthur
- Nada Pai , não houve nada. - Olho ele.

Lua
- Nada mesmo , só Arthur e Gio que deram uma trepada ontem , e a propósito , pede a ela o neto que você tanto quer   porque eu não vou dar filho nenhum pra um galinha feito o seu filho. Maldita hora que você me fez prometer casar com ele , por causa da sua doença que eu nem sei se você vai morrer mesmo. - Olho ele séria.

Sandra
- Doença? - Olho assustada.

Lua
- Ele disse que ia morrer , agora se é verdade eu não sei. - Olho ele.

Bil
- O Médico me disse que estou curado. - Olho.

Lua
- Que conveniente! Vamos comemorar! - Falo com ironia.

Arthur
- Lua , vamos pra casa! - Pego no braço dela , levantando.

Lua
- Quê? Vamos ficar.. Esse jantar está ótimo. - Rio e olho ele.

Bil
- Lua você me desculpa , mas é verdade! - Olho.

Lua
- Desculpa? Você acabou com a minha vida. Olha quem eu me tornei , e isso é culpa da sua maldita promessa , que não vale mais nada pra mim. Mas ai , Arthur decidiu que me ama , e que queria recomeçar comigo , fomos morar sozinhos , ai ele me trai com essa ai e ainda banca o machão quando me ver com outro cara. E quer saber? Eu vou te trair também , eu não estou morta. - Olho ele.

Arthur
- Cala a boca Lua! - Dou uma bofetada em seu rosto.

Lua
- Vai! Bate mais , você só se sente homem quando agride! Seu covarde! - Grito com ele , passando a mão no rosto.

Bil
- Arthur! - Separo os dois.

Lua
- Deixa ele! A sua masculinidade só é comprovada assim , com ele é tudo na violência , você é um baita de um moleque! - O provoco.

Arthur
- Cala essa boca! - Parto pra cima dela e a agrido sem nem pensar. Até que ela cai no chão , esbarrando num móvel e começa a gemer de dor.

Taís
- Tá maluco Arthur? - Vou até ela.

Bil
- Você passou dos limites Arthur. - Seguro ele.

Arthur
- Me solta! - Olho ela no chão.

Tais
- Gente ela está sangrando! - Falo aflita , vendo sangue escorrer pelas suas pernas.

Lua
- Você vai se arrepender Arthur! - Olho ele com muita raiva. Tanta raiva que a dor que eu estava sentindo não chegava nem perto do quanto eu estava mal.

Nah
- Chamei uma ambulância! - Olho ela caida no chão.

Lua
- Não é nada Nah.. - Olho ela.

Nah
- Como não? Olha pra você! - Sento no chão perto dela e coloco sua cabeça em meu colo.

Lua
Eu não sabia o que fazer naquele momento , nem o que estava acontecendo comigo , pra ter aquele sangramento , só sei de uma coisa , Arthur não ficará impune por esse crime de agressão , era pra ter feito isso a muito tempo , desde que ele abusou de mim. Eu serei uma advogada não posso me calar diante disso , me calei por amor a ele e olha o que aconteceu , terei que tomar essa atitude.

Assim que a ambulância chega , sou levada e Nah vai comigo , ela não desgrudou um segundo de perto de mim , como se fosse a minha própria Mãe e nesse momento era disso que eu precisava , de um colo de Mãe..








A Promessa - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora