Fique Comigo ~ Dean Winchester

reencontro

Dean on

Acordo com a pior dor de cabeça que já tive, me levanto meio atordoado e vou até o banheiro. Faço minhas higienes e desço para a cozinha com uma blusa verde escuro e minha calça de ontem, não consegui trocar de roupa para dormir pois estava quase dormindo em pé.

-"bom dia Sammy" me espreguiço e ele me olha.

Sam-"bom dia, Dean." Ele diz sorrindo e ela aparece andando igual um zumbi.

Sn-"bom dia meninos." Ela passa as mãos pelos olhos bocejando, sorrio e a respondo:

-"bom dia" vou até a geladeira e vejo três pedaços de torta na geladeira, sorrio e puxo um e pego uma colher.

Sn-"eu também quero uma." Diz se aproximando e entrego uma pra ela e fecho a geladeira. "Obrigada." Ela se encosta na pia do meu lado e começa a comer.

Sam-"se o Dean não comer o meu depois, eu irei comer satisfeito." Ele diz rindo e reviro os olhos. Termino a torta e jogo a embalagem fora, quando ia passar pela porta, ela se pronuncia.

Sn-"Dean, quem era aquela morena que tentou falar com você ontem?" Paro de andar e franzo meu cenho, me viro para ela e respondo simplista:

-"nem eu sei" suspiro pesado.

Sam-"isso que dá ficar com qualquer uma que vê nos bares." Ele diz e ri, eu o olho sério e ele para de rir aos poucos.

-"enfim, mais alguma pergunta?" Cruzo meus braços olhando para a Sn que me encara da mesma forma.

Sn-"nenhuma senhor mal humorado, mas qualquer coisa eu te chamo." Diz sarcástica e eu bufo e saio da cozinha.

Quando estou com dor na cabeça eu fico mais chato que o normal, ela não tem culpa, eu sou assim normalmente.

Ando apressado para o meu quarto e abro a gaveta do criado mudo e pego um remédio para dor de cabeça, suspiro e me sento na cama pensando em alguma coisa.

Sn-"Dean? Está tudo bem?" Ela pergunta encostada na porta e eu a olho.

-"sim, eu só fico estressado quando tenho dor de cabeça." Ela passa as mãos no rosto e sai da porta, franzo meu cenho mas deixo quieto.

Q.D.T.

Acordo me sentindo melhor e vou até a sala, não tinha ninguém e começo a procurar alguém pelo bunker. Vejo um vulto passar do meu lado e rapidamente me viro

-"... Não é possível..." Dou dois passos para trás mas é real, ela está ali. Seu cabelo loiro curto com cachos, ela me encara sorrindo e eu entro em desespero.

???-"sim Dean, sou eu, Mary." Sinto lágrimas escorrer desesperadamente pelas minhas bochecas.

-"mãe?.... Ah meu deus.... MÃE." grito desesperado e corro para a abraçar, ela retribui rapidamente com um abraço apertado, porém aconchegante.

Mary-"Dean, meu filho..... Como você cresceu." Ela nos separa do abraço e segura meu rosto com as duas mãos. Ela sorri lágrimas descem pelo seu rosto. "Me desculpe por ter abandonado vocês, eu não queria....." Ela tenta terminar a frase mas a interrompo a abraçando de novo.

-"não precisa se desculpar, mãe. Estamos bem."

Sn-"DEAN? DEAN, CADE.... você..." Ela trava por um momento e nos olha tentando entender.

-"Sn... Essa é Mary a minha mãe, mãe essa aqui é Sn" me afasto dela e deixo elas se comprimentarem.

Sn se mantém travada no mesmo lugar, ela me olha e sua boca se mexe mas não sai nada, ela desiste de falar algo e sorri para mim. Um sorriso radiante, feliz e assustado por tudo o que disse.

Sn-"Mary?..... Mary Winchester?" Ela olha minha mãe que se mantém sorrindo.

Mary-"eu mesma." Diz convencida e eu rio.

Sn-"ah meu deus....." Ela a abraça forte, Mary se assusta de inicio mas logo a abraça.

Mary-"finalmente uma garota nessa casa, acredito que seremos boas amigas." Elas se separam e seguimos para a sala. Sam chorou igual um condenado mas aceitou a volta dela perfeitamente e Bobby apenas sorrio.

Estou em meu quarto tentando entender como minha mãe voltou, talvez Amara a tivesse trazido ela de volta, talvez por eu ter ajudado ela ter se reconciliado com Chuck? Sorrio e agradeço mentalmente e sorrio.

Sn-"posso saber o que aconteceu, senhor sorridente?" Ela pergunta entrando em meu quarto e se sentando em minha frente.

-"minha mãe está de volta, Sn. É o motivo por eu estar tão sorridente." A olho e ela sorri.

Sn-"realmente, eu esperava qualquer coisa, de verdade. Não a sua mãe aparecer." Ela da de ombros.

-"e o que você esperava?" Pergunto e franzo meu cenho.

Sn-"sei lá, Crowley na porta do bunker pedindo ajuda mas xingando vocês na mesma frase." Nós rimos e alguém bate na porta.

Mary-"Dean? Posso entrar?" Digo que pode e ela abre a porta e para em nossa frente.

-"o que achou da nossa humilde residência?" Pergunto irônico e elas riem.

Mary-"gosteu bastante, é bem aconchegante." Ela responde e eu rio.

Sn-"bom, acho que vou indo. Esse momento é de vocês." Ela se levanta e segue até a porta do quarto, me levanto e vou atrás dela, pego em seu braço e a viro para minha frente.

-"não está esquecendo nada não?" Pergunto e ela coloca uma de suas mãos em meu ombro.

Sn-"do que?" Ela pergunta com um tom inocente que me fez sorrir.

-"meu beijo" digo em seu ouvido e ouço ela rir.

Sn-"outro dia, garanhão." Ela se afasta e sai do quarto. Minha mãe pigarreia e eu suspiro sorrindo.

Mary-"gosta dela?"

-"de mais.... Mais do que eu sei." Respondo e a olho, ela sorri e se aproxima.

Mary-"então não deixe de amar ela por opinião dos outros." A agradeço e ela se despede saindo do quarto. Me deito na cama e sorrio olhando o teto, passo as mãos pelo rosto e me viro para a parede.

-"eu sei mãe.... Eu sei." Fecho meus olhos e espero o sono vir. Sinto braços me abraçar por trás e sorrio com o contato com o corpo dela.

Ela já é minha, mãe. Só preciso de coragem para dizer.

Penso e logo depois me entrego ao sono.