>Pov Wanda
Voltamos do festival totalmente acabadas. Tanto que Sn acabou dormindo no banco de trás, ainda abraçada com o Nildo. E eu não conseguia tirar o os olhos daquele pequeno ser adormecido.
Eu sabia de tudo que ela havia passado, e vê-la ali ainda sorrindo e com expectativas de que os seres humanos são bons, é surpreendente. É uma criança tão forte...
- já ouviu falar que quando se encara quem está dormindo é capaz da pessoa sentir e acordar? -A voz da Nat me tirou daquele transe que eu havia entrado
- nunca ouvi nada assim -Sorri a olhando, e em seguida olhei para a frente, vendo a lua brilhar
- para tudo se tem a primeira vez -Ouvi sua risada e virei o rosto para encara-la
- até para ouvir ditados nessa idade, eu duvido -Eu ri
- nessa idade não somos capazes de saber de tudo -Ela me olhou rapidamente, mas logo voltou a olhar a estrada
- então me diga algo que você não sabe, Nat -Pedi e ela ficou em silêncio - ok, eu vou entender isso como um: "não tenha algo que eu não saiba fazer. E no caso de não saber, posso aprender em uma semana"
Ouvi sua risada rouca e a vi negar com a cabeça.
- não posso saber de tudo, mas talvez tenha um conhecimento bem amplo -Ela disse sorrindo
- um belo jeito de chamar sua colega aqui de burra viu -Falei cruzando os braços abaixo dos seios
- não te chamei de burra. E você está parecendo uma criança birrenta desse jeito -A ruiva disse
- não tô' não -Me deixei deslizar mais um pouco no banco
- tá sim, e faz um biquinho igual -Ela me olhou e em seguida mordeu o lábio
- mentira! -Balancei os braços que continuam cruzados
- ah é verdade, olha só para você -Ela parou no farol e me olhou
Do jeito que eu estava, eu fiquei.
- apesar de achar que você fica uma graça assim, é melhor desfazer esse bico -Ela disse e senti sua mão passear pelo meu pescoço até chegar na nuca e acariciar meus cabelos
Olhei para ela, e como a mesma disse, ainda com o bico nos lábios.
- se continuar bicuda assim, vou desfazer eu mesma -A ruiva disse e sua mão passou para a minha bochecha
Apenas dei de ombros e neguei com a cabeça.
Natasha mordeu o lábio mais uma vez e então puxou meu rosto para perto me dando um selinho. Confesso que me pegou desprevenida, mas não deixou de me arrancar um sorriso.
Que droga, Romanoff!
- eu disse que iria desfazer. Acho que consegui -Ela sorriu e olhou para frente bem na hora que o semáforo abriu
- não era exatamente assim que eu estava pensando, mas serve. Ô se serve -Falei divertida e ela riu também
- você não presta! -Natasha disse
- prestar eu até presto, só não quando você me faz um negócio desses -Eu ri e ela me olhou bem sonsa
- que negócio?! Não te fiz nada Maximoff -Natasha disse como se fosse a maior ofensa que já ouviu na vida
- não dá uma de sonsa não Romanoff -Falei e ela riu
...
Chegamos no chalé novamente e ambas descemos do carro.
- vai tomar um banho Nat, levo ela para cama -Falei e abri a porta de trás onde a Sn ainda dormia tranquilamente
- eu vou entender essa indireta mega direta que meu cheiro não está agradável -Ela fez um biquinho e eu sorri
Quem diria... A fucking viúva negra fazendo um bico daqueles.
- não foi o que eu disse... Mas pode acreditar nessa sua fala se quiser -Eu me abaixo e retiro o cinto da menor, pegando a mesma no colo logo em seguida
- vou entrar então, coloca ela para dormir e vem me ver? -A ruiva perguntou de costas para mim abrindo a porta
- é um convite? -Sorrio e passo para dentro
- quer que seja? -Ela sorriu da mesma forma
- vamos ver... -Disse e ela assentiu subindo as escadas
Subi logo atrás e entrei no quarto em que a menor havia dormido na primeira noite. Puxei as cobertas sem a tirar do colo e coloquei a mesma de forma confortável, a cobri e saí do quarto apagando a luz em seguida.
Passei todo o corredor e parei ao final dele para olhar a janela. A lua estava brilhante como nunca...
Olhei para trás pensando em entrar para o quarto em que tinha deixado minhas malas, olhei para o quarto ao lado e a porta estava entreaberta. Sorri sabendo o que estaria ali atrás e passei para onde deixei minhas malas.
Peguei minha toalha e um pijama e sai do quarto novamente. Abri a porta do quarto daquela ruiva com cautela e fechei após entrar. Ao estar totalmente dentro do quarto ouvi o barulho da água caindo. Ela estava no banho. Sorri com o pensamento e fui até lá.
A pia era extremamente perto da porta, então deixei minhas roupas ali em cima e continuei encostada no batente da porta. Aquela vista é melhor que qualquer outro por do sol possível.
- pretende ficar quanto tempo aí? -A voz rouca da ruiva sou e ela se virou
- quanto tempo eu tenho para admirar isso? -Perguntei e tirei os sapatos que usava
- não muito se quiser ficar aí de longe. Talvez de perto tenha bem mais tempo... -Ela disse e se encostou na parede cruzando os braços abaixo dos seios
- é um convite um tanto tentador, Romanoff... -Falei e ela sorriu daquele jeito presunçoso
- e se não fosse, nem teria vindo... -A ruiva falou - tira isso aí...
Sorri e tirei a calça a deixando ao lado do pijama, dei o mesmo fim a camiseta. Voltei a me encostar no batente apenas com as roupas íntimas no corpo.
- vai me fazer sair daqui e tirar isso de você, não é? -Ela perguntou sem sair daquela posição
Eu sorri mordendo o lábio. Ela sabia a resposta.
Natasha devolveu o sorriso e saiu do box vindo em minha direção. Ela colocou a mão na minha cintura e seus dedos se enroscaram na lateral da calcinha onde, pelo pano que segurava entre os dedos, a ruiva me puxou para perto e então tratou de baixa-lo.
- na situação que estamos, devo dizer que não deveria me puxar assim, Agente Romanoff -Sorri mais uma vez e a ruiva mordeu os lábios
- ah não? O que vai fazer? -Ela perguntou, e mal senti quando suas mão subiram e ela retirou meu sutiã
- está ágil hoje... -Comentei
- eu sempre fui -Natasha me puxou de volta para perto do seu corpo e nos fez caminhar até o box novamente enquanto eu deixava meus braços nos ombros dela
Cap delasss ♡
Espero que tenham gostado. E não me matem por pular hot.5/??
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Garotinha da Tia Nat.
FanfictionEla viu... Viu seus pais mortos em casa, viu homens jurando protegê-la, se viu traída pelos mesmos que lhe prometeram cuidados. Sn era, e ainda é, uma criança. Sem os pais, com a família em outro país, e a hydra no comando... Apesar de tamanho medo...