27- Ágil.

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>Pov Wanda

Voltamos do festival totalmente acabadas. Tanto que Sn acabou dormindo no banco de trás, ainda abraçada com o Nildo. E eu não conseguia tirar o os olhos daquele pequeno ser adormecido.

Eu sabia de tudo que ela havia passado, e vê-la ali ainda sorrindo e com expectativas de que os seres humanos são bons, é surpreendente. É uma criança tão forte...

- já ouviu falar que quando se encara quem está dormindo é capaz da pessoa sentir e acordar? -A voz da Nat me tirou daquele transe que eu havia entrado

- nunca ouvi nada assim -Sorri a olhando, e em seguida olhei para a frente, vendo a lua brilhar

- para tudo se tem a primeira vez -Ouvi sua risada e virei o rosto para encara-la

- até para ouvir ditados nessa idade, eu duvido -Eu ri

- nessa idade não somos capazes de saber de tudo -Ela me olhou rapidamente, mas logo voltou a olhar a estrada

- então me diga algo que você não sabe, Nat -Pedi e ela ficou em silêncio - ok, eu vou entender isso como um: "não tenha algo que eu não saiba fazer. E no caso de não saber, posso aprender em uma semana"

Ouvi sua risada rouca e a vi negar com a cabeça.

- não posso saber de tudo, mas talvez tenha um conhecimento bem amplo -Ela disse sorrindo

- um belo jeito de chamar sua colega aqui de burra viu -Falei cruzando os braços abaixo dos seios

- não te chamei de burra. E você está parecendo uma criança birrenta desse jeito -A ruiva disse

- não tô' não -Me deixei deslizar mais um pouco no banco

- tá sim, e faz um biquinho igual -Ela me olhou e em seguida mordeu o lábio

- mentira! -Balancei os braços que continuam cruzados

- ah é verdade, olha só para você -Ela parou no farol e me olhou

Do jeito que eu estava, eu fiquei.

- apesar de achar que você fica uma graça assim, é melhor desfazer esse bico -Ela disse e senti sua mão passear pelo meu pescoço até chegar na nuca e acariciar meus cabelos

Olhei para ela, e como a mesma disse, ainda com o bico nos lábios.

- se continuar bicuda assim, vou desfazer eu mesma -A ruiva disse e sua mão passou para a minha bochecha

Apenas dei de ombros e neguei com a cabeça.

Natasha mordeu o lábio mais uma vez e então puxou meu rosto para perto me dando um selinho. Confesso que me pegou desprevenida, mas não deixou de me arrancar um sorriso.

Que droga, Romanoff!

- eu disse que iria desfazer. Acho que consegui -Ela sorriu e olhou para frente bem na hora que o semáforo abriu

- não era exatamente assim que eu estava pensando, mas serve. Ô se serve -Falei divertida e ela riu também

- você não presta! -Natasha disse

- prestar eu até presto, só não quando você me faz um negócio desses -Eu ri e ela me olhou bem sonsa

- que negócio?! Não te fiz nada Maximoff -Natasha disse como se fosse a maior ofensa que já ouviu na vida

- não dá uma de sonsa não Romanoff -Falei e ela riu

...

Chegamos no chalé novamente e ambas descemos do carro.

- vai tomar um banho Nat, levo ela para cama -Falei e abri a porta de trás onde a Sn ainda dormia tranquilamente

- eu vou entender essa indireta mega direta que meu cheiro não está agradável -Ela fez um biquinho e eu sorri

Quem diria... A fucking viúva negra fazendo um bico daqueles.

- não foi o que eu disse... Mas pode acreditar nessa sua fala se quiser -Eu me abaixo e retiro o cinto da menor, pegando a mesma no colo logo em seguida

- vou entrar então, coloca ela para dormir e vem me ver? -A ruiva perguntou de costas para mim abrindo a porta

- é um convite? -Sorrio e passo para dentro

- quer que seja? -Ela sorriu da mesma forma

- vamos ver... -Disse e ela assentiu subindo as escadas

Subi logo atrás e entrei no quarto em que a menor havia dormido na primeira noite. Puxei as cobertas sem a tirar do colo e coloquei a mesma de forma confortável, a cobri e saí do quarto apagando a luz em seguida.

Passei todo o corredor e parei ao final dele para olhar a janela. A lua estava brilhante como nunca...

Olhei para trás pensando em entrar para o quarto em que tinha deixado minhas malas, olhei para o quarto ao lado e a porta estava entreaberta. Sorri sabendo o que estaria ali atrás e passei para onde deixei minhas malas.

Peguei minha toalha e um pijama e sai do quarto novamente. Abri a porta do quarto daquela ruiva com cautela e fechei após entrar. Ao estar totalmente dentro do quarto ouvi o barulho da água caindo. Ela estava no banho. Sorri com o pensamento e fui até lá.

A pia era extremamente perto da porta, então deixei minhas roupas ali em cima e continuei encostada no batente da porta. Aquela vista é melhor que qualquer outro por do sol possível.

- pretende ficar quanto tempo aí? -A voz rouca da ruiva sou e ela se virou

- quanto tempo eu tenho para admirar isso? -Perguntei e tirei os sapatos que usava

- não muito se quiser ficar aí de longe. Talvez de perto tenha bem mais tempo... -Ela disse e se encostou na parede cruzando os braços abaixo dos seios

- é um convite um tanto tentador, Romanoff... -Falei e ela sorriu daquele jeito presunçoso

- e se não fosse, nem teria vindo... -A ruiva falou - tira isso aí...

Sorri e tirei a calça a deixando ao lado do pijama, dei o mesmo fim a camiseta. Voltei a me encostar no batente apenas com as roupas íntimas no corpo.

- vai me fazer sair daqui e tirar isso de você, não é? -Ela perguntou sem sair daquela posição

Eu sorri mordendo o lábio. Ela sabia a resposta.

Natasha devolveu o sorriso e saiu do box vindo em minha direção. Ela colocou a mão na minha cintura e seus dedos se enroscaram na lateral da calcinha onde, pelo pano que segurava entre os dedos, a ruiva me puxou para perto e então tratou de baixa-lo.

- na situação que estamos, devo dizer que não deveria me puxar assim, Agente Romanoff -Sorri mais uma vez e a ruiva mordeu os lábios

- ah não? O que vai fazer? -Ela perguntou, e mal senti quando suas mão subiram e ela retirou meu sutiã

- está ágil hoje... -Comentei

- eu sempre fui -Natasha me puxou de volta para perto do seu corpo e nos fez caminhar até o box novamente enquanto eu deixava meus braços nos ombros dela

Cap delasss ♡
Espero que tenham gostado. E não me matem por pular hot.

5/??

Garotinha da Tia Nat.Onde histórias criam vida. Descubra agora