Tudo ia muito bem em minha vida, estava no meu último ano da faculdade e tinha um emprego estável. Contudo minha estabilidade ficou ameaçada depois que a filha do meu padrasto veio morar comigo à pedido de nossos pais que já não sabiam o que fazer...
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Quatro malditos dias já se passaram e nem sequer uma palavra sobre o que aconteceu entre a gente.
Minha mente não para de me sabotar desde então, tenho tido sonhos recorrentes nos quais ela sempre aparece e cheguei a pensar que tudo aquilo não passou de um sonho.
Mas eu estava sóbria demais naquele dia e sei que por mais louco e inesperado, realmente aconteceu.
Na verdade acho que eu não esqueceria daquele beijo nem se bebesse e entrasse em coma alcoólico.
Carol está fingindo que nada aconteceu.
O que me deixa puta!
Se ela quer ferrar com a minha cabeça, então farei o mesmo com a dela.
Decidi que não vou pra aula hoje, em vez disso irei curtir com alguns amigos.
Samuel me disse que posso ir até a casa dele sempre que der vontade e é certeza que se eu enviar uma mensagem ele convoca uma reuniãozinha particular.
Talvez pra maioria das pessoas duas da tarde seja muito cedo pra beber, porém para nós o fato de sentirmos vontade já é motivo suficiente para fazermos tudo o que quisermos.
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Depois de combinar tudo com Samuel, criei uma lista de transmissão e enviei pro meu grupo de amigos:
Não deixe para amanhã a bebida que você pode tomar hoje! Quero ver geral às 14h na casa do Samuca ;)
(...)
— Para o bem da nossa sanidade vamos festejar! - falei erguendo o meu copo e em seguida virei tudo de uma vez sentindo a vodka queimar a minha garganta.
Me levantei e comecei a tirar a minha roupa, o dia estava extremamente quente e a ideia de pular na piscina agora me parecia mais tentadora.
Me joguei na água vestida apenas com minha calcinha e o sutiã (ambos pretos) e senti meu corpo se arrepiar assim que minha pele entrou em contato com a água fria.
Não demorou muito pra todos me seguirem e pularem na água também.
Perdi a conta de quantos shots eu tomei antes do meu estômago começar a embrulhar. Vesti minha camiseta e fui pra sacada fumar o meu baseado.
Não importa o que eu faça, ela não sai da minha cabeça.
— Achei você!
Me virei e era a irmã mais nova do Samuca, a Cecilia.
