11 - Ela

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౨ৎ Carol ౨ৎ

Vesti o meu roupão e desci até a portaria, encontrando Sophia apoiada no ombro do senhor Thomás.

— Senhorita, boa noite. - Thomás disse caminhando em minha direção, guiando Sophia que tropeçava nos próprios pés me matando de vergonha.

— Obrigada por cuidar dela senhor Thomás.
- falei enquanto passava um dos braços da garota no meu ombro. – E me desculpe por isso.

— Eu já estou acostumado senhorita.

Thomás me ajudou a entrar com ela no elevador e em seguida voltou para a portaria.

Selecionei o sétimo andar e as portas se fecharam.

— Oi coisa linda! É você! – a cachaceira se tocou de que era eu que estava ali com ela.

A garota estava com um bafo terrível de álcool e fedendo a cigarro.

— Acho bom você ficar bem quietinha pra não piorar a sua situação. - respondi com pouquíssima paciência.

Sophia levou a mão até a boca e fez um gesto de passar um zíper na boca.

O elevador parou assim que chegou no nosso andar e eu levei a pirralha para dentro de casa.

Seu cabelo estava encharcado e eu nem quis saber o motivo daquilo, apenas ignorei e fui para o quarto com ela, coloquei ela sentada na cama e busquei uma toalha e o secador para secar um pouco aquele cabelo molhado.

Depois do cabelo estar seco falei bem brava com Sophia para dormir e ela apenas se deitou e eu a cobri com dois cobertores, afinal estava bem frio.

Fui pra minha cama e fiquei vigiando ela por um tempo, tinha deixado um balde ao lado da cama caso ela sentisse vontade de vomitar.

Peguei o meu celular e fui ver os stores do Instagram da Sophia mas não achei nada então guardei o celular e dormi.

▪️▫️▪️

A semana inteira se passou e eu tenho levado e buscado a Sophia no colégio, agora as coisas serão diferentes e vou dar jeito nela.

Seu castigo é perder o privilégio da liberdade de ir e vir -nada de encontrar os amigos depois da aula e nada de dar perdido no motorista da van- afinal eu confiei nela e ela fez aquilo comigo.

Sophia não fala comigo desde então, está furiosa e eu não ligo, tenho muito mais motivos do que ela para ficar brava e nem estou tanto assim.

Nossa relação estava muito boa, nos demos muito bem por alguns dias porém me parece que esses dias chegaram ao fim.

Agora é sexta-feira, 17:20 e já estou parada com o carro em frente ao colégio.

Avistei Sophia com um grupo de amigos conversando animada, até que a mesma me viu e o sorriso sumiu do seu rosto.

Ela abriu a porta do carro e entrou sem olhar na minha cara.

— Vai ficar sem falar comigo até quando? - perguntei com as mãos no volante e Sophia tirou o celular do bolso e começou a mexer me ignorando.

Respirei bem fundo pra manter a calma e girei a chave, dei a partida e dirigi em silêncio por um tempo.

Assim que o semáforo ficou vermelho e eu parei o carro, me virei para ela e voltei a falar.

— Não quero ficar desse jeito sem falar com você. Sophia você precisa entender que tá na hora de rever suas atitudes, viu a situação em que chegou em casa aquele dia? sendo carregada.

Minha Adorável Sophia Onde histórias criam vida. Descubra agora