౨ৎ Carol ౨ৎEncaro o seu rosto sério assim que paro o carro em frente à floricultura e ela não move sequer um músculo.
— Deixa que eu vou até lá. Dálias né? - pergunto e ela afirma balançando a cabeça. — Certo. Já volto.
Antes de sair afasto seu cabelo do rosto e deixo um beijo suave em sua bochecha.
Depois das flores compradas, vamos andando até o lugar onde a sua mãe está enterrada. Nunca é uma tarefa fácil mas sempre seguimos até o fim.
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1
mês depoisDesde que decidi que não ficaria com mais ninguém, Sophia e eu estamos literalmente inseparáveis. Já dividíamos o mesmo quarto e agora juntamos também as nossas camas.
Resolvemos abrir o jogo com Luiza e contar sobre tudo, afinal além de minha melhor amiga, ela mora com a gente e estava se tornando impossível de esconder. Valentina também já sabe, nós conversamos com as duas juntas, com muita ajuda da Camila. O que foi crucial para que eu não tivesse uma crise quando o nervosismo tomou conta de mim.
— Essa camisa é minha? - pergunto à Sophia que está em frente a penteadeira fazendo as sobrancelhas, assim que chego do trabalho e entro no quarto. — Espera! Até a minha calcinha nova?!
— O que que tem? - ela devolve a pergunta, me olhando através do espelho, antes de dar de ombros.
— Você é incorrigível, agora eu tenho certeza.
— Ah é? Você acha mesmo? - pergunta ao se virar de frente para mim com um sorriso maldoso no rosto após o meu comentário.
— É sim. - digo cruzando os braços. — Eu não acho, acabei de falar que tenho certeza.
— Quer que eu tire e te devolva? Ou você mesma vem tirar? - pergunta com a mão esquerda na cintura, segurando a pinça na outra.
Respirei descompassadamente com um sorriso nos lábios que imitaram o dela, agitando a cabeça para os lados em seguida para não cair no seu jogo.
— Não me provoque. - digo e caminho até o guarda-roupa, já tirando a jaqueta jeans que estou vestindo.
— Não consegue resistir né? - pergunta, já encarando o espelho novamente, e eu ficando com meu olhar preso em sua bunda quando viro o rosto para responde-la.
— Por que está fazendo isso uma hora dessas?
— Porque estou com muita energia acumulada, não parei desde que cheguei do colégio.
— Luiza e Camila não estão em casa? - pergunto notando o silêncio no apartamento, enquanto separo uma roupa para vestir.
— A Lu saiu pouco depois que cheguei. Mas a Camila tá por aí com a Tina, provavelmente no quarto.
— Então tá. Vou tomar um banho. - digo e volto a caminhar pelo quarto. — E você vista um short pelo menos. Não está andando por aí desse jeito né? - paro do lado dela, com uma das sobrancelhas arqueada e a mão apoiada sob a penteadeira.
— É claro que estou. - ela responde, se virando e passando os braços pelo meu pescoço para repousar as mãos em minha nuca. — Algum problema?
— Nem brinque com isso. - respondo descendo as mãos até a sua bunda. — Só eu posso te ver assim.
— Certo. - ela ri, escondendo o rosto no braço. — Vai tomar seu banho, não tem graça brincar com você.
— Vou. - digo, juntando os nossos lábios antes de deixar o quarto.
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Minha Adorável Sophia
Teen FictionTudo ia muito bem em minha vida, estava no meu último ano da faculdade e tinha um emprego estável. Contudo minha estabilidade ficou ameaçada depois que a filha do meu padrasto veio morar comigo à pedido de nossos pais que já não sabiam o que fazer...