- Mais um chegando - o capitão ditou, se direcionando para sua sala.
Minho bufou se jogando contra a sua cadeira enquanto via os outros policiais chegando com mais um usuário de plantinhas ilegais.
- Deveriam legalizar logo essa porra pra eu não ter que preencher tanto formulário - resmungou baixo e sozinho.
Já eram duas horas da manhã e Minho queria apenas ir para casa dormir, ou pegar algum caso legal. Tipo, sei lá, um assassinato - não que assassinato seja uma coisa legal, mas é interessante tentar resolver o mistério -, mas já era o vigésimo formulário que escrevia com a seguinte frase: "Indíviduo pêgo portando e/ou utilizando substâncias ilícitas".
- Qual é a da vez? - perguntou, já sabendo a resposta, para Ji Eun, a policial que segurava o rapaz.
- O de sempre.
Minho bagunçou seus cabelos relativamente longos, ajeitou o óculos que teimava em escorregar pra ponta do nariz e impaciente como sempre marcou o quadradinho que dizia "cannabis (maconha)". Logo em seguida indicando a cela a qual o rapaz, que não devia ter mais que dezoito anos, ficaria naquela noite.
- Eu também não aguento mais - IU confessou terminando de trancar a cela e sentando na frente do colega de trabalho.
- Saudades daquele menino sonhador que assistiu Brooklyn 99 e achava que ser detetive era sempre uma adrenalina.
Ji Eun riu.
- Pelo menos você não precisa ficar correndo atrás de maconheiro na rua.
A fala da ômega fez o Lee soprar uma risada e concordar com a cabeça.
Seu celular vibrou e Minho até se endireitou na cadeira animadamente já sabendo qual seria aquela notificação, a única que aparecia frequentemente de madrugada e lhe tirava um pouco do estresse do trabalho.
- Ei, menino! - Minho chamou o novato que praticamente correu até sua mesa. - Preencha esses formulários pra mim, vou ao banheiro.
- Sim, senhor Lee Minho sunbaenim. - disse se curvando.
O detetive se levantou indo até o banheiro, tirando o fone do bolso, sentando no vaso com a tampa fechada depois de trancar a porta da cabine e clicando naquela notificação, visualizando finalmente o rosto do amor da sua vida: Han Jisung.
- Sabe, minha casa é enorme, às vezes eu fico com medo de estar sozinho, então eu venho falar com vocês - Jisung riu com vergonha ao admitir aquilo, arrancando também um sorriso de orelha a orelha do alfa que o assistia. O coração de Minho virava um chiclete mascado diante da fofura do cantor. - Eu terminei agora de assistir um filme de terror e tô com medo. Então, caso algum fantasma apareça, pelo menos vocês vão tá vendo tudo.
O ômega olhou para os lados, notando que tava muito escuro e decidiu acender a luz do quarto, revelando que usava um pijaminha de cachorrinho.
@Lino.alfa_do_Jijico: Fofo demaiiiiiisss
Minho digitou enquanto sorria feito bobo para a tela do celular.
Jisung voltou a se deitar confortavelmente e passou a responder comentários.
- Sim, eu já estou escrevendo algumas músicas para o próximo álbum, arroba Paula Noku - disse sem se tocar, fazendo Minho deixar escapar sem querer uma risada alta e ficar alguns segundos imóvel e sem respirar com medo de alguém ter ouvido.
@Lino.alfa_do_Jijico: Eu tô assistindo a live escondido no banheiro do trabalho e você me fez rir alto agora, se eu for demitido é culpa sua
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Andar de Cima - Minsung ABO
FanficLee Minho é o retrato perfeito de um fanboy. Participa de todas as votações, não perde nenhuma live, defende seu cantor favorito em discussões com outros fandoms, vai em todos shows que consegue, coleciona álbuns e photocards, sabe todas as músicas...