2 - @Lino.alfa_do_Jijico

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- Mais um chegando - o capitão ditou, se direcionando para sua sala.

Minho bufou se jogando contra a sua cadeira enquanto via os outros policiais chegando com mais um usuário de plantinhas ilegais.

- Deveriam legalizar logo essa porra pra eu não ter que preencher tanto formulário - resmungou baixo e sozinho.

Já eram duas horas da manhã e Minho queria apenas ir para casa dormir, ou pegar algum caso legal. Tipo, sei lá, um assassinato - não que assassinato seja uma coisa legal, mas é interessante tentar resolver o mistério -, mas já era o vigésimo formulário que escrevia com a seguinte frase: "Indíviduo pêgo portando e/ou utilizando substâncias ilícitas".

- Qual é a da vez? - perguntou, já sabendo a resposta, para Ji Eun, a policial que segurava o rapaz.

- O de sempre.

Minho bagunçou seus cabelos relativamente longos, ajeitou o óculos que teimava em escorregar pra ponta do nariz e impaciente como sempre marcou o quadradinho que dizia "cannabis (maconha)". Logo em seguida indicando a cela a qual o rapaz, que não devia ter mais que dezoito anos, ficaria naquela noite.

- Eu também não aguento mais - IU confessou terminando de trancar a cela e sentando na frente do colega de trabalho.

- Saudades daquele menino sonhador que assistiu Brooklyn 99 e achava que ser detetive era sempre uma adrenalina.

Ji Eun riu.

- Pelo menos você não precisa ficar correndo atrás de maconheiro na rua.

A fala da ômega fez o Lee soprar uma risada e concordar com a cabeça.

Seu celular vibrou e Minho até se endireitou na cadeira animadamente já sabendo qual seria aquela notificação, a única que aparecia frequentemente de madrugada e lhe tirava um pouco do estresse do trabalho.

- Ei, menino! - Minho chamou o novato que praticamente correu até sua mesa. - Preencha esses formulários pra mim, vou ao banheiro.

- Sim, senhor Lee Minho sunbaenim. - disse se curvando.

O detetive se levantou indo até o banheiro, tirando o fone do bolso, sentando no vaso com a tampa fechada depois de trancar a porta da cabine e clicando naquela notificação, visualizando finalmente o rosto do amor da sua vida: Han Jisung.

- Sabe, minha casa é enorme, às vezes eu fico com medo de estar sozinho, então eu venho falar com vocês - Jisung riu com vergonha ao admitir aquilo, arrancando também um sorriso de orelha a orelha do alfa que o assistia. O coração de Minho virava um chiclete mascado diante da fofura do cantor. - Eu terminei agora de assistir um filme de terror e tô com medo. Então, caso algum fantasma apareça, pelo menos vocês vão tá vendo tudo.

O ômega olhou para os lados, notando que tava muito escuro e decidiu acender a luz do quarto, revelando que usava um pijaminha de cachorrinho.

@Lino.alfa_do_Jijico: Fofo demaiiiiiisss

Minho digitou enquanto sorria feito bobo para a tela do celular.

Jisung voltou a se deitar confortavelmente e passou a responder comentários.

- Sim, eu já estou escrevendo algumas músicas para o próximo álbum, arroba Paula Noku - disse sem se tocar, fazendo Minho deixar escapar sem querer uma risada alta e ficar alguns segundos imóvel e sem respirar com medo de alguém ter ouvido.

@Lino.alfa_do_Jijico: Eu tô assistindo a live escondido no banheiro do trabalho e você me fez rir alto agora, se eu for demitido é culpa sua

Andar de Cima - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora