68 - Almas gêmeas

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Oioi, genteee
Voltei, mesmo estando só o pó da rabiola (gripei

Eu escrevi esse cap sob efeito de benegripe, ent se tiver ruim, me perdoem KKKKKKKKK

PS: Esse cap é praticamente inteiro hot, n vou sinalizar pq sinto como se cortasse a vibe e tb pq as coisas fofas que acontecem tem a ver com o hot...

Espero que gostem ❤️

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Assim que sentiu seu cio chegando, Jisung gemeu. Se tinha uma coisa que ele odiava era o cio! Principalmente agora que além de estar longe de seu alfa, ainda estava brigado com ele.

Quer dizer, “brigado” não era bem a palavra certa, já que eles não tinham brigado. Jisung apenas pediu um tempo pra ficar sozinho e Minho deu, sem questionar. Era tão perfeito!

E justamente por isso o ômega se sentia tão mal em fazê-lo sofrer, parecia que ele era uma pedra no sapato do alfa e não merecia todo seu amor e bondade.

Por isso, naquele tarde, Han não ligou para o namorado quando seus sintomas começaram.

O ômega começou a suar, ele sentia como se todo seu corpo estivesse pegando fogo, mas era um fogo interno, que não podia ser facilmente apagado com um balde d’água.

Começava da ponta do seu pé e ia subindo pelas suas veias, esquentando cada centímetro de sua pele, como um grande vulcão em erupção.

Todo esse calor se concentrava na sua barriga, causando uma dor quase insuportável, principalmente porque seu lado animal estava muito sensível.

Pequenos rosnados eram possíveis de ser ouvidos, enquanto o ômega se livrava de suas roupas, com as mãos trêmulas e chorando pela dor.

— Minho! — gemeu, ao passar as próprias mãos pela parte interna de sua coxa, imaginando que fossem as do alfa, mas sua imaginação era falha, pois suas mãozinhas nem se comparavam às dele.

E seu lobo odiava isso, clamava pelo alfa como nunca clamou por ninguém. Fazendo a dor e o desespero em seu coração aumentarem.

O ômega agora chorava e não era nem somente pela dor e sim, por uma extrema tristeza vinda de seu lobo por estar longe do alfa. Fazia tempos que seu animal interior se imaginava passando o cio com sua alma gêmea e não ter aquele sonho realizado foi uma das maiores decepções do lobinho.

Jisung tocou o próprio membro, sentindo o lençol de sua cama ser praticamente inundado pela sua lubrificação que descia abundantemente. Ai, ele daria tudo pra ter pelo menos um vibrador consigo, mas estava no seu quarto de infância, cercado por ursinhos de pelúcia e bonecas Barbies.

Bufou irritado, frustrado, excitado.

— Ai, Minho, Minho — clamava, masturbando seu próprio pau, enquanto seu subconsciente fazia questão de lembrá-lo dos beijos, carinhos e gemidos do detetive.

O lobo grunhiu, chorando como um filhotinho abandonado. Quando seu alfa chegaria?

O ômega desceu os próprios dedos, agora molhados com pré-gozo, para sua entrada, enfiando o médio lentamente e suspirando frustrado mais uma vez, não conseguia sentir os próprios dedos.

Colocou outro, mas nunca que aqueles dedinhos fininhos iriam suprir a falta do pau grosso, roliço e cheio de veias que Minho tinha.

— A-alfa, meu alfa — clamava, enfiando os dedinhos mais fundo e grunhindo ao não conseguir atingir o local exato.

Tentou acelerar seus movimentos e acrescentou o dedo indicador junto aos outros dois e só então, começou a sentir um trisco de alívio.

Realmente, somente um trisco. Pra conseguir aliviar toda aquela dor, provavelmente teria que enfiar os dez dedos.

Andar de Cima - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora