23. Enteada ⛓️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Desço do carro, me despedindo de Carol e vou em direção ao prédio de uma das empresas de Victor. Vou até uma secretária e digo que vim para uma reunião e rapidamente ela me reconhece, por saber que tenho mesmo uma reunião marcada. A secretária me manda subir para o 18° andar e vou em direção ao elevador.

Quando as portas do elevador se abrem, vejo se cara Victor conversando com a secretária do andar e quando percebe minha presença, me olha rapidamente, com uma expressão séria e volta a discutir com a moça. Me aproximo devagar dele, vendo que está bem irritado com alguma coisa.

— Sim, senhor, Sr. Castelli. Vou fazer isso já. — vejo a secretária se atrapalhar em sua mesa e ela logo sai, carregando um monte de papéis. Victor bufa, se virando pra mim.

— Problemas?

— Como sempre. — revirou os olhos. Ele ergueu a manga do terno, expondo seu relógio, que deve valer meu rim, de tão caro. — Vamos. Temos negócios a tratar. — balancei a cabeça e então segui ele, para onde seria a reunião.

Victor abre a porta de uma sala e me deixa entrar primeiro e em seguida entra, fechando a porta. Seu sócio, que já nos esperava sentado, se levanta e estende a mão para mim, para um cumprimento.

— Prazer. Me chamo James. Sou sócio do Sr. Castelli. — James se apresenta, apertando minha mão.

— Bárbara. — digo em tom educado.

— Vamos começar logo isso. — Victor se senta na cadeira da ponta e eu me sento na cadeira ao lado, ficando de frente para James.

....

— Já tratamos de tudo? — Victor pergunta a James.

— Sim, senhor.

— Então pode voltar para seu trabalho. Tenho que conversar com a Srta. Bittencourt. — Victor sorri pra mim e noto a malícia em seus lábios. Cumprimento James, me despedindo dele e então nos deixa sozinhos na sala.

— Sobre o que quer falar comigo, Sr. Castelli? — ele se levanta, vindo até mim e me senta na mesa, abrindo minhas pernas e ficando entre elas.

— Queria matar a saudade da minha mulher. — dou um sorriso, quando sua boca vai para meu pescoço e eu de imediato, coloco a mão em sua nuca, acariciando ela com o polegar.

Adorava quando ele me chamava assim. MINHA mulher. Eu realmente sua. E ele meu.

— Sentiu minha falta, é? — digo um pouco manhosa, apenas para provoca-lo.

— Nunca deixei de sentir. — sua boca começa a subir, beijando meu maxilar, até que cola sua boca na minha, mas sem me beijar. — E você? Sentiu minha falta?

— Todos os dias. — sorrimos e nos beijamos. Victor pressionou seu corpo no meu e apertou minha cintura, me fazendo soltar um gemido. Paro o beijo.

— Antes de qualquer coisa, se quiser continuar com isso, vai se resolver sozinho depois. — Victor fica confuso. — Estou naqueles dias. — faço uma careta e o vejo ainda confuso.

— Que dias?

— Mar vermelho? — falo, mais óbvio e ele permanece sem entender. Reviro os olhos. — Tô menstruada, Victor. — a decepção o atinge em cheio, fazendo ele soltar um gemido de frustração.

— Que merda. Logo hoje que eu queria comer você aqui? — solto uma risadinha, vendo a decepção em seus olhos.

— Que pena, não é mesmo? — lhe dou um selinho, como consolação. Victor se separa e então eu noto a excitação no meio das pernas.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora