𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓

67. Notícia ⛓️

━━ 𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐂𝐀𝐒𝐓𝐄𝐋𝐋𝐈

Ela realmente ficou puta comigo por causa de ontem. Eu não estava olhando para os seios  da mulher, que nem me lembrava o nome. Bárbara viu coisa onde não teve. Por que eu olharia os de outra mulher, sendo que tenho os seios da minha mulher para fazer o que quiser com eles? Bárbara enlouqueceu ontem. Depois que eu saí do banho, ela tinha dormido, então a discussão tinha acabado por alí. Mas assim que ela acordasse, a gente ia voltar nesse assunto, porque eu realmente não estava olhando para os seios de outra. Eu nem gosto de peito volumoso e cheio de silicone.

Estou faz alguns minutos acordado, de lado da cama, vendo minha esposa ciumenta dormir. Não entendi o ataque de ciúmes que deu nela ontem. Bárbara nunca agiu com tanto ciúmes daquele jeito. O máximo que ia fazer era mandar a mulher embora e ficar emburrada comigo, mas o fato de eu ter olhado para os seios da mulher — que na real eu não olhei — foi o necessário para ela ficar mais do que emburrada comigo.

Assim que a loira chegou perto meu, Arthur encarou ela e a ignorou, como se não se lembrasse dela e então a mulher puxou conversa comigo. Ela veio me agradecer pelo emprego que Joel lhe deu, me parabenizou pelo meu casamento e outras demais coisas, porque já tinhamos conversado algumas vezes, antes de Bárbara aparecer de novo na minha vida. A moça era ficante de Arthur, que não demorou muito para descarta-la. Eu não tinha nada contra a mulher, então não achei que fosse algo grave conversar com ela. Arthur me avisou que Bárbara ia ficar com ciúmes se caso me visse conversando com outra e dito e feito.

Maldita boca dele.

Quando a loira estava me contando que estava namorando, ela me mostrou a aliança no dedo, sem maldade e sem segundas intenções pra cima de mim, mas Bárbara deduziu que eu estava olhando para os seios da mulher, quando na verdade eu só tinha olhado para o anel em seu dedo. Assim que vi a cara que Bárbara fazia pra mim e para a cena de mim e da loira, pensei que o que Arthur tinha falado, que ela acharia ruim e de eu estar conversando com outra mulher, tinha acontecido. Não tinha me importado de estar conversando com ela, porque a loira era simpática, mesmo tendo um corpo bonito e com silicone, então não pesou minha consciência, até eu ver a cara que Bárbara fazia pra mim.

Fiquei sem entender o motivo de tanto ciúmes dela, mas tentei ser paciente em explicar, sem me estressar com suas provocações. E acho que ela foi dormir, ainda puta comigo por conta do acontecido. Pisquei, vendo ela acordando. Ela gemeu preguiçosa, o que meu pau entendeu em outro sentido e se esticou na cama, soltando outro gemido por fim. Seus bicos dos seios estavam marcando a camisola fina de cetim, o que me deixou saciado por eles.

— Bom dia, ciumenta. — ela até então sorriu pra mim, mas logo fechou o sorriso.

— Não fala comigo. — se virou, ficando de costas para mim. — Vai olhar para os peitos da outra. — passei meu braço por sua cintura e a puxei para perto de mim. — Sai. — ela resmungou, tentando se livrar de mim.

— Acho que devemos parar onde terminamos ontem à noite. — falei a ela, com a voz dura.

— Não quero falar mais sobre isso.

— Mas eu quero. — fiquei cima dela, me fechou a cara quando fiquei de frente para seu rosto. — Eu não olhei para os seios dela, Bárbara. Eu já expliquei a história. Eu. Não. Olhei. Para. Os. Seios. Dela.

— Mas deixou que ela tocase em você.

— Não complica mais as coisas, Bárbara. — falei, de jeito cansado, tendo que aguentar sua marrentice e sua implicância com o assunto de ontem. — Quantas vezes tenho que dizer que eu olhei para os seios dela? Será que dá para deixar esse ciúmes todo de lado e acreditar em mim?